Capítulo 194: Descoberta de um planoEmma voltou para seu quarto, pensativa. Não sabia se deveria voltar e não sabia se seu pai estava falando a verdade. Por isso, queria tentar falar com Taylor, mas seu número estava sempre inativo.— Onde esteve? — perguntou Mouret ainda enrolado na toalha, enquanto secava o cabelo com a outra mão.— Eu queria ligar para meu pai, então fui até a recepção. — contou sem medo. Ele apenas suspirou impaciente.— Eu te disse para não fazer isso.— O que vai fazer? Manter-me presa aqui como tem feito? — retrucou Emma.— Emma... não tenho te mantido presa, estou apenas evitando que você tenha acesso a coisas que te façam sofrer. E agora você está inquieta, se esqueceu das dores que estava sentindo quando saiu da casa de seu pai. O médico disse que foi devido ao estresse e que poderia até mesmo comprometer a gestação. Eu só queria que você estivesse em um lugar mais calmo.— E se eu quiser voltar? — perguntou, engolindo em seco.— Mesmo que seja para encontr
Capitulo. 195: Resultado da fugaElas conseguiram sair de dentro da casa sem levantar suspeitas, atravessaram o jardim e seguiram até a garagem.— Eles sempre deixam o carro aberto, podemos entrar em uma das caixas de roupa e quando o carro sair dessa casa, podemos esperar a próxima parada e chamar a polícia. — Rayssa instruía as meninas que seguiam tensas.Como esperado, a garagem estava aberta, assim como o fundo do pequeno caminhão e algumas caixas grandes onde eles colocam as peças de roupa suja.Elas esperaram ansiosas até que o carro desse a arrancada e partisse. Elas entraram ali com meia hora de antecedência, então tinham que esperar esse tempo para conseguir fugir. Cada minuto que passava, cada uma em seus compartimentos, estava ansiosa e amedrontada pela sensação ruim de ser descobertas.Assim que deu duas horas de forma pontual, elas ouviram o barulho do carro sendo ligado e, assim que ele começou a andar, as quatro saíram de suas caixas ansiosas.— Então é isso... — suspir
Capitulo. 196: Um quarto branco e vazio.Elizabeth foi levada até o andar superior daquele lugar. Não havia nenhuma decoração ou aquele ar aconchegante; parecia um daqueles lugares extremamente limpos e vazios feitos para pessoas com transtorno, além de ser perturbadoramente branco e cinza. Taylor a levou até uma grande porta de metal e, assim que abriu, viu as três ainda jogadas no chão, inconscientes.Ela se levantou e, com as poucas forças que tinha, caiu sobre os joelhos próximo às meninas.— O que elas têm?— Só o mesmo que você. Parece que você é mais forte. Como eu disse, o efeito pode durar até meio-dia, mas eu fui azarado. Você acordou tão rápido. — resmungou com desprazer.— Liz... — uma das meninas balbuciou tentando se levantar. — O que aconteceu? — perguntou olhando ao redor.— Vocês... — Liz começou a chorar ainda de joelhos, mantendo a cabeça baixa em meio à frustração por não ter conseguido sair dali. Por um momento, ela encostou sua mão sobre a barriga enquanto as lág
Capitulo. 197: Na hora do fim.— Você sabe o que Emma Carlsson quer? Pensei que ela estivesse fora do país. — perguntou Richard pensativo em seu escritório.— Ao que tudo indica, voltou depois que contatei Mouret. Ele estava escondendo dela toda a situação, mas ao saber que Taylor quer fugir com Elizabeth, ela apenas quer se vingar.— Espero que se vingue de Taylor. Se ela pensa que vai fazer mal a Elizabeth...— Não, ela quer se vingar de Taylor. Ele anda dizendo que o filho não é dele, mas é bem provável que não seja, afinal ela tinha um caso com aquele segurança e agora já não há como esconder.— Verdade... — suspirou pensativo.— Emma está aqui! — avisou Ailda, entrando no escritório de forma afoita.— Pode deixá-la entrar. — acusou Richard.— Já estou aqui, não tenho tempo a perder. — anunciou Emma ao lado de seu parceiro.— Você sabe onde está Elizabeth? Podemos economizar bastante tempo.— Tenho certeza de que ela está no mesmo lugar que a sua irmã, Taylor e Ricardo nunca agiram
