Katy
Sabe quando você sente sua cabeça pesada e parece que nada está bom para você naquele dia?
É exatamente assim que estou me sentindo hoje e a culpa é toda minha.
Apesar de Sam ter compreendido o que houve na noite passada, me preocupa o que pode ser do nosso relacionamento daqui para frente e esses pensamentos chegam a ser desgastante.
Ele é um homem tão centrado e organizado, eu sou exatamente o contrário, para ajudar meu psicológico abalado me deparo com três caixas grandes e lacradas sobre a minha mesa.
Para minha infelicidade encontro um cartão escrito Izac Hugh posicionado milimetricamente sobre caixa de papelão e automaticamente praguejo sabendo que não poderia esperar nada de bom desse homem.
Para minha surpresa encontro dez caixinhas de chocolate importado em cada caixa lacrada, obviamente o rei do exagero
— Era Izac Hugh. — Ele massageia as têmporas na tentativa de se acalmar. — O que a droga de um Hugh estava fazendo aqui? — Tenta soar o mais calmo possível.— Bom, isso é difícil de explicar, mas resumindo a história ele é o irmão mais novo do Samuel. — Encurto as explicações, pois minha cabeça está doendo.— Eu não gosto daquele homem e muito menos do pai dele. — Jack esfrega as mãos no rosto. — E que merda é essa do Samuel ser um Hugh? Impossível. O sangue ruim não se aplica a ele.— Desculpa Jack. — Sinto meus olhos arderem e o cansaço de todos os acontecimentos pesarem em meus ombros.— Vai para casa descansar, acho que depois de todo esse estresse você vai precisar de um bom banho e uma massagem do Sr. Rizzon barra Hugh — ele enfatiza a palavra me faze
KatyDesço do carro atordoada com tudo o que aconteceu. Minha cabeça está pesada, meu corpo dolorido e trêmulo devido ao frio que faz. Os pelos do meu corpo se arrepiam em contato com o vento gélido que assopra suavemente junto a chuva forte.A angustia ainda pressiona meu peito e sinto como se todos os meus pesadelos se tornassem reais.Estou tão atordoada que não percebo a presença de Samuel ao meu lado, ele pousa sua mão suavemente na base da minha coluna, me guiando para a porta que leva ao corredor principal da casa.Caminho automaticamente até chegar ao quarto no andar superior e imagens indesejadas de Túlio preenchem minha cabeça.Quando ele segurou os meus cabelos pude ver a cicatriz em seu braço, seus olhos castanhos cheios de desejo e ódio, a sua pele ainda tem o mesmo cheiro de antes, aquele perfume forte e doce nunca mais sa
Samuel— Sei muito bem que as regras são suas, mas não falhe — falo rispidamente com Durval.— Nunca falhei garoto, controle seu tom de voz comigo, ainda é uma criança e acha que pode me ditar ordens? — Durval fala calmamente.— Não deixe que isso se repita — falo irritado.— Seguirei conforme os meus planos o que você me propõe não me importa. — Ele desliga me deixando ainda mais irritado.Jogo o celular sobre o sofá irritado com a ousadia de Durval, passo as mãos pelos cabelos querendo socar algo. Odeio ter que lidar com Durval, ele é completamente irritante, mesquinho e faz as coisas conforme acha correto.Odeio ficar nas mãos dele e ainda ter que concordar com a forma que ele trabalha. É um lobo solitário e apesar de ter muitos homens em seu comando, sempre age sozin
Katy Acordo com um pequeno feixe de sol batendo em meus olhos, mas rapidamente some atrás das densas nuvens acinzentadas. Estou tão acomodada e quente junto ao corpo de Samuel que não quero me mexer e nem sair da cama.O dia está nublado e as nuvens parecem carregadas e pesadas. Respiro profundamente sentindo o cheiro do perfume suave de Samuel, esfrego meu rosto em seu peito forte e musculoso vendo seu tórax subir e descer com sua respiração calma.É muito difícil acordar primeiro que ele, geralmente nessa hora ele já fez o café da manhã, mas gosto de ver seu rosto tranquilo e sereno dormindo calmamente.Apoio meu cotovelo sobre a cama para observá-lo melhor e me surpreendo ao ver que ele não acordou. Acho que o sobrecarreguei com os meus problemas, pois vê-lo dormir como uma pedra é realmente raro.Sinto m
Não discuto não querendo entrar no assunto indesejado chamado Túlio, que certamente me deixará mal, apenas concordo com ele por agora, mas ligarei para Jack e informarei a situação.Ele retira sua calça e me pego inconscientemente analisando seu corpo másculo com um leve sorriso no rosto.— Depois eu que sou o pervertido. — Balança a cabeça em negativo.— Estou apreciando a belíssima visão que tenho a minha frente. — Dou de ombro entrando embaixo da água morna.Ele sorri entrando logo em seguida, molhando seu corpo e seus cabelos, deixando a água escorrer pelo seu rosto. Me perco em pensamentos observando as gotículas de água passearem pelos contornos de seus músculos até o chão. Coloco sabonete líquido na bucha e começo a esfregar seu peito e seus braços com delicadeza, observand
Samuel não saiu do meu lado por um minuto se quer, até me convencer de fazer as malas para viajarmos juntos. Acho absurda a ideia de sairmos do país, por isso liguei para Jack na esperança de ouvir seus protestos contra as ações de Samuel, mas sou surpreendida ao saber que ele é cúmplice.Jack acha arriscado continuarmos aqui sabendo que Túlio deixou claro que não desistirá de me perseguir. Ele se sentiu culpado por não me proteger e implorou perdão por não estar do meu lado quando e dar uma bela surra em Túlio. Como se esse fosse seu papel de chefe super-herói, mas obviamente não o culpo por nada. Não tinha como ninguém saber onde Túlio estava ou que planejava.A única culpada em toda essa história sou eu, por me submeter a sua possessão doentia, falta de respeito e crises de ciúmes exageradas por medo
Kauri nos deixou em um bangalô reservado e não tenho palavras para explicar o quão lindo esse lugar é.Os bangalôs são luxuosos e exóticos, com piso de madeira clássico que se estende por todos os cômodos, no centro da sala há um piso de vidro que possibilita a visão dos peixes embaixo dos nossos pés, mostrando a belíssima cor do mar.Os móveis são igualmente de madeira entalhados a mão, as poltronas revestidas de um tecido branco impermeável que deixa o lugar aconchegante, assim como as cortinas em tons claros que balançam com a brisa suave da tarde.Há vários vasos de flor espalhados por todo o ambiente, perfumam e dando vida o local, no quarto uma belíssima cama arrumada com lençóis brancos bem estendidos e pétalas de rosas vermelhas se espalham por todo o cômodo, no banheiro temos uma banhe
Acordo com a brisa suave balançando as cortinas, esfrego as mãos nos olhos me espreguiçando e sorrio ao ver Samuel entrar no quarto com uma bandeja de café da manhã.— Bom dia meu amor. — Ele sorri colocando a bandeja sobre a cama me dando um beijo na testa.— Bom dia. — Sorrio me espreguiçando.— Trouxe o café. — Ele se senta ao meu lado.— Obrigada. — Observo o café da manhã que realmente parece apetitoso. — Mas antes vou me trocar.— Você pode ficar assim, está linda. –Ele entrega o copo com suco de laranja.— Vou ficar mal acostumada — resmungo, sorrindo e tomo um pouco do suco.— Não me importo. — Ele sorri comendo alguns morangos.— Sei... — Semicerro os olhos o observando divertida.— Terei que provar? — Ergue uma sobran