Alyssa
Não sei para onde vou, mas preciso me afastar o bastante para tentar esquecer aquela cena da minha melhor amiga e o meu ex namorado quase se beijando na minha cozinha quando entrei. Agora estou entendendo tudo, ela estava distante e toda estranha porque escondia esse segredinho, e o Lucien o que posso dizer? Eu quase acreditei que ele realmente pudesse querer uma reaproximação de mim, mas não né? Ele quer a minha amiga!
— Tá olhando o quê? Cuida da sua vida... - Essas pessoas não têm mais o que fazer... — MERDA! - Pisei em falso quase virando o meu pé na calçada.
Vou falar com a minha irmã, talvez eu fique mais calma. Paro em frente ao cemitério mais uma vez, até consigo ouvir um: Bem-v
Alyssa— Peguem a garota. - Sua voz assustadora me faz correr com mais velocidade.— SOCORRO! - Berro, mas as ruas estão vazias, onde foi parar todo mundo? Continuo correndo, e eles estão quase me alcançando.— Te peguei! - Sou surpreendida por um deles que me agarra pela cintura, me forçando ir com ele para um beco escuro.— Por favor me deixe ir. - Imploro e ele sorri mostrando seus dentes amarelados e o seu olhar de psicopata.— MORRA! - Ele grita enquanto aperta o meu pescoço com as duas mãos, sinto que vou perder os sentidos....
PierreConheci o Owen no laboratório no dia que fizemos o exame de DNA. Estou sorrindo e isso sempre acontece quando lembro, eu estava incrivelmente nervoso naquele dia, não ficava muito tempo parado no mesmo lugar, devo ter ligado umas 7 vezes para Emily, perguntando onde estavam, ela sempre dizia o mesmo: Estamos a caminho. Fiquei contando cada segundo, sempre olhava às horas pelo relógio do meu pulso.— Pierre. - Ouvi a voz dela e olhei para o lado, e não sei descrever o que senti ao ver o garoto, me aproximei dos dois.— Olá, você deve ser o famoso Owen. - Estendi a minha mão para cumprimentá-lo.— Oi. - Ele murmurou, parecia estar um pouco sem graça, apertou
Alyssa— Alyssa. - Ouço a voz da Lea, olho para trás e ela está vindo na minha direção. — Olha. - Ué, por que ela me entregou esse jornal? Olho pra ela e depois pro jornal. Luke? Deixo meus olhos semicerrados enquanto tento assimilar uma notícia que está nele. O que ele fez? Por que algemaram ele dessa forma? Olho bem para foto estampada na primeira página.— Isso aqui é mentira! - Comento, não faz sentido um homem que tem de tudo vender drogas.— Aly, mas no jornal diz com todas as letras, olha. - Ela pega o jornal das minhas mãos. —Bomba! Os boatos que logo começaram a se espelhar são realmente verdadeiros, o jovem Luke Martinez que é filho de uma das fam
Robert— Amor... - Digo ainda atordoado. Minha noiva está enfiando as unhas no pulso da Roxie. O que eu estava fazendo? Quando deixei ela me seduzir... Pierre estava certo, ela realmente sente algo por mim, mas é ilusão, não posso retribuir o amor dela. Preciso me manter calmo, não posso perder o controle, ela é apenas uma garota de 18 anos Robert, irmãzinha do seu melhor amigo, vou repetir pra mim mesmo, várias vezes pra nunca mais me deixar levar desse jeito.— Garota sempre desconfiei que você gostava do meu noivo. - Laura está furiosa, não para de sacudir o braço da Roxie.— Calma Laura, não aconteceu nada. - Digo me aproximando, não posso deixar que as duas briguem por minha causa.
GeorgeMeu domingo foi uma tortura, se fosse por mim nem trabalharia hoje. O pior é ouvir fofoquinhas aqui dentro da empresa sobre o meu filho e ter que engolir calado. Giro a poltrona onde estou sentado. Estou um pouco inquieto hoje porque estou preocupado com as vendas depois desse escândalo.— Titio!!! - Giro a poltrona novamente, não pode ser que essa maldita voltou, olho em direção a porta. — Cheguei, sentiu saudades? - Ela vai embora por bem ou por mal, me levanto e caminho até ela.— Quem te deixou entrar aqui? - Talvez ela vá embora se eu apertar mais um pouco o braço dela.— O senhor precisa se acalmar. Quer que eu peça um chá? - Maldita! Como ela
PierreEstou quase pronto, falta só eu vestir a camiseta e colocar os sapatos. Eu não posso esperar mais pela boa vontade do Robert em me procurar. Ele não atendeu as minhas ligações, simplesmente sumiu, e eu tenho que saber o que realmente aconteceu no sábado.— Achei. - Murmuro pegando o meu par de sapatos.— Desculpe senhor, pensei que o quarto estava vazio. - O quê? Ela entrou sem bater, e se eu estivesse pelado?— Não entre antes de bater, eu poderia estar pelado. - Falo irritado, e ela está sorrindo? Como assim... Por que ela está se aproximando tanto de mim? Franzo um pouco a testa.— Eu não
RoxieSinto que vou enlouquecer o Robert sumiu, verifiquei suas redes sociais e estão do mesmo jeito sem nenhuma novidade.— Vai aonde? Por que não está na empresa do seu pai? - Ouço a voz da minha mãe e caminho até a porta do quarto. Eu sei que isso é feio, mas eu preciso ser testemunha do que está acontecendo, pego na maçaneta e abro discretamente um pouco a porta pra espiar. É o meu irmão Pierre, coitado, nossa mãe não da folga pra ele, os dois estão irritados.— A senhora vai me tratar como um adolescente até quando? - Ele bufa enquanto passa as mãos no seu cabelo. — Não sou o meu irmão que é uma marionete. Eu não trabalho pro meu pai, tenh
Luke— Ela morreu? - Olho pra ela, não acredito que a minha prima perguntou isso, ela devia ter ficado em casa.— Mãe, como ela está? - Pierre pergunta enquanto nos aproximamos dos nossos pais. Robert que dirigiu o carro até o hospital, Pierre assim como eu, estamos preocupados e bem nervosos.— Estamos sem notícias. - Pego na mão da minha mãe e ela está fria.— Vai ficar tudo bem mãe. - Afirmo e ela me dá um tapinha no ombro direito.— Não entendo, como ela pegou o carro e ninguém percebeu que era ela. - Meu pai conhece muito bem ela, não sei porque ele está fingindo que