A culpa nunca passa

— Bom dia Michi, meninas.

Digo sentando-me à mesa de jantar, eu tive uma noite escandalosamente difícil, lembrar do meu passado não me faz bem, não sei porque os sonhos vão e voltam, atormentando-me constantemente. Ou seja, o facto de ter perdido meu bebê e eu nunca vou me perdoar por não ter lhe protegido. Este buraco no meu peito é enorme, tão fundo que rasga meu peito.

— Bom dia senhorita, suco?

Michi questionou trazendo-me de volta para o mundo real.

— E ovos mexidos para mim.

Tristen disse sentando-se no seu lugar, seus olhos encontram os meus, não havia sinal de pena, eles apenas transmitem fogo e aconchego. Partilhar sobre meu passado foi uma decisão espontânea, não havia como esconder meus pesadelos, uma hora ele notaria a frequência dos meus gatilhos e faria questões.

— Conseguiu descansar?

Ele questionou-me enquanto servia café pura em sua caneca.

— Sim, obrigada por perguntar.

Respondo, ele separou os lábios para dizer alguma coisa quando ouvimos a voz de Chloe.

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