Amanhecer — Pablo.Abri os olhos e mal consegui provar que estava vendendo... Alexia estava lá, na minha cama.Coloquei o cabelo de lado e beijei suas costas e subi no ombro e pescar.De madrugada foi inacreditável, ou o que aconteceu aqui foi inacreditável, tive vontade de lutar para ver se era verdade.Aquela mulher perfeita, em todos os sentidos, porque agora ela podia dizer isso, em todos os sentidos, porque o que acontecia aqui era diferente de todos, parece que as pessoas eram uma só, era uma harmonia que eu não havia sentido antes com os outros.Parece que estou realmente ligado a essa mulher, agora, depois que você está dentro de nossos braços.Eu só queria ficar observando a perfeição daquele corpo, daquelas curvas, dos cabelos negros, da forma serena que ela dormia, seu cheiro que me deixava louco, eu só queria beija-lá e passar o meu nariz na sua pele pra sentir, eu só queria abraçar ela e prender nos meus braços, sentir seu corpo bem colado no meu, eu nunca fiz isso com mu
3 dias depois... Alexia.Naquela manhã eu acordei decidi fazer ou aquilo estava certo, mais ou meu coração estava sangrando, vim aqui tomar uma decisão e tinha que fazer, igual doa.Depois de toda a história que o Leandro me contou, ele não teve coragem de dizer nada do que havia acontecido entre mim e o Pablo para ele, não podia, não apoiaria. Decidi acabar com essa paixão, enterrar, decidi que não vou acabar como o Leandro, vamos nos casar, vamos construir nossa família, ou nosso futuro, não podemos acabar com esse sonho, com tudo que construímos aqui, eu não podia abrir mão dele para agir como meu irmão, seria a maior traição do mundo, bastava o que acontecia entre nós, eu me sentia a pior mulher do mundo terra, mas eu estava disposto a consertar tudo, eu ainda gostava dele.Conversamos sobre muitas coisas, ele me explicou tudo, sobre aquele negócio do pai dele, ele não se envolveu em nada, e ele não sabia dizer porque não era assunto dele, ele nunca quis envolva-se como a irmã de
Paulo Acertei meu telefone fixo de casa e fiquei com a Kathe, pedi pra ela ver e assim que ela chegou eu já bater com força achando a parede e beijando-a com certa agressividade, fui puxando a roupa dela e minha também e logo somos Sem sofá na sala negociando feito loucos como antes.Vou mostrar a Alexia que ninguém vai me fazer ser um idiota apaixonado novamente.Depois do que rolou entre mim e Kathe, não ficou um sofá e eu fui enfiar cerveja na geladeira.— Nossa, você estava tão agressivo agora, ou o que aconteceu? ela perguntou.— Não sei do que você gosta? Perguntei abrindo uma cerveja.— Sim, eu gosto muito, mas parece que aconteceu alguma coisa, você está tenso... diga a ela.— Impressão sua… eu disse bebendo um gol não gargalo mesmo.Ou telefone para casa tocou, atendi e era Graziela.— Pablo, ou o que aconteceu com seu celular? ela perguntou.— Tive um problema ele, amanhã compro outro… digo.— Certo… preciso conversar com você amanhã bem cedo, são assuntos que te interessam
Um mês depois… Alexia.Eu resolvi ficar com o Leandro em Londres, eu acabei recusando todas as propostas de trabalho no Brasil e fiquei um mês com ele… foi um mês bem difícil, não tinha um só dia em que eu não me sentisse culpada por tudo que aconteceu, e também não tinha um só dia em que eu não pensasse nele.Em momentos que estou sozinha, eu vejo flashes daquele sorriso, daqueles olhos, do olhar penetrante e sexy, do sorriso de lado, da voz dele me chamando… " Baby"... Eu podia ouvir! O cheiro dele, os lábios dele, eu estava enlouquecendo só de lembrar.Toda noite, quando o Leandro queria algo a mais, eu fazia de tudo pra não pensar naquela noite perfeita que eu passei, mas não dava, não que fosse igual, não era, ninguém nunca me fez sentir o que ele fez, mas eu não conseguia deixar de lembrar.Mas isso só podia mesmo ficar nas minhas lembranças.Leandro decidiu que iríamos voltar ao Brasil, já que as coisas aqui estavam indo muito bem, meu pai já havia voltado e agora nós voltaría
