Simone correu, correu e correu, mas mesmo assim chegou atrasada na escola, seus dias sem a presença de James estavam sendo um caos. Ela pensava em como uma pessoa poderia se apegar a outra em tão pouco tempo, de uma forma quase se tornando uma dependência.
- Tudo bem, Simone?
- Sim, professor. Trouxe autorização para poder entrar. Tome.
- Obrigado, sente-se em seu lugar.
Ela sentou e olhou para a classe ao lado, e ela continuava vazia. O tempo pareciam não passar, e Simone não via a hora de sair para ver James. O sinal bateu, ela enfiou suas coisas na mochila, levantou e saiu correndo, o que ela era normal, Simone não conhecia a palavra caminhar, menos ainda devagar... Chegou ao hospital, já passava do horário de visitas, mas nada que seu encantador sorriso não conseguisse convencer a enfermeira, que acabou a deixando entrar por alguns minutos.
- Como está?
- Bom dia, filha! Como está o seu colega?- Oi, mãe, bom dia! Ele está melhor volta para casa essa semana ainda.- A filha da senhora Ruiz está aí, você tem a ver com isso ou foi uma simples coincidência?- Eu não ia deixar de avisar quem precisava, né mãe? Imagina se ela chega morrer...- Credo, filha, que horror falar uma coisa dessas e com essa calma. Mas mudando de assunto, estou te achando bem abatida nos últimos dias, anda comendo pouco preciso saber de alguma coisa?- Está tudo bem, mãe, não precisa saber de nada.- Bom, sabe que se precisar conversar, eu estou aqui. Tenta ficar um pouco aqui na terra essa semana, você está sonhando demais ultimamente.- Mãe! Imagina é o príncipe Ki, por favor, né?Joana saiu do quarto de Simone e foi colocar algumas roupas para lavar, nisso, pensando d
- Qual a probabilidade dele aparecer?- Acho que nem um por cento...- Então o que estamos fazendo aqui, Simone?- Nossa, James. Pensei que minha companhia fosse suficiente para você ficar aqui comigo.- Não destorce as coisas, eu não estou falando da companhia e sim, o motivo de estarmos aqui.- Ele pode aparecer, James, ele pode aparece...- Eu não sei o que você faz para eu te acompanhar nas suas loucuras.- É meu amigo.- É claro... Que hora eles irão chegar?- A previsão da chegada do voo é em vinte e três minutos.- Se não vermos eles você irá pagar um sorvete.- Feito, e se vermos você paga!- Feito.Os dois ficaram ali por um tempo...- Ali, ali! Tem uma sorveteria ali.- Vocês tá bem feliz para quem irá pagar o sorvete.- É sorvete,
- Fala baixo, devem estar dormindo, é horário de silêncio!- Ai, James, estão todos na missa hoje...- Ah, esqueci disso, quando irão ao culto?- O papai falou, em começarmos a ir este final de semana e me deu a opção de escolher se quero ir sábado de noite ou domingo de manhã.- Vamos no sábado, tem o grupo de jovens. Irá ser legal!- Vou pensar, não quero mais compromisso do que já tenho. E quando irei ficar com meu príncipe?- Ai, eu deveria ser pago por ouvir essas coisas... Que horas a Jany vem?- Daqui a pouco, eu acho! Não estou conseguindo abrir essa droga!- Me dá a chave que eu tento.- Posso tocar a campainha, acho que as crianças estão em casa.- Eles não estão na escola?- Ah! Tinha esquecido dessa atividade hoje! Senta aqui na escada comigo, vou pens
Simone estava sentada no cordão da calçada em frente ao seu prédio, enquanto seus irmãos andavam de bicicleta. Ela estava lendo um livro, ao mesmo tempo em que cuidava de seus irmãos.- Meu avô disse que você gosta desses bolinhos.- Oi, Ronald. Gosto mesmo.- Eu gostei muito deste livro.- Estou apenas na metade, mas eu não gostei do namoro dos dois.- Não? Por quê?- Ele não é bom para ela.- Mas ele a ama.- Não, ele não ama! Ele gosta do que ela pode proporcionar a ele.- Nossa, que visão. Não enxerguei assim.- Claro que não. Sua visão é a mesma da maioria das pessoas. Que ele faz bem para ela. Porém, ninguém olha o lado dela, que vive crises por causa dos ciúmes dele, que ela não pode sair nem com suas amigas por causa dele. A alegação del