Capitulo. 198: Uma esperança, uma afliçãoA madrugada se estendia enquanto Richard permanecia acordado, ansioso para que Coralie acordasse e dissesse onde é o local exato. Só havia duas pessoas acordadas agora, após o segurança Mouret adormecer no sofá. Emma se levantou e começou a perambular pelo corredor, seguindo até o quarto de Coralie, onde Richard ainda estava incansavelmente de pé, mantendo a prontidão como um segurança.— Coralie? — Richard a chamou com sua voz calma. Emma observava em silêncio. Ela sorriu cética, afinal, como ela poderia acordar?— Taylor... — Emma ouviu a voz falha e suas mãos tremeram. Ela se aproximou mais da porta, tentando ouvir.— Sabia que iria acordar, mas eu não tenho muito tempo. Existem certas palavras que eu não costumo dizer, e uma delas... — ele engoliu em seco, em seguida, se ajoelhando, demonstrando desespero. — Eu preciso de sua ajuda, por isso... Sei que estou exigindo muito, mas considere como a primeira vez que alguém precisa de você de ve
Capitulo. 199: Um encontro de família.— Até parece que você vai embora assim! — gritou Emma após disparar em sua coluna.— Você... — balbuciou, tentando ir em sua direção, mas caiu no chão, agonizando de dor.— O que você fez? — perguntou o segurança Mouret, que a seguiu logo depois dela sair.— Eu... — Emma gaguejou, voltando a si enquanto as lágrimas caíam. — Eu não estava pensando direito! — confessou, levando as mãos à cabeça.— Esqueça, Richard vai chegar aqui em breve, e a polícia também está a caminho. — asseverou, puxando-a para fora daquele lugar.Assim que saíram, Richard e toda a família Leblanc chegaram em seus carros. Estranharam que a porta já estava aberta e, assim que entraram, encontraram Taylor caído no chão, ainda agonizando.— Onde está ela? — perguntou ele aos enfermeiros que estavam próximos ao carro e a Taylor, sem saber o que fazer.— Salve ela... — balbuciou Taylor, cuspindo sangue, ao apontar para o carro.— Eu vou socorrer Elizabeth... Procurem minha irmã,
Capítulo 200: A verdade.Em seu rosto havia arrependimento, mas não havia para onde fugir. Alfred tinha saído de casa ainda quando Taylor avisou que estava saindo com Elizabeth, mas ele não pensou que encontraria Richard ali.— O que está acontecendo? — perguntou Richard e Rayssa, que demonstrou medo ao ver o próprio avô.— Foi... — murmurou, apontando o dedo trêmulo na direção de seu avô. — Foi ele quem me manteve esse tempo todo aqui! — gritou com pânico.— Como assim? — perguntou Richard, confuso.— Esse homem, ele foi quem nos manteve presas desde que a gente se lembra. — contaram as gêmeas.Richard caminhou em direção ao seu avô, ainda sem reação, ao mesmo tempo que todas as memórias sem resposta vinham à tona. Seu pai no leito em coma, quando ele tentou tirar Aurora de suas mãos, o declarando incapaz, entre mil e uma coisas sem uma resposta exata, parecia que a resposta agora estava ali em sua frente.— Foi mesmo você? — perguntou Richard, na esperança de seu avô ter sido apenas
Capítulo 201: Um velho problema.Ela sorriu desapontada, suspirou profundamente tomando coragem para o que queria dizer.— Apenas esqueça, eu não vou com você a lugar algum. Se pensa que ela não é sua, não vou querer que você assuma uma responsabilidade que não é sua. — disse com calma, sem nem mesmo o encarar.— Mesmo que ela não tenha meu sangue, não significa que eu não possa amá-la como uma filha legítima, Liz... Não continue me rejeitando... — ele tentou segurar a sua mão, mas ela o afastou.— Com licença. — Eliza entrou na sala, interrompendo a conversa.— Vou deixar vocês duas conversarem... — avisou Richard, mesmo que sem vontade.— Por que está o tratando assim? — perguntou Eliza preocupada.— Porque ele é um cabeça dura. Claramente ele está fazendo isso por pena. Quer aceitar essa criança não porque me ama ou ama essa criança, mas porque sente pena por tudo que eu passei. Mas a verdade é que eu compreendi que não aconteceu nada entre mim e Taylor.— Como assim? — perguntou i