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173. Não posso ter a criança.
173. Não posso ter a criança.Naquele momento, ela ficou sem reação diante da sinceridade de Kenedy. Ele sempre se mostrou respeitador, sem ultrapassar qualquer limite. As mãos de Elizabeth tremeram sobre as dele; em seguida, ela se afastou, sorrindo gentilmente.— Eu não estou pronta para nada disso. Além disso, tenho que admitir que você é um homem incrível, mas não seria justo com você. Eu dou tão pouco quando poderia lutar por um amor melhor, por alguém que te ame. Essa pessoa nunca vai ser eu. — confessou, e ele sorriu apreensivo.— Tudo bem... — suspirou com o olhar perdido. — Mas saiba que não estou disposto a desistir ainda. — completou logo após deixar a mansão.Alguns dias se passaram, e Elizabeth parecia estar esperando por algo, tão impaciente que estava. Ela não sairia da mansão por pelo menos 3 semanas até a próxima consulta, então Gaby estava tranquila. Continuava a sair para suas missões, quando surgiam, e voltava para casa encontrando Elizabeth tranquila como nunca ti
174. Outra dessa pra Richard
174. Outra dessa pra Richard Ele a carregou para fora da clínica e a levou para um hospital; tanto ele quanto Gaby estavam apreensivos. Contudo, Elizabeth permanecia calma por todo o caminho que havia percorrido, não sentia nada.— Será que ela vai ficar bem? — perguntou Gaby apreensiva.— Será que ela e o bebê vão ficar bem... Eu deveria ter agido de forma diferente quando ela me contou... Como fui idiota! — resmungava consigo mesmo.Mas em poucos minutos, o médico saiu.— Felizmente, eles não tinham conseguido chegar no embrião, então não chegou a machucá-lo. — avisou o médico.— O sangramento é devido a um machucado no colo do útero, e somente isso. Ela vai se recuperar logo. — anunciou o doutor, em seguida, se retirando.— Liguei para os pais dela e contei a situação. — avisou Richard a Gaby, que o encarou preocupada.— Você contou que ela tentou abortar?— Não, contei que ela está grávida.— Onde está a minha filha! — chamou Eliza ao entrar desesperada, junto com seus dois filho
175: Primeira Visita a um Renegado
Cap. 175: Primeira Visita a um RenegadoElizabeth continuava inquieta, acompanhando a tabela de semanas do bebê com ansiedade. Estava cada vez mais perto de completar três meses. Taylor já havia descoberto seu paradeiro, mas decidiu não interferir e continuou observando.Jayden decidiu ir ao encontro de Richard e conversar sobre Elizabeth.— Até quando ela vai continuar agindo dessa forma? — perguntou Richard impaciente.— Ela só está com problema de aceitação. Taylor entrou em contato com ela e disse descaradamente que abusou dela e que o filho nunca poderia ser seu.— Isso não pode ser verdade. — asseverou Richard cerrando os punhos.— Ela não está bem, mas estamos atentos. A penitenciária onde o segurança Mouret ainda estava preso a ela é uma pena que você decidiu reconhecer a criança tarde demais. Mesmo que eu não queira dizer isso, você poderia ter evitado muita coisa se tivesse assumido desde o início e não contado sobre sua esterilidade — Jayden o repreendeu. — Como está Corali
176. Aquela sensação de déjà vu.
176. Aquela sensação de déjà vu.Dia seguinte, Gaby avisou a Elizabeth que sairia e que ela deveria ficar em casa e a esperar, mas como teste, ela saiu sozinha de forma deliberada. Ela não acreditava que Taylor iria tentar o mesmo truque duas vezes, então saiu e, como esperado, ela foi e voltou em segurança.— Onde estava? — perguntou preocupada a analisando.— Eu disse a você que já não faz diferença. Eu e Richard não estamos mais juntos, e ainda estou esperando um filho ilegítimo. Você ainda duvida da minha desgraça? — perguntou aborrecida, subindo a escada a passos pesados.— Sério? Como ela está de mau humor, credo. — murmurou sentindo calafrios.Elizabeth se sentou na cama pensativa, arquitetava um modo de sair mais uma vez sozinha com apenas um objetivo, queria de qualquer forma mostrar que podia sair sozinha.Gaby estava tendo que trabalhar duro para resolver algumas questões e todas as vezes Elizabeth não pedia a oportunidade de sair e voltar assim que ela chegasse em casa.—
177: Primeira consulta com o pai.
