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Talvez as palavras que Selena ouviu tenham sido o gatilho para alguma coisa, porque, embora não tenha parado de chorar, abriu um pouco os olhos para ver quem era a pessoa que estava em cima dela. A chuva continuava a cair com força, por isso foi complicado, mas no meio da brincadeira conseguiu definir algo do resto do homem com as memórias da clínica e chegou a uma conclusão. Ela não sabia quem era o estranho, nem lhe parecia familiar, mas um sentimento de nostalgia instalou-se dentro dela.

No entanto, na situação em que se encontrava, não tinha racionalidade para pensar. O sentido de sobrevivência com que tinha vivido os últimos anos prevalecia agora e ditava que devia afastar-se dele a qualquer custo.

-Deixa-me ir, por favor- suplicou, ainda usando alguma força com as mãos na tentativa de se libertar, mas de nada serviu. A mão grande do lobo impediu que as mãos dela se movessem do sítio. Ele prendeu-as com facilidade e a anca do macho pressionou contra a dela, prendendo-a à relva hú
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