Me deito e apago o abajur. Não demora e o sono começa a vir, deixo de mexer no Facebook e coloco o celular no chão mesmo. Bocejo. Acabo adormecendo.
Acordo com a cama se movimentando e me assusto. Me sento apressada e começo a chutar o vento. Ouço um rosnado e sinto um alívio tão grande.
Acordo com Tony rosnando. Abro os olhos lentamente e vejo ele em pé de punhos fechados e olhando para a porta.- Está tudo bem? - pergunto e ouço toques na porta. Me sento alarmada e me pergunto se é o papai. Tento me soltar, mas é em vão, minhas forças parecem ter sido sugadas. Olho para Brenner e ele me encara com a mesma intensidade de ódio.- PAREM! - olho para Ayla e ela parece furiosa. - Vocês dois estão agindo de maneira irracional! Subo e ignoro. Chego ao andar de cima e tomo um banho rápido. Assim que saio do banheiro, encontro Tony sentado na minha cama, ele está sério, caminho para perto do guarda-roupa e começo a analisar o que tenho, quero ir apresentável ao shopping, não estava afim de sair, mas agora quero ir para alguma balada e esquecer que meu nome é Ayla Silver, apesar de que amanhã tenho que ir ver a mamãe. Estamos quase chegando em casa, viramos em direção a nossa rua e me surpreendo com a quantidade de viaturas e carros com vidro escuro, jornalistas e muitas câmeras. Tem até uma ambulância. Olho para Tony e me encolho no banco. Ele me olha de relance e estaciona desligando o carro.- Sobrevivemos. - Erick diz. - Sério, estou chocado com tudo isso. Não saio da casa de campo pela próCapítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Acordo esparramada na cama. Estou com uma perna sobre as costas de Tony e definitivamente ocupando espaço. Ele está de bruços e dorme mansamente. Olho para o teto e bocejo. Me sento na cama e esfrego os olhos, fico durante um tempo absorvendo a moleza e olho para Tony. Ele é tão bonito dormindo.Me espreguiço e deito sobre ele. Ele resmunga e geme baixinho.
Me acalmo depois de certo tempo e aproveito os segundos perto dela. É muito bom saber que ela existe e não me odeia.Acabo passando toda a manhã com ela e rimos... Brincamos... Contamos histórias... Relembramos coisas boas... Seria um sonho viver todos os dias assim sem me preocupar com a condição dela.Acabo saindo do hospital quase na hora do almoço e encontro os quatro sentados na recepção. Sorrio.- Vamos? - eles se levantam e saímos do hospital. Sinto um calafrio e engulo seco. Caminho com cautela para o portão da frente e seguro a barra de ferro fria do portão...- Está tudo bem senhorita Silver? - um deles pergunta e Assinto. Sinto a agonia em cada fio de cabelo branco em minha nuca. Empurro o portão e atravesso, piso na calçada e olho para a esquina.Lá está ele, com seus costumeiros All'Stars, calça surrada e moletom com toca cobrindo metade do rosto. Brenner levanta a cabeça e me
Respiro fundo.- Obrigada doutor... - seguro a mão dele e saio da sala. Assim que piso na recepção, olho para Anthony e os rapazes que estão cuidando de mim. Tony está com a cabeça baixa e sentando de modo desajeitado, com as mãos nos bolsos e pernas cruzadas. Me aproximou dele e ganho sua atenção. Sorrio com o coração na mão. - Farei acompanhamento com o doutor e tentarei primeiro a terapia... Se não der certo, vou começar com os ansiolíticos e antidepressivos... - ele sorri e se levanta.- Isso tudo não vai melhorar rápido, mas você vai aos poucos conseguir sair dessa. - olho para ele e sorrio. " Eu te amo... "- Obrigada Anthony... - digo e ele suspira.- Fiz acompanhamento durante dois anos depois que me mudei da sua casa na época... - ele diz e arqueio as sobrancelhas. "Eu não sabia..." Ele beija o topo da minha cabeça. - O mundo é cruel Ayla... Todos nós precisamos aceitar que, às vezes, precisamos de ajuda. - me sinto de certa forma, reconfortada
Respiro fundo.- Obrigada doutor... - seguro a mão dele e saio da sala. Assim que piso na recepção, olho para Anthony e os rapazes que estão cuidando de mim. Tony está com a cabeça baixa e sentando de modo desajeitado, com as mãos nos bolsos e pernas cruzadas. Me aproximou dele e ganho sua atenção. Sorrio com o coração na mão. - Farei acompanhamento com o doutor e tentarei primeiro a terapia... Se não der certo, vou começar com os ansiolíticos e antidepressivos... - ele sorri e se levanta.- Isso tudo não vai melhorar rápido, mas você vai aos poucos conseguir sair dessa. - olho para ele e sorrio. " Eu te amo... "- Obrigada Anthony... - digo e ele suspira.- Fiz acompanhamento durante dois anos depois que me mudei da sua casa na época... - ele diz e arqueio as sobrancelhas. "Eu não sabia..." Ele beija o topo da minha cabeça. - O mundo é cruel Ayla... Todos nós precisamos aceitar que, às vezes, precisamos de ajuda. - me sinto de certa forma, reconfortada