Felipe chegou ao hospital, queria ver a Fabiana e dar um pouco apoio moral a André. Chegou na recepção e se informou sobre o quarto em que ela estava, entrou e cumprimentou Fabiana e André.Felipe – Como está se sentindo? E o bebê como vai?Fabiana – Ainda não sabemos como tudo vai ficar, mas tenho fé que nosso pequeno André vai sobreviver.Felipe percebeu que a última cara que André queria ver era a dele, estava mais do que claro que ele queria Consuelo e sequer se sentiu lisonjeado ao ter o nome no filho.André – E você primo? Está feliz por aumentar a família?André – Claro que sim, filhos são sempre um presente de Deus.Felipe – Em pensar que Consuelo e irá me dar um presente como esses daqui a alguns meses.Fabiana – Quer dizer que Consuelo vai ter um filho seu?Fabiana não conteve a alegria e o deboche ao saber disso, fez questão de olhar bem para André com aquela expressão de: falta de aviso não foi!Fabiana – Fico feliz pelos dois! Pretendem se casar?Felipe – Farei o pedido,
Acordei deitada sobre o corpo de André naquele sofá apertado e sentindo os pelos do peito dele fazerem arrepiar minha pele desnuda, eu mal podia acreditar que estávamos juntos outra vez depois de tantas intrigas. Apesar da pouca idade eu sei que o que sinto por ele é amor, nunca tive tanta necessidade de estar junto de alguém, ouvir a voz e saber que está por perto. Tentei me levantar devagar para não acorda–lo, mas seria impossível e assim que ele me sentiu mover sobre seu corpo me abraçou de novo e eu sorri.André – Às vezes acho que estou sonhando em acordar e ter você assim sobre o meu corpo!Consuelo – Não é nenhum sonho, estou aqui com você.Demos mais beijos, eu sabia que ele ia querer mais e então fomos tomar um banho juntos tocando e ensaboando nossos corpos mutuamente. De repente ele me puxou com força para perto e nos olhamos nos olhos.André – Preciso tanto saber, esse filho que espera pode ser meu?Consuelo – Eu nem sei se estou mesmo grávida.André – Mas se estiver, fica
André estava disposto a terminar tudo com Fabiana de maneira honesta e em respeito ao filho que os dois tem agora, sabia que não seria nada fácil para ela receber aquele golpe junto com a doença do filho e a cirurgia complexa que ele deveria passar nos próximos dias.Chegou no quarto, Fabiana estava sentada e já havia recebido alta apesar de não poder sair do hospital pois queria ficar ao lado do filho.Fabiana – Amor, pensei que viria passar a noite aqui.André – Precisamos conversar e muito seriamente.Fabiana – Pense bem no que vai me dizer!André – Pensei sim e não podemos adiar mais esse assunto. Quero o divórcioFabiana – Não se atreveria a me deixar agora com nosso filho doente como está?André – Não posso adiar mais, a cada dia que passa vai se tornar mais doloroso para que você aceite meus sentimentos por Consuelo. Temos um filho juntos e nada disso vai mudar, sei das minhas responsabilidades e não vou fugir delas.Fabiana – Eu vou matar aquela miserável com minhas próprias m
Fabiana estava no hospital cuidando do filho, ainda amargando a possibilidade de Consuelo dar um herdeiro a André. Não sabia se podia confiar na astúcia de Felipe para separar os dois, ela estava olhando o bebê realizar alguns exames.Elaine está sozinha em casa, Consuelo havia ido até o aeroporto para receber a amiga Ludmilla que chegava do exterior. Ouviu tocarem a campainha e secou as mãos para atender, pois tinha terminado de lavar louça a poucos segundos.Carlos – Consuelo está?Elaine – Veio dar mais sermão a nossa filha?Carlos – Por favor, vamos conversar como dois adultos.Elaine respirou fundo e abriu a porta.Elaine – Ela não está em casa.Carlos – Conversamos nós dois!Elaine – Você foi muito frio e severo com ela, sei que não aprova as circunstâncias e nem mesmo saber quem pode ser o pai do filho dela.Carlos – E ainda tem mais essa dúvida sobre a paternidade da criança.Elaine – Sim, ela teve um namoro e acabou com ele por causa do que sente por André.Carlos – Eu não de
