Airon
Cobro os favores que Durval me devia e ele já está à procura de Meg por toda a cidade. Sabendo que Philipe tem seus contatos Durval acabou cobrando favores de alguns de seus devedores apenas para me ajudar, afinal se tem algo que ele odeia é o envolvimento de mulheres inocentes em casos como esses.
Durval é o chefe da máfia britânica e eu já trabalhei para ele por alguns anos, por isso meu passado não me agrada totalmente, mas me dá a oportunidade de lhe pedir favores como agora.
Samuel está aflito, desnorteado e não sabe o que fazer para recuperar Katy. Ele não gosta de Durval, mas não vê outra saída. Para ser sincero nunca vi ele tão maluco como agora, ele jamais se apegou a mulheres e no quesito "galinha" Samuel com toda certeza já está em níveis alarmantes.
Katy mexeu com ele de tal mane
Observo Ethan e Noah que não se movem e não dizem nada. Não sei o que vieram fazer aqui, mas sinto que não é boa coisa.— Meg nós vamos te ajudar. — Ethan se abaixa em minha frente e me surpreendo com o que escuto.— Vão? — pergunto incrédula.— Eles estão mentindo, se fosse assim nem teriam me buscado — Katy diz irritada.— Não queríamos fazer isso Meg, mas sempre fomos induzidos pelo meu pai. Quando éramos pequenos achávamos graça em pisar e desprezar você. Ele nos subornava com dinheiro e com ameaças, então não era bem uma escolha. Não tivemos opção ao ir atrás de vocês ou sofreríamos no seu lugar, mas não se preocupe — Ethan diz preocupado, e vejo a sinceridade em seus olhos.— Odiamos nosso
— Que porra é essa aqui? — Samuel pergunta vindo em minha direção.— Ele é um dos filhos de Philipe — digo sem desviar os olhos do desgraçado a minha frente.Sam tira uma arma da cintura e aponta para a cabeça de Dylan que não demonstra nenhum tipo de reação. Ele apensa observa tudo em silêncio, até Sam destravar a arma pronto para atirar.— Eu não vim para brigar — diz com dificuldade.— Veio para que então? Para jogarmos xadrez? — pergunto irônico e aperto ainda mais minha mão envolta do seu pescoço.Ele fecha os olhos segurando meu pulso com as duas mãos tentando diminuir o aperto.— Vocês querem saber sobre meu pai, ele está no sul de Londres. — Sua voz sai em um sopro e eu bufo irritado.— Eu não acre
— É isso que acontece com os traidores. — Philipe me observa com um sorriso no rosto e não consigo conter minhas lágrimas.Ele se aproxima de mim me desamarrando da cadeira.— Philipe não — grito tentando pará-lo, mas ele segura meus cabelos me arrastando para fora da sala. — Não.Seguro suas mãos sentindo a dor reverberar pelo meu corpo, o desespero toma conta de mim e impulsivamente tento me soltar.— Meg, não — Katy grita desesperada. — Philipe pare por favor.Katy tenta se soltar do aperto da cadeira enquanto Philipe me arrasta pelo quarto sem se importar, mesmo machucado Noah se levanta atordoado e parte para cima do pai, mas é impedido por um chute forte no abdômen que o faz cair no chão gemendo de dor.Mesmo sabendo que não adiantaria lutar, tento ao máximo me soltar de suas mãos, mas e
Tive tempo suficiente para pensar em cada fase da minha vida, tanto as boas, quanto as ruins e em nenhuma delas encontrei o que fiz de errado para Philipe me perseguir e odiar tanto.Meus pensamentos são quebrados quando ele entra acendendo uma luz forte que machuca meus olhos. Estou tão fraca que é difícil erguer a cabeça e encará-lo. Sinto minha boca amarga e a sede me incomodada e preocupação com meu bebê aumenta.— Água — peço em um fio de voz, e ele sorri negando.Suspiro tentando me manter acorda, mas a escuridão bate em meus olhos enquanto luto com ela com todas as forças que ainda me restam.Philipe se aproxima de mim e segura meus cabelos me fazendo olhá-lo nos olhos, fico o encarando sem nada dizer.— Por que fugiu de mim? — Seus olhos não demonstram um pingo de arrependimento, somente raiva e desprez
Com uma mão Durval indica que o local está limpo para entramos, os homens de Duval correm pelo campo atrás dos possíveis aliados de Philipe enquanto o próprio nos dá cobertura.Seguimos juntos para a casa e assim que chegamos Durval se encarrega de mandar a porta abaixo com alguns tiros no trinco e um único chute. Vários homens armados tentam impedir nossa passagem, mas James, Willian, Ray e Dylan entram na frente.Samuel, Durval e eu esperamos do lado de fora até que tudo esteja limpo para chegarmos até as meninas. Não demora muito para que finalmente iniciemos nossa busca no interior da casa e vejo que Ray levou um tiro de raspão no braço e Willian tem um corte na boca.Procurei em todos os cômodos da parte de baixo, mas elas não estavam ali, pelo caminho encontro alguns homens e sou obrigado a usar a força para que saiam da minha frente.
AironKaty e Megan são levadas para a emergência assim que chegamos ao hospital, mesmo querendo saber o que aconteceu, impediram nossa entrada e Samuel ficou tão atônito a ponto de brigar com um dos enfermeiros ameaçando processar o hospital.Depois de ver que suas ameaças não surtiriam efeito algum se acalmou um tanto quanto chateado e se sentou ao meu lado a espera de notícias.Como sei que não adiantaria de nada tentar entrar sem permissão, a única opção é esperar. Ao longo das horas passamos por um interrogatório explicando detalhadamente tudo o que aconteceu com Megan e Katy para um enfermeiro.Não sei há quantas horas estamos aqui, mas tanto eu quanto Samuel já estamos irritados e inquietos pelo fato de não termos notícias das duas. Samuel apoia os cotovelos nos joelhos e a cabeça nas m&ati
— Frustrante, quero ouvir seus gritos, vamos lá, me de diversão. — Meus olhos faíscam de ansiedade por uma boa sessão de tortura e belos gritos.— Quando eu sair daqui você vai ter o que merece — diz irritado.Gargalho andando em sua volta.— O engraçado é que se depender de mim você não irá sair daí, mas se por ventura você sair estarei te esperando alegremente nos meus aposentos, se preferir deixo anotado o endereço e lá poderemos conversar como dois adultos de igual para igual, em um nível bem mais avançado do que essas tralhas que você tem aqui. — Observo seus equipamentos e me sinto desmotivado.Queria meus brinquedos, desvio o olhar pensando no meu quarto de tortura.Respiro profundamente voltando a fitá-lo e toda minha inspiração para tortura volta quando vejo sua express&
AironO doutor liberou a entrada de Samuel no quarto de Katy e me chamou para uma conversa particular. Acredito que não consigo esconder minha preocupação já que ele me observa com compreensão. Meu coração está disparado e minha respiração acaba ficando pesada devido ao medo que sinto no momento.Nada pode acontecer ao meu filho e muito menos a minha esposa.— O caso da sua esposa é grave, sendo assim, tivemos que induzi-la a um coma.— o doutro explica com calma— Ela vai ficar bem? E nosso filho? — pergunto com medo das suas respostas.— Ela levou muitas pancadas na cabeça e precisa realizar exames periódicos para vermos se não há nenhuma sequela. Ela também está com uma costela trincada e descolamento de placenta, quanto menos ela se mover e manter a calma será mel