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145: Como Fugir para o Jardim Secreto?
Capítulo 145: Como Fugir para o Jardim Secreto?— Você vai esperar eu tomar banho, certo? — perguntava ansiosa, terminando de se despir.— Eu… — suspirou pesadamente, se perdendo nas palavras. Ela apenas sorriu, entendendo, e seguiu para a área do banho. Ele se mantinha atento a cada movimento, vendo-a despida debaixo do chuveiro. Seu único lamento era a distância que ela estava de seu toque.— Consegui o que você queria… — Jayden parou de falar quando Richard indicou para que ele fizesse silêncio enquanto cobria o celular, demonstrando constrangimento. — Vocês dois… — murmurou, segurando o riso, colocando a pasta sobre a mesa dele e saindo em silêncio.Ele ficou em chamada com ela enquanto ela seguia para o quarto, podia vê-la ainda mais perto enquanto se trancava e escovava o cabelo, até então dormir enquanto o observava ler os documentos distraído.— Te ver todos os dias em chamada não vai melhorar essa saudade de você… — lamentou ao ver que ela tinha dormido profundamente. — Boa n
146. quando sinto sua pele
146. quando sinto sua pele.Jayden avisou a Elizabeth que ela deveria esperar o aviso de Richard antes de seguir até o jardim, mas ela estava tão ansiosa que nem mesmo esperou a mensagem após suas três ligações não atendidas. Ela desconfiava que havia algo errado, ainda assim, nem imaginava o que poderia ser. Ela se arrumou naquela manhã ensolarada e saiu saltitante, cumprimentou seus irmãos ao sair do quarto, os encontrando no corredor.— Para onde está indo? — perguntou Ryuk ainda de pijama ao lado de seu irmão, observando-a cantarolando com seu vestido florido de tecido solto saltitando e pulando— Vou passear! — anunciou, rodopiando e tropeçando.— Sabe que não pode sair né? — comentou Ryuk.— Não posso andar pelo jardim?— Pode… mas é só isso? — perguntou ele, desconfiado.— Sim, estou cansada de ficar nesse quarto.Avisou correndo para a escada, seguindo para fora da mansão. Ela sabia que os seguranças averiguaram o que ela estava fazendo. Ela seguiu para a área de costume onde
147. visita esperada mais tardia
cap.147Richard ficou ali com ela, juntos naquele casebre quente e agradável, despidos. Ele a observava enquanto dormia serenamente ao seu lado, um breve cochilo que ele nem ousou tentar por medo de precisar ser acordado por remédios. Ele não queria, de forma alguma, que ela o visse daquela forma, e esse era um dos motivos dele não querer agilizar o casamento.— Hora de acordar, minha dorminhoca. — murmurou gentilmente, fazendo-a despertar com um sorriso no rosto.— Céus… meus pais… — suspirou, levantando-se rapidamente e vestindo-se, enquanto ele permanecia sentado, vestindo-se às pressas. Dando-lhe um último beijo, despediu-se. — Amanhã, mesmo horário, certo? — perguntou, abrindo a porta, pronta para sair.— Com certeza. — Ao mesmo tempo que a porta batia e ela saía correndo o mais rápido que podia, até chegar ao muro e seguir para a mansão sem levantar suspeitas ao usar a miserável desculpa de que havia dormido demais.Quando Richard chegou em casa, estava no seu limite. Havia pass