André foi para casa, estava feliz em fazer planos com Consuelo e de ver que apesar de ter recebido uma proposta do pai o amor dos dois pesou mais na decisão dela. A campainha tocou e ele foi atender...André – Pois não?Carlos – Sou Carlos Rodrigues, pai da Consuelo!André não se intimidou pelo horário e surpresa em receber aquela visita, o cumprimentou com um aperto de mão e um sorriso.André – Muito prazer, entre por favor.E nem sequer em saber que aquele homem era o motivo de toda a vingança de Consuelo sobre a tia, a realidade da relação dos dois era bem diferente agora.André – Sente–se!Os dois se sentaram frente a frente e o clima era tenso.Carlos – O que venho te dizer é um assunto meio incômodo, mas necessário. Quero que deixe minha filha em paz!André – Deixar sua filha em paz? André não aguentou e deixou escapar um sorriso irônico, quase que involuntário.Carlos – Não entendi o motivo da graça, achei que levasse minha filha mais a sério.André – Sua filha é minha vida, n
Fabiana saiu quase sorrindo e regozijando–se, era tudo o que ela queria, ser pega em uma cena romântica com André e ainda mais tendo como testemunha Elaine.Elaine – Essa cena lamentável me faz pensar se estou fazendo bem a minha filha, ao dar apoio a relação de vocês. – Diz ela com uma expressão clara de decepção.André – Por favor Elaine, não diga a ela o que viu aqui. Fabiana se aproximou de repente e eu não correspondi ao beijo!Elaine – Não vou dizer nada disso a ela, mas não por você e sim pelo estado em que ela se encontra. Consuelo precisa de amor e tranquilidade e não de decepções como essa.André – E eu darei a ela a paz e o amor que merece, seu ex marido esteve em minha casa ontem e falamos sobre a transferência dele para Londres.Elaine – Consuelo não quer ir e não quer por que te ama e quer ficar por perto. Por favor não magoe o coração da minha filha, ela não merece.André – Eu juro que a amo, a amo de verdade e de todo o meu coração.Elaine – Eu quero acreditar, por que
André passou a noite no hospital com o filho, Consuelo não quis ligar para ele e contar o que havia acontecido pois sabia que ele deixaria tudo para ir até lá. Carlos ficou na casa junto com as duas, para que elas se sentissem mais seguras.Elaine – Arrumei o quarto de hóspedes para você. – Diz ela com algumas toalhas de rosto nas mãos.Carlos – Está bem, mas eu preferia dormir no seu quarto!Elaine – Quer que a nossa filha escute isso?Carlos sorriu e tirou a camisa na frente dela, Elaine virou–se de costas.Carlos – Ela iria ficar feliz em nos ver juntos de novo, aposto que antes do nosso neto nascer você e eu seremos um casal mais uma vez.Ela desconversou e abriu umas gavetas mostrando para ele o que poderia precisar.Elaine – Aqui tem lençóis limpos, toalhas caso queira tomar um banho.Carlos pressionou o corpo dela contra a porta do quarto, suspirando em sua pele e ela involuntariamente, fechou os olhos esperando por um beijo dele.Carlos – Dessa vez não vou te beijar, vou te de
Os trâmites legais para a viagem saíram muito mais rápido que elas poderiam prever e dentro de três dias, tudo estava pronto para partirem. Elaine conseguiu sua licença do trabalho e Ludmilla estava com Consuelo ajudando a amiga a fazer as malas.Ludmilla – Não queria que você fosse, ainda mais logo agora que eu voltei para cá.Consuelo – Nem eu queria ir amiga, mas as coisas entre Fabiana e eu estão cada dia piores e tenho medo que ela me faça mal.Ludmilla – Essa sua tia é o diabo!Elaine – Já arrumou as malas princesa?Consuelo – Sim, graças a Ludmilla já estão todas prontas.As duas deram um forte abraço e Ludmilla foi para casa, André estava esperando na sala e iria levar os três para o aeroporto.Consuelo – Meu pai vai acabar nos fazendo perder o voo. – Ela mal terminou a frase e ele abriu a porta puxando sua mala.Carlos – Vamos?AndréEu deveria estar feliz vendo Consuelo ir para Londres, lá ela vai ter a paz que precisa e que aqui eu não posso garantir. Sei que vai doer ficar