— Lucy... A voz de Taylor faz Sarah estremecer no lugar levando a mão a boca para abafar qualquer som.— Oi querido, por que veio eu disse que não precisava se preocupar.— O que está sentindo.— Nada, somente um enjoo, nada demais nessa fase.— Você quer ir para casa.Lucy fala sorrindo e vendo a preocupação em que Taylor estava.— Não precisa amor, preciso somente passar um pouco de água na minha nuca e pegar um pouco de ar.As vozes começam a ficar longe e Sarah solta o ar quando ouve a porta fechando.Ela abre a porta bem devagar, sai e vê que não há mais ninguém ali, volta a se olhar no espelho e explode quebrando o mesmo com sua bolsa.Ela não grita e nem enlouquece,apenas fica se olhando no espelho quebrado mostrando suas mil faces refletidas.Então, a mulher estava grávida, ela deu a Taylor o filho que ele tanto quis e que ela nunca pode dar, ela está tendo a felicidade que um dia Sarah sonhou em ter.Após um tempo ali, ela retorna para sua mesa, sabe o que Sarah notou após se
Mal amanheceu o dia e Sarah estava de pé, ela sabe quem pode lhe responder todas as suas perguntas.Sua mãe ainda dormia quando saiu, ela tinha dificuldade para se locomover sozinha,mas movida pela raiva, ódio e vontade de saber a verdade a fez chegar no local que queria.A porta da sala de visitas se abre e Tomás aparece, antes ele era altivo, bonito, boa pinta, hoje estava magro e decadente, ele ficou surpreso com a visita.— De todos nesse mundo jamais imaginei te ver aqui.— Quero respostas papai e só você pode me dar.Tomás se senta na cadeira e um dos guardas o algema a mesa, Sarah observa tudo.— Que tipo de respostas você quer, não tenho dinheiro, nem mesmo escondido, não tenho...— Cale-se e me escuta primeiro.Ela interrompe o seu pai, que se cala e a olha com raiva, Sarah não foi ao seu julgamento, não o visitou nesses dois anos e agora o que quer.— Quero saber quem é a mulher que está com Taylor, sei que você tem contatos lá fora e sei que sabe quem é, me fale logo.Tomás
Há dois anos atrás a vida de Lucy mudou novamente, ela reencontrou Taylor em um hospital da cidade após ele ter atropelado Cat.Quem diria que isso poderia acontecer, será mesmo que o destino consegue brincar assim com todo o mundo.Ela pensou quando o jatinho da família pousava no aeroporto local, o prefeito Nassif estava os esperando, pois hoje seria um dia importante para todos.— Bom dia... Ele fala todo alegre e pomposo, quando Taylor sai na frente, ele quer ver a reação do prefeito quando Lucy e Cat descer, para assim saber se poderá continuar com a fábrica na cidade.Como assim... Mas a fábrica está pronta, funcionários foram contratados, urbanismo, tudo pronto, como assim ela talvez não deixará a fábrica no local.Tudo dependerá do que o prefeito fará, sua atitude para com sua mulher e filha, Taylor não deixará uma fábrica no local onde pessoas que ele ama não são bem tratadas.— Prefeito... Os dois se cumprimentam.— Seja bem-vindo senhor Salastiel mais uma vez em nossa peque
A inauguração da S&S têxtil contará com muitos funcionários, várias famílias de Cedar Hill, e das cidades vizinhas serão beneficiadas com emprego e dignidade, Lucy estava realmente feliz por ter acompanhado tudo, suas instruções, sua forma como lidou com o projeto ajudou tanto jovens, quanto pessoas experientes para cargos na fábrica, fora que Taylor contará coma logística da Pensilvânia para suas novas rotas comerciais.O local estava bastante iluminado e cheio de pessoas, muitos estavam ali para ver o progresso e muitos estavam ali para ver se era verdade que Lucy não era Alana.Prefeito Nassif e senhora Nassif estavam elegantes, já que seus nomes e rostos iriam sair na primeira capa de revistas e jornais do estado.Prefeitos de outras cidades, senadores e até o governador está presente, muitos cidadãos e cidadãs também formavam a comitiva que veio para ver a nova fábrica.Assim que o carro de Taylor para na entrada a banda marcial infantil do colégio San Conrad começa a tocar, Cat
