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ANA DEMISOVSKI

Somente existe dor. E, quando achei que não poderia mais suportar a queimação no meu peito, minha pele ficou em chamas ao ver o corpo sem vida dentro daquele caixão. O meu coração já não cabia mais dentro do meu peito. A minha garganta se fechou por alguns segundos e quando aquele bolo que estava me sufocado desapareceu, sem que eu pudesse controlar, um grito estrangulado saiu dos meus lábios rasgando a minha garganta ao ponto de doer e tudo ao meu redor começou a ser envolvido por uma escuridão assustadora.

Por mais que o tempo passe, a sensação que tenho é que o buraco que se formou desde o dia em que recebi a notícia da sua morte, sempre estará vazio. Sinto o meu peito latejar e uma dor muito profunda em meu coração. A sensação era como se um punhal estivesse sido enfiado em meu peito.

Todos esses dias eu não consegui me alimentar direito, passei a maior parte trancada em meu quarto, abraçada com a sua camisa, vinha tentando reprimir as lágrimas que tanto insistem e
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