Cap.60

Era final de tarde, já estava tudo escuro, como aqui não tem energia as velas ficam acesas, a deixei dormindo no quarto, não a julgo desde que a deixei um pouco cansada.

Já são quatro dias sem os remédios, mesmo que estivesse me esforçando ainda tenho medo, eu sabia que ela não ficaria tão bem quanto o esperado.

Nem mesmo queria deixá-la sozinha, cortei algumas frutas e arrumei na bandeja e levei para ela.

A mesma já estava de pé e andava de um lado para o outro no quarto, mas não demonstrava nenhuma emoção ou algo que dissesse o que ela estava sentindo mal, apenas impaciência e sua mão apertava sua barriga.

— Está sentindo algo? — Pergunto colocando a bandeja na cômoda para buscá-la e trazê-la para a cama.

— Marco… Não me sinto bem… — Murmura encostando a cabeça em meu peito.

— O que está sentindo?

— Ansiedade e incômodo estomacal

— E suas costas também dói, você sente um pouco de fraqueza? — Pergunto, mas essas coisas são comuns de início quando a maldição começa a ser liber