Pablo — O que você tem querido, mal tocou na comida… disse Graziela e eu despertei do transe. — Hã, que? Ah, não, estou sem fome… eu disse. — Pablo… porque você não me diz o que sente? Eu poderia jurar que sei o que é, mas você precisa assumir isso… disse ela. — Do que você tá falando coroa? Perguntei. — Hei, sabe que não gosto que me chama assim… disse a brava e eu ri. — Desculpa, era só pra mudar de assunto… eu disse. — Ah Pablo, está na sua cara, quem te conhece como eu, sabe do que eu tô falando… disse ela. — Ninguém me conhece como você Graziela, você é como… a mãe que eu não tive… eu disse. — Embora você não me conte nada que se passa no seu coração, não é? Que belo filho eu tenho! Disse ela e eu ri. — São coisas que eu odeio sentir e luto com elas todos os dias, coisas que eu não quero que voltem, por isso eu não fico falando… eu disse. — Coisas que você deveria por pra fora, isso sim, senão vão acabar te matando… disse ela. — Me matando? Eu vivi a vida inteira escon
Pablo.— Você vai ficar tão lindo no terno que vamos comprar querido, esse coquetel hoje a noite vai nos render muitos clientes, quero que você com seu porte e a sua inteligência, surpreenda eles… disse Graziela enquanto entrávamos em uma loja bem fina e bem conhecida.— E precisa disso tudo mesmo? Precisa gastar mais de 1.000 reais em um terno? Perguntei olhando alguns nos cabides e reparando nos preços, claro.— Ah, deixa disso, dinheiro você tem de sobra… vem, vamos escolher… disse ela olhando alguns do outro lado da loja.Uma atendente veio e ficou conversando com ela e mostrando alguns.Fui andando pela loja e olhando as outras coisas, era tão grande, tinha vestidos de festa e de casamento também… ao fundo haviam umas pessoas falando, algumas mulheres, me aproximei discretamente e fiquei no canto olhando escondido, e engoli seco quando vi quem estava ali.— Alexia… eu sussurrei.Ela estava de frente pra um espelho, vestida de noiva, e o vestido era muito bonito, ela estava perfei
Pablo Eu evitei encontrar com ela todo esse tempo, e eu me limitei a falar poucas palavras quando a visse, mas hoje quando fui a aquele bar, eu realmente não achei que ela estivesse ali… Eu estava no camarote como alguns amigos empresários, estávamos comemorando pois eu iria com eles na viagem, eu já havia decido.Me debrucei na grade com a minha garrafa de cerveja e fiquei observando a pista, e então aquela mesma música começou a tocar, aquela que dançamos juntos e que, despertou a paixão que sentimos.E quando olhei no meio, lá estava ela… dançando, sozinha entres as pessoas que pulavam ao seu redor, como naquela vez, todos se movimentavam ao som da música, mas ela só se balançava e deslizava as mãos pelo corpo, eu não pude acreditar, fiquei paralisado olhando, coloquei a minha cerveja sobre a mesa e desci dizendo que ia ao banheiro, passei entre as pessoas indo até onde ela estava e quando parei atrás dela, fiquei observando, e tomei coragem pra pegar em sua cintura e a puxar pra
Alexia Respirei fundo, tinha que ser forte naquele momento, tinha que fazer ou estava certo, não desistiria agora, nem aqui e nem agora.Olhei para todos nós que estávamos esperando você entrar, olheiro ou Leandro que já parecia preocupado com a demora, olhe para mim porque eu não entendia o que estava acontecendo.E eu pensei que não Pablo, e essas palavras vão ficar para sempre no meu coração, mas eu tenho que continuar.Sorri e pude passear meu pai, e começamos a entrar na igreja, assim que a marcha nupcial estava marcada. Ele estava passando por cima de tudo o que estava sentindo, para tentar a vida que um dia ele sonhou em ser como o Leandro, esperamos tanto por ele, fizemos incontáveis tiros, ficamos tão felizes, foram coisas que era pecado jogar por assim não fazer nada, e espero que, não me arrependo de ser melhor ou pior para todos nós. A começar e foi linda, todos vão se emocionar e também, trocamos nossas alianças e nos projetamos sim. E saímos da igreja de braços dad