148. Um teste negativo, uma traição, uma frustração.
cap 148. Um teste negativo, uma traição, uma frustração.Ele se aproximou de Aloury de forma ameaçadora, fazendo-a recuar. Em seguida, sorriu de forma leviana.— Está dizendo que está colocando sua filha à venda? Que baixo você vai, hein? — perguntou aborrecido.— Eu só quero que você me devolva ela. Eu já te disse, além disso, nada mais é importante para você do que poder, certo? Então me deixe ficar com ela, e eu não mexerei na administração da minha parte.Richard sorriu alto, enquanto ela observava, se perguntando o que era tão engraçado.— Faça como quiser, eu não vou negociar com você. Aurora não é uma mercadoria. Além disso… vejo que sabe muito pouco de mim. Por isso, saia da minha casa; você não é mais bem-vinda.— Se é assim, eu vou pegar a minha filha de volta a qualquer custo — asseverou irritada, deixando a mansão de Richard.Na manhã seguinte, bem cedo, algo acontecia na mansão de Emma. Ela tinha ido visitar seu pai; sua intenção era apenas ver seu velho pai e sua mãe, que
149 uma conversa que destruiu seus planos
Cap. 149 uma conversa que destruiu seus planos— O que está fazendo? — perguntou ela, pegando uma das fotos, mas ele tomou de sua mão, as guardando.— Não é da sua conta!— É assim que você sacia seus desejos sexuais? Por que você não desapega dela? Eu sou sua esposa! — gritou irritada, enquanto ele guarda as fotos.— Eu não sei! Você de repente se tornou tão irritante. Quer saber a verdade? A única coisa que eu quero é ela, é tocá-la. Aquela sensação de frustração toma conta de mim a todo momento. Você sabia que eu a amava, mas ficava feliz porque meu pai desaprovava ela. Eu só era um cachorro obediente.— Você dizia que me amava…— Eu sei! — asseverou irritado, — mas eu não consigo lidar com a frustração.— E como eu lido com a frustração de que meu marido não me toca e nem mesmo me beija.— Emma… me desculpa… — murmurou, abraçando-a. — Eu prometi que iria te fazer feliz, mas não estou conseguindo vencer o que estou sentindo.— Eu sei o que é. Você e seu tio estão sempre brigando po
150: sem efeitos positivos.
cap.150 sem efeitos positivos.Taylor permaneceu ali por alguns minutos, mas não aguentando mais, se retirou. Aquele não era o momento para se revelar. Seguiu rapidamente para fora do local e dirigiu-se ao seu carro sem nem mesmo perceber o veículo que estava do outro lado da estrada.— Parece que seu marido não só está te vigiando como também está te visitando. — comentou o segurança de Emma, sentado ao volante enquanto ela estava ao seu lado, muda e séria. — Quer que eu faça algo agora?— Ainda não é o momento, mas o momento certo vai chegar. Por agora, vamos embora. — sugeriu Emma.— Posso te levar ao meu apartamento por enquanto? — perguntou receoso, mas ela confirmou com a cabeça, forçando um sorriso foram embora.A audiência foi breve, com todas as provas que Richard juntou. Não havia como o advogado de defesa de Ricardo conseguir argumentar. Eles perderam a guarda, ainda assim estavam autorizados a visitar a menina. Ricardo deixou o tribunal antes mesmo do juiz terminar de fala
151 olhos fechados, nao abrem
cap. 151 olhos fechados, nao abremEle decidiu passar a noite inteira acordado para cumprir sua promessa. Parecia um fantasma enquanto perambulava pela mansão, indo de um lado a outro.— Boa noite. — cumprimentou ele a senhora que encontrou na cozinha com uma jarra de água.— Um pouco de água, senhor? — perguntou ela oferecendo, mas ele recusou em seguida, demonstrando-se pensativo.— Mas... gostaria de um café, pode fazê-lo? — pediu, sentando um pouco disperso.— Está sem sono, será que é adequado beber café? — perguntou ela confusa.— Seu nome é Celeste, não é? O braço direito de Ailda?— Sim, senhor.— Apenas faça o que digo, por favor — pediu com a voz calma. Então ela fez o café e o serviu. Após isso, ele voltou para o escritório, onde continuou tentando trabalhar.Pela manhã, ele estava acordado e saiu bem cedo como prometido. A manhã estava fria e um pouco chuvosa. O ar que saía de sua boca saía como uma fumaça de vapor em resposta ao ar frio. Ele dirigiu ansioso para encontrar
152: Alfred não se importa com o neto?
Capítulo 152: Alfred não se importa com o neto?Elizabeth seguiu em silêncio enquanto era escoltada pelos seus irmãos, que a encaravam confusos. Assim que entrou, ela correu escada acima, ignorando-os. Mas antes que chegasse ao quarto, Zeus a parou, segurando seu braço com expressão aborrecida.— Onde você estava? — perguntou Zeus, irritado.— Estava escondida de você, não posso? — respondeu Elizabeth, erguendo as sobrancelhas e o encarando de forma presunçosa.— Não estou te prendendo porque quero. Preciso te manter segura porque me importo com você. — confessou Zeus de forma sincera, soltando seu braço e segurando sua mão gentilmente. — Pensei que você tinha fugido e algo tinha acontecido com você. Agora que todos sabem quem é você, as coisas podem ficar ainda mais complicadas. Imagine se souberem também sobre sua identidade como Bay, uma das mulheres que está no topo, sendo odiada e amada ao mesmo tempo?— Pai, agradeço a preocupação, mas acha mesmo necessário me deixar longe de Ri