Capítulo 67. Murilo.

— NÃO, NÃO! — os gritos do meu irmão podiam ser ouvindo naquela sala.

Eu paralisei. Não conseguia acreditar que minha cunhada tinha acabado de se jogar da sacada. Toda raiva que eu sentia dela desapareceu no momento que vi seu olhar de desespero. Ninguém em sã consciência pularia de um prédio só porque não teve o que queria. Sônia estava precisando de tratamento.

— SE MOVAM! — O grito do meu irmão foi desesperador. — MINHA ESPOSA SE JOGA DA SACADA E VOCÊS NÃO FAZEM NADA!

Meu irmão correu para fora do apartamento de sua esposa. Meu filho se espantou com os gritos de Augusto, eu o acalmei e logo em seguida fui atrás do meu irmão. Estava sentindo muita dor no meu ombro e tinha muito sangue.

— O senhor não quer que eu leve o bebê? — Pedro me perguntou.

— Não. Deixe que eu levo meu filho. — Respondi e beijei a testa do meu menino. Eu não iria largar Ian enquanto não chegasse em casa.

Estava um grande tumulto em frente ao prédio e podia se ver o corpo de Sônia no chão e meu irmão ao seu
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