A alvorada vista de dentro de um avião é incrivelmente um espetáculo que todos deveriam presenciar.Era isso que Lucy pensou quando viu o sol despontando no horizonte.A viagem havia sido muito agradável, após Taylor voltar do quarto ele agiu como se nada estivesse acontecendo, Cat e ele brincaram, conversaram, contaram coisas um para o outro, Cat contou que queria ser professora, que amava a tia Lili e que achava muito bonito como ela ensinava, Taylor contou que estudou números e ele era ótimo nisso e ensinou para Cat algumas coisas, ela ficou muito feliz e encantada, os dois tiveram momentos de descontração e felicidades partilhando de momentos, Lucy sorria era a única coisa que ela fazia, Larissa estava o tempo todo no telefone, falava, falava e falava, algumas coisas Lucy entendia e sabia que algo grande estava acontecendo e que assim que pousarem ela terá uma grande conversa com Taylor.— Bom dia... Taylor deixa um beijo na cabeça de Lucy que se assusta com isso.— Bom dia, volt
Quando o carro de Taylor para na frente dos portões da casa, Lucy não acredita no que vê, ela abre e fecha a boca inúmeras vezes.— Uaaaauuuuu, a casa do tio Taylor é grandona... Cat fala e Taylor olha para ela sorrindo.— Sua casa Cat, essa casa é sua e da sua mãe.Cat olha para a mãe que apenas observava enquanto o carro entrava portão adentro, era enorme e linda, do lado de fora via que havia feito uma reforma, nas escadas na entrada havia uma rampa de acessibilidade, o carro para perto dessa rampa e logo o motorista vem para abrir a porta, Larissa havia ficado em outro carro com as malas e Taylor desce, tudo era adaptável para Cat, desde o avião até o carro, Taylor quer que Cat tenha tudo que a tecnologia posso oferecer.Ele estende a mão na direção de Lucy que pega e aperta, ela estava brava com ele queria ter ficado na parte baixa da cidade, invisível aos olhos de todos, mas aqui nessa mansão e cercada de funcionários ela não estava.Enquanto o motorista ajuda Cat a sair do car
— Estou chata né.Lucy fala assim que Taylor a leva para o quarto.— Um pouco.Lucy para ao ver a grandiosidade do quarto.— Taylor...— Eu exagerei né, mas queria oferecer a vocês tudo que foi tirado de vocês, quero que sinta feliz aqui, se não estiver gostando posso contra a minha vontade arrumar uma casa para vocês no baixo bairro.— Ok, é muito grande, tudo isso, mas eu fico feliz que tenha pensado em cada detalhe, aquele elevador na sala me impressionou.Lucy fala fazendo Taylor ri.— Haha, eu pedi para alguns amigos fazerem isso em tempo recorde.— Agradeça a eles por mim.Lucy entra e vê uma enorme cama no meio do quarto três portas e cada uma levava a um closet e um banheiro.— Vamos tomar um banho e descansar.— Mas e a Cat, ela poderá precisar de mim.— Narcisa estará com ela e se precisar virá até nós, ela foi muito bem recomendada pelo irmão da Larissa que faz parte do exército.— Ok, preciso relaxar estou tão tensa com tantas coisas.— Eu sei meu amor.Taylor vai até Lucy
— Como assim? Ela só caiu um lance de quinze degraus não foi nada grandioso.Tomás gritava pelo consultório do médico que estava atendendo Sarah.— Senhor, não é a altura, ela poderia ter caído dessa cadeira, mas sim, como ela caiu, ela deve ter batido a nuca em algum dos degraus e assim teve a ruptura da medular.— Não, isso não pode estar acontecendo. Tomás fala e olha para a esposa.— A culpa é sua por não saber ensinar a sua filha direito, ela tinha uma única serventia e agora não presta para nada.Helen olha para o marido e a amargura invade o seu coração, se não fosse a ganância dos dois nada disso estaria acontecendo.— Como ousa a falar comigo assim, foi sua culpa...— Por favor, mantenham a calma por favor... O médico interrompe os dois falando.— Doutor, há alguma possibilidade dela voltar a andar, Sarah é nova ainda tem uma vida pela frente.— Olha, eu já vi sim alguns casos onde o paciente faz todo o processo de fisioterapia, acompanhado por muito esforço e fora a de vonta
