Capítulo 23

Pela manhã, ao acordar, percebo que não foi um sonho. Foi real, muito real. Abro um sorriso por sentir que estou em cima dele. Os braços de Marcelo estão me envolvendo, segurando-me com apenas um lençol nos cobrindo.

Decido não me mexer e aproveitar esse momento quando, da cozinha, escuto Adriana ligar o liquidificador e eu amaldiçoo o suco natural matinal dela. Marcelo se remexe em baixo de mim e nossos olhos se encontram. Eu sorrio para ele, que retribui falando com a voz sonolenta:

— Bom dia, Nalu.

Impulsivamente capturo o seu rosto e deposito um selinho. Logo fico tímida, não devia ter sido tão impulsiva sem saber o que esperar depois da noite passada. Encolho-me e meu rosto quase fica coberto pelo lençol.

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