- Consegui uma coisa para nós... - O que? - Pega e abre. - James, é uma camiseta, cadê a Jany? AAAAAAAAAAAAAAAAH! Deus, é dele, eu vou morrer! Eu te amo! - Vai com calma Simone, a Jany já está vindo! - Oi, gente, aqui, mano! Ela já surtou? Devo ter perdido, olha a minha... - A minha é do melhor, e aqui está o complemento... - Aiaiaiaiai! Vou achar um lugar limpo para desmaiar! Vocês dois querem me matar! Sério? - O papai falou com os seus pais e nosso irmão irá nos levar! - O que está namorando a Su? - Claro que não, esse vai estar com a Su! - Que irmão, James? Ah! Você já tem dezoito... Mas tá valendo... - Engraçadinha! - Acho que não conseguirei me concentrar hoje! - Hoje? Eles assistiram a aula e Simone foi embora quase correndo. “Boa tarde, senhor Isso! Boa tarde, senhora aquilo! Como vai o senhor fulano?” E assim ela foi conversando com os conhecidos na rua.
James, Jany e Simone estavam na praça jogando vôlei enquanto os gêmeos brincavam nos brinquedos. A bola rolou para longe, os três se olharam e sentaram no chão de preguiça de irem buscar.- Eu não irei buscar desta vez.- Deixa que depois eu busco.- Isso, seja um cavalheiro.Simone deitou na grama, olhou para cima e suspirou.- O que foi? Não gosto desse olhar.- Estou me sentindo estranha. Sabe aquela fraqueza?- Sei, você não está bem?- Não sei te responder. Acho que irei embora. Vou chamar as crianças.- Não, espere. Em casa você pode piorar. Ou, então... Nós iremos junto.- Não precisa, Jany. Logo irá passar.- Quem é aquele homem?- Nunca tinha visto ele antes?Simone virou e ficou aparentemente perturbada.- É ele, foi aquele homem que me
Já faz alguns meses que Simone está morando no “novo” apartamento, que agora já nem novo é. Ela e Daniel já desenvolveram uma amizade, inclusive Daniel já não é visto mais como "estranho", seus vizinhos já o cumprimento e já o aceitam. Os pais de Simone ainda não gostam muito da ideia dessa amizade, eles temem por ela ser muito nova e terem uma diferença de idade bastante considerável, mas não impedem que sigam essa amizade, pois eles temem mais ainda proibir e ela se revoltar.Hoje é domingo está uma manhã fria, mas linda, Daniel chegou do restaurante tomou um banho e se arrumou. Pela primeira vez tomou coragem e bateu na porta da família Trentin, Danilo atendeu e ficou olhando para Daniel, sem falar nada, nem sequer um posso te ajudar. Então Daniel deu um suspiro.- Posso falar com a Simone, por favor?- Ela est&aacut
- James, o que você acha de mim?- Louca?- Não, James, diga o que você pensa de mim!- Ah não, você não irá me enganar, o que você quer ouvir?- A verdade.- Não, a Jany sempre vem com essa, e eu sempre me ferro!- James. Você é a única pessoa que eu posso confiar, sério o que você pensa de mim? Das minhas atitudes, do meu jeito. Sem brincadeira eu quero saber de verdade!- Bom, você perguntou, saiba que não tenho nada que ver com isso. Às vezes eu acho que você é maluca mesmo, sai tocando nas pessoas no meio da rua. Acho isso muito estranho, mas é a sua mão, não é a minha. Você enfia sua mão onde quiser! Gosto muito do seu jeito, você é minha amiga, não fala de sapatos e bolsas, adora rap, do nada tá doente e do nada melhora, faz um bolo muito