— Eu quero aprender a andar de cavalo.Essas palavras deixaram Taylor e Lucy surpresos.— Como assim Cat. Lucy perguntou.— Eu vi mamãe na internet, que tem um cavalo que ensina crianças paraplégicas a andar de cavalo.— Filha agora não é uma boa hora para isso, que tal fazer algum bolo e cantar parabéns.Cat ia esboçar um sorriso fraco e triste quando Taylor fala.— Você quer isso princesa...Ela balança a cabeça em afirmativo assim que ouve essas palavras.Taylor pega seu telefone e manda uma mensagem para Larissa, que atende ao seu pedido na hora.— Pronto, mandei trazer um cavalo para que você aprenda a andar.Cat arregala os olhos e fica surpresa.— Ebbbbbaaa...— E o que mais você quer.Ela olha para Taylor que estava sentado de um lado da sala e sua mãe que estava sentada em outro sofá, seu coração acelerou e sua mente viajou para o mundo de Cat, nele ela queria que os dois ficassem juntos, como uma família, ela queria que Taylor fosse seu pai e namorasse a sua mãe.— Só isso
Assim que Cat desceu acompanhada por Narcisa ela viu o bolo e a mesa decorada, foi assim por muito tempo, ela e a mãe somente, as vezes a Duda ia escondida do pai, mas nenhum outro coleguinha da escola ia, ela lembra que uma vez a sua mãe fez uma linda festa com tema de borboletas ela estava muito feliz entregou convites para todos os alunos da escola, mas no final era somente ela e a mãe, Cat ficou tristeza por dias, como as crianças poderiam ser assim, mas ela ouviu sem Lucy saber quando Lana falou que os pais eram preconceituosos, essa palavra tão grande e tão feia, ela procurou na internet o significado e descobriu que os adultos são maus...— Parabéns.... Lucy começou a cantar e bater palmas, Taylor meio sem jeito acompanhou, os empregados curiosos chegavam na sala e jantar para verem o que estava acontecendo, Lucy sorria e com a mão começava a chamar todos para acompanhar na música e palmas, no fim, a sala estava cheia de pessoas, Larissa havia chegado para trazer o presente par
O dia estava sendo de festa, o céu estava maravilhoso com um sol muito bonito e poucas nuvens, Cat já havia andado a cavalo, seu maior sonho, já tinha brincado com alguns presentes que Taylor havia dado, se não fosse por Lucy ele teria mandado trazer a loja toda,mas se contentou com o que já havia comprado e colocado no quarto de brinquedos que fez para Cat, agora eles estavam na piscina, isso era ótimo, Cat ficava em um apoio no peito de Taylor, ele afundava e voltava fazendo ela rir tanto que até contagiava quem estava ao seu redor.— Crianças são bênçãos mesmo né senhora. Narcisa com sua simplicidade falava para Lucy que acabara de chegar do banheiro.— É sim Narcisa, a senhora tem filhos.— Tenho dois senhora, mas já estão grandes, cada um seguiu o seu rumo, meu mais velho está servindo o exército e o mais novo está fazendo faculdade em TI para o exército.— E o seu marido. Lucy perguntou.— Joffrey infelizmente ficou no Afeganistão senhora, nosso orgulho.Lucy entendeu o que ela
As palavras de Cat pegaram Taylor de surpresa, ele havia ensaiado o dia todo para dizer, mas não achou a hora certa.— Por quê seu pai era imaturo demais, mimando demais e idiota demais para saber de sua existência Cat.Taylor falou e olhou para a filha que tentava processar o que ele estava falando.Ele foi até a cama, sentou-se e olhou para ela.— Sabe Cat, eu jamais poderei remediar o tempo que perdi longe de você e da sua mãe, na época eu não tinha maturidade para saber como era ser um pai, como era ter uma filha, eu não podia ter um pessoa sem que eu fosse usado para algo.Cat olhou para Taylor e para a mãe que estava em silêncio os observando, ela era esperta, inteligente, mas o que Taylor estava falando era algo que ela não compreendia.— Tio Taylor o senhor também tem filhos.— Tenho, uma menina linda que me fez enxergar com outros olhos a vida, uma menina esperta, inteligente que o destino me fez conhecer.— Ela pode ser minha amiga.Taylor ri disso, era complicado falar para