CelineVoltamos caminhando lentamente para a cabana. Jordan estava completamente atencioso e me ensinava tudo que ele acreditava ser necessário para mim. Assim que pisamos na sala, ele voltou a ser humano e fiquei observando a facilidade com que ele fazia aquilo."Vou preparar algo para nós." foi direto para a cozinha e o segui. Sua agilidade agora era muito mais evidente para mim e acompanhei seus movimentos me sentando nas patas traseiras."Quando chegarmos a alcateia, providenciar tudo o que for necessário para a nossa união." ele se virou para mim e sorriu."Que união? Eu ainda não aceitei ser sua Luna, Jordan." Seus movimentos pararam e ele me olhou com mais atenção."Eu achei que depois de hoje..." não o deixei terminar."Não é por que estou assim, que quero ficar assim." bufei vendo seus olhos me avaliarem com atenção."Vamos voltar nesse assunto?" a severidade de seu olhar me assustou e senti um leve tremor correr por meu corpo. Era como se a loba temesse por sua vida ao que
CelineA noite parecia uma eternidade enquanto eu aguardava Jordan voltar. Sentei-me na cama, perdida em pensamentos, com a lua lançando sua luz prateada através das cortinas. Meus sentidos estavam aguçados, captando cada som, cada cheiro que a floresta noturna oferecia.
JordanEla parecia tão tranquila enquanto dormia, sua pelagem dourada me intrigava, nunca tinha visto uma loba daquela cor.Celine, em sua forma lupina, estava entregue ao sono depois dos grandes esforços que cobrei de seu corpo. Meu olhar percorreu cada detalhe dela, desde as orelhas pontiagudas até as patas dianteiras delicadas.
CelineO lugar era lindo e encantado, eu podia sentir que não era algo tão natural quanto as pessoas poderiam imaginar. Aquele lago tinha um domínio de criar a paz a sua volta.Entrei mais um pouco no lado, sentindo o frescor da água deslisar sobre meu pelo. Aquela calmaria era tudo que eu precisava para acalmar meu espírito que parecia sufocado dentro daquela forma lupina.
CelineAgradeci mentalmente por aquele momento de paz. Estar ali com ele me fez refletir sobre o quanto estava perdendo ao me comportar de maneira tão extrema.
CelineVoltamos para cidade na parte da tarde em nossa forma lupina. Corremos por toda aquela floresta magnifica, mas meu coração só conseguia ansiar meu encontro com meu bebê. Toda a confusão da minha mente só cederia quando eu o tivesse de novo em meus braços.
CelineDiana fez tudo o que eu pedi, mesmo que não concordasse com minha atitude de passar tanto poder para Jordan. "Acho que 15 dias de folga é muita coisa senhora." ela falou com a mala na mão enquanto um carro a esperava na frente da casa."É o mínimo, Diana. Não pense em nada relacionado a mim e a empresa. Você precisa descansar, tanto quanto nós." "Obrigada senhora, mas não deixe de me ligar. Não irá me incomodar." dei risada abraçando a mulher e me despedindo.Diana em encarou com os olhos cheios de lágrimas, e sorri tentando passar conforto para ela. Assim que o carro se afastou, voltei para a casa que estava extremamente silenciosa com Ben ainda dormindo.Aquela paz parecia estranha depois de tanta confusão, parecia que tudo estava da mesma forma como deixei e que minha vida não tinha virado de cabeça para baixo em tão pouco tempo.Me recostei no sofá e fechei os olhos deixando que minha audição captasse tudo o que estava ao meu redor. Esse treino era necessário para que min
Jordan"Aquilo não podia estar acontecendo novamente."Marcas e mais marcas de runas cobriam as paredes do meu lar. A quanto tempo aquilo estava ali? Ben ficou sozinho com uma humana por vários dias, será que a bruxa conseguiu invadir minha casa?"Meu Deus." Elowen falou assim que entrou pela porta. Sua aparência estava muito melhor do que quando a vi pela última vez. Seus traços lupinos já dominavam suas feições humanas e a deixavam integrante de nossa alcateia."Como essa maldita consegue fazer isso?" falei irado sentindo seu corpo tremer."A magia dela escorre por tudo que pertence a sua linhagem." ela se aproximou das paredes a tocando com cuidado e senti o olhar de Ton sobre ela. "A quanto tempo essa casa pertence a sua família?" não entendia a relevância daquelas palavras."Há anos. Eu não era nascido quando meu pai construiu." ela se virou para me olhar. "Enquanto o seu sangue correr por essas paredes, a maldição o alcançará." me aproximei dela e Ton me acompanhou."O que quer