— Alana.... Uma voz chama por ela, a fazendo olhar para trás.— Regina.. Lucy sorri ao falar com a mãe da Duda.Lucy que estava sentada se levanta para abraçar a amiga.— Como você está bonita.— Obrigada... E você como está... Como Duda está ainda não consegui falar com ela.— Está bem, depois que Reginaldo morreu muita coisa vem acontecendo.Lucy a puxa para sentar, Regina estava sentida pela morte do marido.— Me desculpa noite não ter vindo, eu estava fora do país e não pude vir.— Eu imaginei, mas recebi as suas flores e seu cartão Alana.— Lucy, eu me chamo Lucy, Alana era um nome do qual tive que usar para me esconder de pessoas mais intencionados.— Nossa, não imaginava que isso estava acontecendo. Regina fala.— Se precisar de qualquer coisa me fale, Cat disse que está trabalhando na prefeitura fico muito feliz.— Era opção, ou morrer de fome, Reginaldo me deixou algumas dívidas, nossa casa era parcelada, o carro, tive que me virar para não perder tudo.Regina dizia e Lucy se
Algumas horas antes, um carro preto chega na cidade, ele era comum,mas não se parecia em nada com o dos moradores locais, no banco detrás estava Sarah com nojo da pitoresca cidade de Cedar Hill.Nas suas mãos estava um número ao qual ela ligou, a pessoa do outro lado disse que se encontraria com ela em uma hora passou o endereço e Sarah que estava em um carro de aplicativo foi ao seu encontro.— Olá.— Você é a pessoa que vai me vingar.A pessoa pergunta para Sarah.— O quanto você odeia Lucy.— Numa escala de dez, posso dizer que onze não basta, ela mandou matar o meu marido, a minha filha entrou em depressão por que viu o pai ser levado da porta de casa, antes dele sumir para sempre me disse que tinha ajudado seu pai a achar ela e que sabia que morreria já que seu pai foi para a cadeia.— E o quanto está disposta em me ajudar.— No que for preciso, seu pai me mandou dinheiro e pude quitar as dívidas que Reginaldo me deixou.— Papai sabe que pode contar com sua ajuda então fico tranqu
Taylor olha para as ruas da cidade e sorri, mas seu sorriso não era bonito, feliz ou alegre era sombrio e Luca que estava sentado no banco do passageiro a frente ficou espantado com o que viu, por mais que estivesse acostumado a ver gente morta, ou sangue sabia que o destino de Sarah seria pior que qualquer coisa que já viu. O carro para na frente da antiga casa de Lucy, um carro preto estava estacionado na esquina, Taylor abriu a porta do carro com força, se Sarah fazia questão de ser aqui ela sabia que iria morrer, dentro o coração de Taylor batia forte.— Eu entro na frente. Luca fala, mas Taylor intervém.— Não, eu entro, se prepara para tirar Lucy daqui, leve ela e Cat para Lancaster.— Mas Taylor... Ele fala, mas ao virar o rosto notou que Taylor tinha os olhos escuros, negros como a noite, ali já não estava mais um homem e sim uma sombra escura e fria capaz de matar ou morrer pela mulher que ama.Ao abrir a porta a viu em pé na frente de Lucy, Sarah estava com as muletas na su
— Nããããooo, seu desgraçado....Ela tenta se levantar mais é impossível.— Você queria matar minha mulher, queria demais Sarah, eu te ajudei de todas as formas,mas você simplesmente esqueceu quem sou, você achou que seria bonzinho com você....Ele vai até Sarah, ela parecia folha de papel ao ser puxada para cima, a joga na cadeira onde Lucy estava há pouco tempo.— Sabe, tenho que te dar os parabéns, você conseguiu se esgueirar feito uma cobra atrás de nós, mas como sempre te peguei na porta do hospital, sabia que você estava aprontando e me enganou mentindo que estava em casa, sua mãe infelizmente não estará mais aqui para te ajudar, nem agora e nem nunca.Sarah olha para ele e grita.— Seu desgraçado, o que fez com ela.Outro barulho e Sarah olha para trás, o corpo de Penélope é jogado ao lado de Tomás.Sarah chora, sua mãe não teve culpa, ela sempre a fez desistir de todo esse plano, viver a sua vida, talvez se casar novamente e ser feliz, ela só a ajudando fingiu ser ela para que T