Rosa...Eu estava no escritório do meu advogado esperando Armando aparecer. Eu realmente esperava que hoje a gente finalmente resolvesse isso. Eu estava cansada de esperar. Não sei por que ele sempre adia tudo. Quer dizer, não foi isso que ele quis?A porta se abriu, revelando Armando e seu advogado. O homem que um dia eu amei com todo o meu coração olhou direto pra mim ao entrar. Ele vestia um terno branco, assim como o advogado.Ele não tirou os olhos de mim enquanto se sentava à minha frente. Ninguém disse uma palavra, o que me deixou desconfortável. Tudo o que eu quero é que ele assine esses malditos papéis e acabe logo com isso.— Precisamos conversar. — Disse Armando, tentando pegar minha mão que estava sobre a mesa, mas eu rapidamente a afastei. Eu não queria que ele me tocasse de novo.— Onde você está, Rosa? — Perguntou ele, me encarando.Peguei minha bolsa e tirei o anel de dentro, colocando-o sobre a mesa.— Aqui, pode ficar com isso. Depois de hoje, eu não sou mais sua espo
Rosa...— Não acredito que aquele desgraçado quer dinheiro antes de finalizar o divórcio. Quem ele pensa que é? Foi ele quem pediu o divórcio, não eu. Foi ele quem me traiu. Você acredita que ele ainda tinha fotos minhas beijando o Ashton no meu apartamento? — Resmunguei, frustrada, enquanto contava para as outras o que tinha acontecido.— Ele parece um babaca. O que o seu advogado disse? — Perguntou Darana.— Disse que o Armando pode me processar. Tipo... foi ele quem me traiu, não eu. Como é que eu vou pagar essa grana toda?As três trocaram olhares, como se estivessem se comunicando sem palavras. Elas assentiram e olharam de volta para mim.— A gente vai te ajudar. — Disse Brigitta, e as outras duas concordaram com a cabeça.Balancei a cabeça.— Não, não, eu nunca vou deixar vocês pagarem pelo meu quase ex idiota. Essa briga é minha, e eu vou conseguir o dinheiro, aí vou enfiar na cara dele.— Rosa, a gente quer te ajudar. E além disso, você nunca vai conseguir juntar essa grana tod
Serenity...— Vá para o escritório dele agora. Você sabe o que fazer. Não estrague tudo. — A voz dele soava irritada ao telefone. Revirei os olhos.— Eu sei muito bem o que fazer. Não precisa me lembrar. — Esse babaca veio até mim pedindo ajuda e agora quer bancar o chefe.— Ótimo, quero que aquela vadia perca tudo.— Você já me disse isso. — Eu estava furiosa quando vi as fotos do meu marido com uma qualquerzinha. Fiquei possessa. Como ele teve a ousadia de seguir em frente? Ele era meu, só meu. Eu mataria aquela vaca por colocar os lábios no meu homem.Desliguei o telefone, sem me importar se ele queria continuar falando. Eu tenho vidas para arruinar. Uma vida, para ser exata.Caminhei até o carro que me esperava e entrei. Mal posso esperar para ver meu homem de novo. Já passou da hora, e desta vez eu não vou deixá-lo escapar. Só preciso jogar bem com as cartas que tenho.Meu motorista não parecia nada satisfeito quando paramos em frente à empresa de Ashton, mas sinceramente? Eu não
Serenity...— Rosa? — Ouço uma voz irritante vindo do escritório. Eu devia saber que aquela vadia ainda trabalhava pra ele.— Serenity, que porra você tá fazendo aqui? — Rosnou Brigitta, me olhando com ódio. O sentimento é mútuo, querida. Dei um sorriso irônico pros dois. Parece que a Senhorita Vagabunda arrumou uma amiguinha.— Ora, olha só quem o gato arrastou. O que eu faço com o meu marido não é da sua conta. — Aquela vadia sabe muito bem que Ashton ainda é meu marido, e eu não vou deixar ninguém tirar ele de mim.Brigitta passou por ela quando me aproximei.— É da minha conta sim, já que ele se divorciou da sua cara feia faz tempo.— Brigitta, acho que não é da sua conta; aliás, pode ir pro escritório dele, ele está, digamos assim... — Falei, fazendo parecer que eu tinha acabado de transar com Ashton, e olhei pra garota ruiva. — Feliz por eu estar de volta. — Com isso, me virei e fui embora.Eu sabia que ela ia direto pro escritório dele. Ela vai pensar que a gente pecou mesmo. Eu
