Lágrimas brotaram em seus olhos quando Lucas disse "Irene".

"Você ainda se lembra dela?", perguntou ela.

"Ela era minha empregada, então, é claro, eu me lembro dela. Parece que você a conhecia", disse Lucas.

Ela assentiu com a cabeça. "Eu já a vi antes."

"É só isso?"

Ela hesitou e acrescentou: "Nós nos falávamos também."

"Você é meio parecida com ela. Ela também gostava de trabalhar."

Ivy começou a rir.

"Mas, fora isso, vocês duas são diferentes", disse Lucas. "Tenho certeza de que você vem de uma família abastada porque você sempre sorri. Ela era pobre e não tinha nem mesmo roupas decentes. Ela não ria tanto quanto você."

Ao ouvir as palavras de Lucas, Ivy sentiu um nó na garganta, pois não conseguia nem se lembrar de como costumava rir.

"Ela deve estar emocionada por você se lembrar tanto dela", respondeu Ivy.

"Ela está morta. Você não sabia?" Disse Lucas.

"Talvez ela não esteja morta; ela pode apenas ter ido para outro lugar", sugeriu Ivy.

"Ela está morta. Não precisa me consolar."