Os dois esperavam ali a comida estar pronta, Sam ficava sem jeito e cruzava as pernas olhando o movimento, aquele domingo estava bem movimentando, a morena via crianças correndo até sua família, várias mulheres experimentando jóias e comprando roupas, ela queria aquilo para si, uma família em um futuro, ela não queria mais ser sozinha como era, não tinha mãe, não tinha uma pessoa que podia contar, aquilo estava a incomodando, mas ela tentava não pensar muito nisso e suspirava um pouco, olhando para o céu azul e o sol fraco acima deles.Nico percebia a mudança na expressão do olhar dela, e perguntava curioso.— Tudo bem? Em que está pensando?A morena virava o seu olhar para fitar o homem, e tentava o responder, mas era difícil para ela, falar sobre certas coisas, pois ela ainda nem o conhecia direito, ela deixava suas mãos em seu colo e dizia a eles baixo e sentindo o seu coração se apertar um pouco.— Bom, é que ver uma família reunida assim, é muito lindo... E eu... Não tenho uma fa
Nico chegava na favela e deixava o carro na garagem de casa e entrava na sala vendo a sua empregada arrumando sua casa, ela usava o uniforme que ele mandara fazer para ela e mais outras empregadas da casa, era um vestido preto até o meio das coxas, antes ele ficava observando elas limpar a casa e ficava desejando elas, agora o homem nem tinha tempo para isso, na verdade não tinha o interesse em olhar para elas, a empregada o cumprimentava e Nico só balançava a mão sem olhar para e seguia passando por ela, e ao caminho do corredor onde logo chegaria a escadaria para subir para o andar de cima, o seu amigo Hugo e outro cara chamado Diogo chamavam o fortão, fazendo ele parar no corredor.--- Chefe, houve uma parada aí com uma grana... O traficante Zoim tá devendo uma grana aí, mais de quinhentos pau...Hugo dizia com uma careta estranha no rosto, o dia do moreno estava bom, até aquele momento, ele odiava quem devia a ele, e agora ele deveria resolver a situação, o moreno respirava fundo,
08:00 da manhã...Nicolas havia mandando uma mensagem para Sam, desejando um curto bom dia, ele não se sentia muito bem mandando mensagem para ela, ele nem sabia o que mais dizer... Assim que Sam havia recebido a mensagem ela lia surpresa..." Bom dia, garota que atrai problemas, tenha um bom trabalho. "Ela abaixava as sobrancelhas pensativa naquela mensagem, ela sorria e digitava antes do próximo paciente chegar..." Bom dia, estranho. Obrigada, ótimo dia a você também, quem sabe você me diz onde trabalha, você já sabe o meu... Bjs." Ela era ousada e deixava o celular na gaveta e atendia o próximo paciente, Sam atendia as crianças de manhã e após o almoço atendia os pacientes da ortopedia, tratando dos membros quebrados, fazendo curativos, marcando cirurgias e etc...Após ela atender o último paciente, ela dava um pirulito para a criança que estava sorrindo para Sam.--- Obedeça a mamãe, ok Júlia? Tenha um ótimo dia Carla.Sam dizia se referindo a mãe que pegava sua filha no colo e
Assim que ela chegava ao pátio térreo, ela via Stella do outro lado, ela havia descido a escadaria do outro lado, ela ficava ao lado de Sam indo em direção a porta de saída, ao longe, Sam via Nico do lado de fora escorado no carro esperando por Sam, ele usava oculos escuros e mexia no celular.Ela sentia o seu coração bater mais rápido e sorria vendo ele, Stella não satisfeita vendo que um homem lindo esperava por ela, apressava os seus passos e colocava sua perna em frente a Sam, com a intenção de faze-la cair...Sem olhar ao chão, Sam tropeçava, e caia ao chão, quase batendo a cabeça no chão, seus cotovelos haviam se acertado no chão, estavam doendo, Sam chingava baixo...--- Aí, merda.Ela se apoiava para se levantar, Nico ouvia um som estranho e largava o seu celular e via a sua frente Sam caída ao chão tentando se levantar e uma mulher loira de cabelo amarrado se abaixava oferecendo a mão para Sam a pegar... Ele dava alguns passos vendo a mão da muher achando que ela precisava de
