Manuela
Tomei um bom banho depois que Bernardo saiu e fui pra sala ficar com minhas pequenas… sentei com elas no sofá e ficamos assistindo tv… Meu celular tocou e eu atendi.
– Alô? Eu disse.
– Manu, é o Ben…
– Oi meu anjo, o que foi?
– Manu, acabei de ver Pedro e Isabela juntos em um restaurante, eles estavam brindando e pareciam comemorar alguma coisa, não me parecia que Pedro estava maltratando ela e também não me parecia que Isabela estava ali obrigada pois estava de muitos sorrisos.
– Que falsa Ben! Eu disse.
– Pois é, isso prova que Isabela está do lado de Pedro sim, mas se contarmos isso pro Bernardo ele vai dizer que ele a estava obrigando e tudo mais.
– Verdade, aquela cobra vai fingir pra ele e ele vai acreditar porque ele é um tonto, onde você
BernardoEu não sabia nem pra onde ir, eu não queria ir pra casa agora, eu estava muito atordoado, eu só queria descarregar toda essa raiva que tava dentro do mim, eu só queria sumir do mundo agora… Quando sai daquele restaurante peguei o carro e fui dirigindo sem rumo, não sabia nem pra onde eu estava indo, meu coração estava acelerado, eu estava tremendo e suando, de novo não, uma crise de novo não, eu me segurava pra não acontecer, mas estava muito difícil… estacionei o carro e desci, não sabia nem onde estava, só vi que era beira de uma praia que estava vazia, e em volta não tinha ninguém, era mesmo deserto.Caminhei até a praia e sentei na areia tentando me acalmar, tentando me controlar, mas eu não conseguia, comecei a chorar e chorar, só pensando em tudo que eu fiz de ruim, só pensando em todas as vezes que eu maltratei a minha Manu, sempre que eu tinha essas
ManuelaChegando em casa Benjamim me ajudou com Bernardo, levamos ele pro quarto, fui com ele tomar um banho, depois ele se deitou e dormiu novamente, e tudo isso ele fez em silêncio, não dizia uma só palavra, eu fiquei tão mal por isso, ele estava mesmo sofrendo, meu coração ficou muito apertado vendo-o assim, mas por enquanto vou deixar ele se recuperar e depois conversar com ele e saber melhor o que aconteceu.Voltei pra sala onde estava Ben com as meninas que já haviam acordado.– Então Manu, ele dormiu? Ben perguntou.– Sim, dormiu de novo, está tão cansado, o que será que houve Ben? Estou muito preocupada.– Não sei Manu… só saberemos quando ele acordar e contar.– Valeu viu Ben por ter vindo ficar com as meninas… eu disse.
Olá amores!As fãs de Manu e inimigas de Isabela irão adorar o capítulo, beeeijos! BernardoChegando na casa fui direto ao escritório, assim que entrei vi em minha mesa uma caixa, me aproximei e peguei a caixa nas mãos, abri a mesma e vi uma arma e um silenciador, na mesma hora me enchi de ódio, aquele maldito Luan, ele vai me pagar, eu não vou parar enquanto ele não me pagar tudo que ele está me obrigando a passar, agora não é só o Pedro na minha lista, mas ele também, se eles querem que eu seja um homem ruim vão se arrepender de dispersar em mim o Bernardo que estava adormecido na minha vida, eles não sabem do que sou capaz pra ter o que eu quero é o que eu quero agora é acabar com os dois e viver em paz com a minha família.P
Estava saindo da casa quando Pedro estava chegando.– Bernardo, meu sócio, quando tempo não conversamos… disse ele.– Acredite Pedro, pra mim é um alívio… eu disse.– Como sempre com o senso de humor ótimo não é? Vamos ao bar, quero saber como vai a minha casa, ou melhor, a nossa casa de luxo.– Sua casa, essa casa não é e nunca mais vai ser minha… eu disse.– Ok, como quiser, vamos… disse ele entrando e eu fui obrigado a voltar também, fomos até o bar e nos sentamos.– Já viu que Marisol está de volta? Ele disse.
BenjamimE eu pensando que iria passar o fim de semana de boa só nas baladas da vida, que nada, sobrou pra mim cuidar das anjinhas das minhas sobrinhas pro casalzinho ir pra “casa de praia” e “brincarem bastante” até não querer mais… sempre sobra pra mim, sempre… mas eu até gosto, minhas sobrinhas são espertas ao extremo, elas me deixam doidinho… Levei as suas lá pra casa, mas eu já sabia que elas iriam querer sair e fazer a farra na rua, bom, já que é isso então tá né, pelo menos vamos ver se essas gracinhas me descolam umas gatas com essa fofura toda que elas têm.Peguei as duas e fomos dar uma volta na praia, levei uma esteira para elas e uma cadeira pra mim, nos sentamos e elas ficaram brincando.– Titio Ben… disse Lívia…
BenjamimDaniela me levou até o quarto onde ela ficava, entramos e eu fiquei extremamente sem graça por ter aceito vir, eu não sou dessas caras que faz essas coisas, que só usam as mulheres e depois descartam, e também eu vim aqui mesmo pra fazer ciúmes na Marisol, mas Daniela era uma menina bonita, fiquei encantado por ela, mas não sei se podemos ter alguma coisa porque ela parece gostar dessa vida e eu não concordo nada com isso.– Só um minuto Benjamim, eu vou me trocar… disse Daniela.– Ok, eu espero… eu disse me sentando em uma poltrona.Minutos depois ela voltou vestindo só um roupão de seda.– Vem Benjamim… disse ela se sentando na cama.– Daniela, olha… eu disse me levantando e indo até ela, me sentei ao seu lado… eu… como vou dize
BernardoSaí um pouco do escritório e fui tomar um café… Não demorou muito para que Pedro chegasse na casa, estava rodeado dos seus homens, todos armados e revistando a casa toda.– Procurem em tudo! Qualquer coisa que acharem é uma pista! Disse ele aos homens.– O que aconteceu Pedro? Perguntei indo até o meio da sala.– Que bom que já chegou, ainda não sabe o que aconteceu? Pensei que você me daria uma resposta… disse ele.– Resposta? De que pergunta? Não faço idéia… eu disse.– Eu sei que você sabe… e você vai me dizer… disse ele e eu fiquei extremamente desconfiado.– Pedro, acabei de falar com os fornecedores e… dizia Isabela entrando na casa e quando me viu ficou imóvel me olhando.– Vocês dois podiam me dizer o que está acontecendo… eu disse na ma
BernardoCheguei ao casarão o mais rápido que eu pude, parei o carro e meu corpo estava tremendo, minha cabeça já latejava, encostei a cabeça no volante e respirava fundo, repetindo a mim mesmo que eu tinha que ser forte, que não podia ter uma crise agora, não agora, Manuela precisa de mim… abri o porta luvas e peguei alguns calmantes, engoli uns três mesmo sem água e peguei também minha arma… desci do carro e olhei em volta, não havia ninguém, coloquei a arma atrás das costas presa na calça… passei do portão que estava entreaberto e fui em direção ao casarão, entrei no mesmo e nada, não tinha ninguém… subi devagar as escadas e caminhei pelo corredor, tudo estava muito escuro, só a luz da Lua é que iluminava o lugar… caminhei até um dos quartos e quando entrei Manuela estava em um canto amarrada numa cadeira, amordaçada e vendada, caminhei até ela devagar para não fazer barulho.