Jordan
"Sabe como fazer outro amuleto?" Perguntei a Elowen quando Celine se recolheu.
"Posso tentar, mas não garanto. Não sei como usar a magia disso aqui." ela mostrou o livro dourado.
"Tente, professora, pelo nosso bem e o pelo seu." me afastei deixand
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83. Cerimonia de união
CelineAlgo naquela manhã me dizia que as coisas começariam a melhorar para nós. Não sabia dizer se era o ar que estava mais fresco, os pássaros que cantavam alegre, ou se eu simplesmente estava feliz de estar de novo em Shelton, com meu filho e com o Jordan.Mesmo com todos os medos que senti no dia anterior, minha loba estava animada com o que iria acontecer hoje.
84. Festejar
JordanPuxei Celine para um lugar mais afastado e a beijei, deixando que as emoções que senti no momento de seu juramento, tomassem conta."Eu não sabia que tinha planejado tudo aquilo." falei assim que nos separamos, orgulhoso pela Luna que eu tinha ao meu lado.
85. Treinamento
CelineA manhã já se arrastava quando eu e Jordan despertamos emaranhados um no outro. Meu corpo estava sensível com as carícias que tínhamos compartilhado naquela madrugada.Jordan havia decidido que era hora de iniciar meu treinamento como loba, um passo essencial para que eu pudesse me adaptar completamente à alcateia e fortalecer meus laços com o mundo lupino.
86. Rastreamento
CelineOlhei de um lado a outro tentando não entrar em desespero de novo. Jordan sabia o quanto aquela sensação de impotência me deixava apavorada."Acho que eles fizeram isso de propósito." Elowen falou cheirando o ar."Será?" falei tentando entender seu raciocínio."Ton disse que tenho que confiar em meus instintos quanto as coisas parecerem caóticas. Minha parte lupina está em alerta, mas é diferente, ela confia nos machos." tentei me conectar ainda mais com minha parte lupina tentando achar a resposta."Outro treinamento." falei recuperando a paz em meu interior e farejando o ar. "Os pedidos de Jordan não foram à toa." concordei e comecei a me mover conforme o vento, sentido o cheiro do meu alfa."Por aqui." falei começando a correr sentindo minha loba tomar conta e todo o meu corpo e se conectar com seu companheiro.Algo dentro de mim estava em euforia, percebendo o quanto aquilo parecia certo. Uivei alto para avisá-lo que estava chegando e Elowen fez o mesmo. Nos olhamos animad
87. A casa
Celine Após o intenso treinamento de ontem, a necessidade de uma casa própria se tornou mais evidente. Jordan e eu precisávamos de um espaço nosso, para compartilhar nossas intimidades e criar os laços de família que queríamos para o nosso filho.Decidi começar a busca por uma nova casa, que fosse perto o bastante da alcateia, porém longe o suficiente para termos privacidade. A ideia de ter um lugar que fosse nosso, sem a marca dos ancestrais de Jordan, era emocionante.Pedi para Elowen cuidar do meu pequeno, não poderia levá-lo se quisesse resolver essa questão ainda hoje.Conversei com Jordan rapidamente, mas ele não deu muita importância para isso. Achava que estando juntos era o suficiente para nossa família e que deveríamos nos concentrar em descobrir mais sobre a bruxa e o lobo que me mordeu.Moro sozinha desde os 19 anos, nunca precisei esperar nada do meu pai, pois ele já tinha seu filho favorito. Minha mãe foi apenas uma paixonite momentânea que morreu na hora do parto, deix
88. Negócios
JordanEnquanto dirigíamos para a sede, meu foco estava na papelada que ainda precisávamos resolver. A aquisição das ações da empresa de Celine era uma parte importante desse processo. Eu queria garantir que tudo ocorresse sem problemas, não apenas por causa da empresa em si, mas porque queria aliviar qualquer pre
89. E-mail
CelineO sol de fim de tarde tingia o parque com tons dourados enquanto eu brincava com Ben nos balanços. Seu riso contagiante ecoava pelo ar, dissipando qualquer preocupação que eu pudesse ter. O parquinho se tornou um refúgio, um lugar onde a simplicidade e alegria reinavam.Meu celular vibrou no bolso, interrompendo o momento leve que compartilhávamos. Ao deslizar o dedo sobre a tela, me deparei com um e-mail com
90. Diana
CelineO toque insistente do celular perfurou meu sono profundo, arrancando-me de sonhos tranquilos. Meus olhos piscaram na escuridão do quarto antes de encontrar o telefone na mesa de cabeceira. A hora indicava que a madrugada ainda reinava lá fora."Alô?" Minha voz, ainda embriagada pelo sono, foi recebida pelo tom sério de um homem do outro lado da linha.
Último capítulo