Sam arregalava os olhos olhando a sua volta, era um jardim lindo, tudo bem verde e cuidado, ela dava uma volta olhando tudo e dizendo sem acreditar...--- Você me trouxe para a sua casa?Ela olhava para ele que assentia sorrindo, ele não entendia o porquê dela estar espantada, mas ela estava, eles só estavam se conhecendo e ele mostrava a casa dele para ela tão rapido, aquilo era invasor de mais, mas eles já estavam ali, não tinha o que ela fazer.-- Ok então.Ela dizia sem graça, ele puxava ela pelo braço a guiando.-- Vou te mostrar minha sala.Eles seguiam em um caminho de pedra até chegarem a sala, eles viravam a direita e ele dizia.--- Essa é a sala.Os dois entravam e eram enorme... Parecia umas quatro salas tamanho médio, era muito grande mesmo, ela olhava os móveis de madeira avermelhado, o sofá também era vermelha, era todo estofado, havia uma estante enrome de livros na parede, uma painel imenso marrom escuro, uma televisão plana e enorme, o som embaixo, ela seguia olhando
Os dois desfaziam o abraço e Nicolas se afastava sem jeito e dizia a ela apontando para o quarto.--- Vamos? Vou te mostrar o restante.Ela assentia e comecia a seguir o moreno, ele mostrava os quartos que estavam ali e dizia dizendo ao último que estava logo a frente...--- Aquele é o meu, vamos ao terraço, lá é bem relaxante.Havia uma escada no final do corredor, eles iam até ela e os dois subiam os degraus, assim que chegavam, Sam ficava boque aberta, grande parte era coberta, apenas um espaço bem a frente era descoberto, onde podiam sentir o vento bem gostoso, ela olhava tudo a sua volta e ficava sem jeito com o que via, o teto era de vidro, o que fazia ser bem claro e lindo ali, não havia paredes e sim vidros ao redor do local, era lindo e bem chique, havia vários sofás ali, um canto que parecia ser um quarto de descanso, havia um pequeno banheiro ali, uma hidromassagem como o fortão havia dito, havia a churrasqueira bem ao canto, o local era lindo, ela explorava tudo e depois i
Ele dava um leve selinho nela e se afastava, ele queria ir aos poucos, pois o que ele sentia por ela só aumentava mais e mais e ele queria ter certeza de tudo, pois não queria se machucar e nem a machucar.A mulher ficava confusa as vezes, mas não falava nada sobre o assunto, ela também não estava com tanta pressa de o beijar e ir mais afundo por agora... Ela dizia tirando o cinto...--- Obrigada por me mostrar a sua casa, foi muito bom, a gente se fala depois, se cuida também...Ele assentia olhando os olhos dele meigos e sinceros, ela então saia do carro indo até a portaria e se virava acenando para ele, NICOLAS fazia o mesmo e então, dava a partida, arrancando dali.Samantha suspirava fundo e então, entrava...A mulher seguia até o seu andar começando a bocejar, ela estava mesmo cansada, ela devia dormir, iria fazer algo que iria lhe sustentar e irá tomar um banho e dormir... Ela precisava de um bom descanso para o dia seguinte.O dia seguinte surgia, e Sam se arrumava para o trab
Samantha, havia almoçado com suas amigas, Ale e Bia, as duas eram uns amores, ela havia se dado bem com elas desde o primeiro dia...As duas estavam se abrindo demais para Sam, que amava aquilo, ouvir histórias sobre outra pessoa, aquilo fazia muito bem para ela.Elas terminavam de almoçar e cada uma os para seus lugares de serviço, hoje Sam iria participar de uma cirurgia ela estava animada, a morena iria auxiliar em uma operação na perna de um paciente, que havia se quebrado em um acidente em casa mesmo, ela adorava participar de cirurgias e sempre confortava os pacientes antes de entrar na sala cirúrgica, ela não sabia exatamente o que eles passavam, ela nunca quebrou nenhum osso de seu corpo e nunca passou mal para valer, mas ela tentava o seu máximo a encorajar os seus pacientes, lhe dando forças, e sempre sorria para eles, no final de cada conversa, a morena era amavel com todos, doce e uma ótima médica, muito esforçada e infeligente.Sam após ter participado da cirurgia, havia