Cap. 177: Primeira consulta com o pai.— O que faz aqui? — Perguntou Elizabeth assustada.— Conhece esse homem? — Perguntou o doutor com cautela. Então Taylor se levantou de forma autoritária, seguindo até ele estendeu a mão para cumprimentar.— Me chamo Taylor Campbell, sou pai do filho dela e responsável por ela a partir de hoje. — Avisou com segurança, assim o médico o cumprimentou enquanto Elizabeth palidecia.— Tudo bem... — Murmurou encarando Elizabeth de forma encabulada, percebendo que ela estava desconfortável e abaixou a cabeça. — Está tudo bem? Se quiser, eu posso pedir que ele saia. — Disse ele sem delongas, mostrando a ela que estaria resolvendo se a situação fosse algo diferente.— Não! Está tudo bem... — Murmurou insegura. — Eu sou o pai da criança, não posso saber como ela está, como tem sido, como está meu bebê? — Claro. — Confirmou o médico ainda desconfiado.Ainda assim, Elizabeth permitiu que ele visse tudo que ele queria ver, saber tudo que ele queria saber, ao m
178: Taylor, alguém atencioso agora?
Capítulo 178: Taylor, alguém atencioso agora?Ela ficou sem reação com cada foto que foi tirada de Elizabeth com Taylor, desde que estava na sala na consulta, até quando saiu e Taylor pediu um táxi para ela.— Esse urso... — murmurou ela pensativa ao se lembrar das espumas no chão, mas a expressão de Elizabeth não condizia, ela parecia estar feliz com tudo.— Ela agora decidiu aceitar Taylor? — perguntou Richard com frieza.— Claro que não, ela não se interessaria por ele de novo, nunca mais, e pode ter certeza que tudo que ela sente por ele não passa de ódio.— Não é o que parece quando olhamos cada foto. — comentou Richard de mau humor.— Eu garanto, ela deve estar tramando algo. Liz ultimamente está com um gênio muito difícil de lidar. Estou prestes a explodir, a cada vez que os dias passam a gestação parece estar deixando ela maluca, mas eu sei que ela não tem nada com ele. Eu vou questionar ela sobre essas fotos.— Não! — Richard a interrompeu, encarando-a com seriedade. — Não de
179: Alguém de uma foto bem antiga.
Cap.179: Alguém de uma foto bem antiga.Parecia que todos se lembravam dela enquanto caminhava com seu vestido solto e a mão sobre a barriga. No entanto, não viu a mulher que havia encontrado no outro dia, então lembrou-se do horário, e era ainda metade do dia quando a encontrara pela primeira vez. Talvez fosse algo matinal. No dia seguinte, ela decidiu não ir à clínica, mas caminhar pelo bairro no mesmo horário em que encontrara a mulher que despertou sua curiosidade.- Eu sabia... - suspirou, sentindo-se animada ao ver a casa de onde ela estava saindo. De fato, parecia uma clínica, com muros altos. Dentro daquele lugar, havia uma grande casa de construção prática, aparentemente com três andares. O mesmo enfermeiro que ela vira outro dia estava novamente trazendo a jovem senhora consigo. Seu olhar era sempre vazio, sem expressão, algo incomum.Ela atravessou a estrada como quem não queria nada e os seguiu, fingindo caminhar pela vizinhança a passeio. Até que o enfermeiro se virou, le
180: Nas entrelinhas de Elizabeth.
Cap. 180: Nas entrelinhas de Elizabeth.Finalmente, era o último dia que ela se encontraria com Taylor. Não era como se tivesse se acostumado com aquilo; ela se sentia aliviada que aquilo estava acabando. Ao mesmo tempo, guardava em seu rosto um sorriso astuto e calmo, após caminharem pelo jardim que um dia foi com Aurora.— E isso... — suspirou ela satisfeita. — Considere isso como seu último presente vindo de mim, como uma despedida também. Não quero te ver por um bom tempo.Ele a encarou um pouco triste e em seguida sorriu.— Eu dei minha palavra, mas ainda quero fazer algo. — comentou em seguida, se aproximando de seu rosto inesperadamente, beijando a sua bochecha. — Eu não fui bom em demonstrar meu amor com sinceridade, mas... eu realmente tenho você em meu coração como o amor que eu nunca senti por mulher nenhuma em toda a minha vida. Declarou em seguida, recuando ao lhe dar as costas e foi embora. Aquela beijo na bochecha ela limpou, sentindo como se tivesse sido contaminada. E
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