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Capítulo 88. Armadilhas

As crianças voltaram sua atenção umas para as outras, com medo de serem descobertas porque, afinal de contas, diziam que as mães conheciam muito bem seus filhos.

—Não mamita, não ousaríamos, estamos muito felizes em tê—lo conosco", declarou Diego, beijando sua mãe na bochecha, e depois os outros três seguiram o exemplo.

Lia não estava convencida pelos beijos Judas de seus filhos, pensou ela, mas decidiu deixá—los em paz por enquanto, embora ela ficasse de olho neles, ela sabia o quão coniventes eles poderiam ser.

Cerca de vinte minutos depois eles chegaram à mansão de Marcos, que, como um cavalheiro, veio correndo e abriu a porta para ela, e ela não pôde deixar de sorrir para as atenções do homem.

"Vamos, Lia, você tem que ficar mais dura que a sopa de pato, senão o escorregadio vai te fazer comer da palma da mão dele", disse a si mesma mentalmente, mas imediatamente sua consciência começou a refutá—la.

"Por favor garota, você não pode assinar uma trégua, você sabe há quanto tempo não
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