Voltando para o mundo real

As coisas não estavam tão perfeitas quanto eu imaginava. No dia seguinte, quando eram seis horas da manhã ainda escuro, a casa do meu pai estava cercada pela polícia pedindo para meu pai me entregar. Eles estavam acusando me de assassinato!

— Como assim? Eu sendo acusada de assassinato?

— Temos mandado de prisão assinado pelo juiz da cidade, portanto peço que a sua filha se entregue por espontânea vontade. — Meu Deus, o que está acontecendo na minha vida? Eu sendo acusada de um crime que não cometi? Que crime eu poderia ter cometido? Meu pai ficou desesperado sem entender o que estava acontecendo, com tantas viaturas cercando a nossa casa como se eu fosse uma bandida perigosa? Meu pai leu o mandado assinado pelo juiz que nem o meu pai sabia quem era o juiz, como ele podia duvidar? Eu era um perigo para a sociedade.

— Quem a minha filha assassinou? — Um dos policiais mostrou as fotografias do estacionamento do shopping e dos seguranças morto