Rosa...Assim que cheguei em casa, escorreguei pela porta e comecei a chorar. Soluços rasgavam meu peito enquanto eu pensava no que tinha acabado de acontecer. Como pude ser tão tola? Eu deveria saber.— Por quê? Por que comigo? O que eu fiz nessa vida pra merecer isso? — Gritei para o meu apartamento vazio.Achei que tínhamos algo especial. Achei que ele me amava, mas era tudo uma mentira. Será que ele disse aquilo só pra ir pra cama comigo?Dessa vez foi bem pior do que quando Armando pediu o divórcio. Eu literalmente senti meu coração sendo arrancado do peito.Eu nunca deveria ter deixado ele se aproximar de mim. Deveria ter lutado contra meus sentimentos com mais força. Mas no fim, achei que ele era diferente... só pra ter o chão puxado debaixo de mim.Decidi tomar um banho e tentar descansar. Não posso ficar sentada aqui o dia todo. Me levantei e senti minhas costas doendo pra caramba. Quanto tempo eu fiquei sentada assim? Olhei as horas e vi que já passava das cinco. Merda. Três
Rosa…Eu ainda estava parada na porta, em estado de choque, olhando para Ashton com os olhos arregalados. Não consegui dizer nada, ainda tentando me recuperar do susto. Como ele entrou no meu apartamento? Ashton estava de pé; seus olhos transbordavam raiva e seu maxilar estava travado.Qual é o problema dele, afinal?— Onde diabos você estava? — Ele repetiu, já que eu não tinha respondido da primeira vez.Quem ele pensa que é? Eu não sou namorada dele nem nada. Ele não tem o direito de me perguntar onde eu estive.Cruzei os braços sobre o peito e lancei um olhar furioso.— Por que você se importa com onde eu estive? Até onde eu sei, estou solteira e posso fazer o que quiser. Agora me diz, por que você está aqui no meu apartamento? — Se ele achou que eu ia me intimidar, estava muito enganado.— Eu estava morrendo de preocupação com você. Você não respondeu nenhuma das minhas ligações ou mensagens. — Ele rosnou, se aproximando de mim. — Onde você estava?— Eu vou e venho quando quiser. —
Rosa...Ofereci algo para ele beber, sentindo minha própria boca secar. Levantei e fui até a cozinha, onde enchi um copo com água. Quando me virei, ele estava atrás de mim. Ele me puxou para mais perto.Enlacei meus braços ao redor do pescoço dele. As mãos dele envolveram meus quadris. O beijo dele foi suave e terno, como se tivesse medo de me machucar, mas segundos depois ficou mais intenso, mais apaixonado. Ele me beijou com força e urgência, fazendo-me gemer.— Você é minha. — Ele rosnou ao se afastar.Meus olhos ainda estavam fechados enquanto eu aproveitava os lábios dele nos meus. Sem querer soltar, abri os olhos e o puxei de volta para mais um beijo. Ele tinha um gosto delicioso. Vi fogos de artifício explodirem enquanto nos beijávamos ali.Nos afastamos aos poucos, ofegantes, com as testas encostadas uma na outra. Fomos para o meu sofá e eu me sentei no colo dele. Ele me segurava forte, como se tivesse medo de que eu desaparecesse. Passei a língua pelos lábios. Minha boca estav
Ele empurra minha calcinha para o lado e começa a esfregar o dedo na minha pepeca, me fazendo desejá-lo ainda mais.Ele enfia um dedo dentro de mim, mas eu quero mais.— Ah, porra, Ashton. Eu preciso de mais. — Eu gemo. Nunca tinha feito isso antes.Ele enfia outro dedo.— Isso, ah, porra. — Gemi quando ele começou a mover os dois dedos dentro de mim.— Rebola nos meus dedos, Amore. — Ele sussurra contra meu seio.Ele não precisou repetir. Comecei a me mover contra os dedos dele. Ele me olhava como se eu fosse o tesouro mais precioso que ele já teve. Meus olhos se reviravam enquanto eu continuava a me esfregar nos dedos dele, e eu podia sentir o orgasmo se aproximando. Me deixei levar, gemendo o nome dele quando o orgasmo me atingiu. Meu corpo estremeceu quando a onda de prazer me atravessou.Ashton lambeu meu gozo dos dedos.— Você tem um gosto delicioso, Amore. — Ele disse, e eu não consegui evitar o rubor que subiu ao meu rosto. Foi a primeira vez que fiz algo assim.Ele me pegou no