Beatriz: Acordo com o despertador tocando me sentindo ainda sonolenta, agora sentia o peso de não ter conseguido dormir cedo e de ter ficado a noite toda pensando no Káiros, como pode ser, nunca senti essa necessidade de estar com ninguém, mas ele era diferente, quantas vezes imaginava como seria dormir agarradinha com ele? Como é um casamento em seu país? Como terei que me comportar? Tudo me assustava, me levanto e vou me arrumar, tinha que correr que já estava quase atrasada para faculdade, em 20 minutos já estava pronta, com um lindo conjunto social azul, prendo meus cabelos loiros em um coque e faço uma leve maquiagem, pego minha bolsa e desço para tomar o meu café. Me aproximo do salão ansiosa em vê-lo, quando entro reparo que ele estava já sentado tomando seu café, quando entro ele me olha dos pés à cabeça como quisesse conferir algo me deixando desconfortável. — Bom dia, Habib! Ele falou me deixando tímida com o olhar dos empregados para nós, porque me chamou assim, ele nunc
Káiros: Já tem um tempinho que estava aguardando a Bia e sua amiga para almoçar, nunca fui de esperar por ninguém, realmente não sei o que essa garota fez comigo, nem me reconheço, olho para a entrada do salão quando observo ela entrando com seus olhinhos azuis me olhando, ela entra um pouco tímida mais a sua amiga já parecia bem à vontade, falando com ela empolgada quando olhou para a mesa repleta de comida que dava para um batalhão, gostei dela, acho que a sua presença poderá deixar a Bia mais à vontade, quero que ela se sinta em casa, e comece a perceber que de agora em diante a casa era dela, ela poderá convidar a sua família e suas amigas quando bem entender. Me levanto para recebê-las olhando para Bia. — Sente-se aqui Habib! Falo puxando a cadeira para ela se senta ao meu lado. — Obrigada, ela falou um pouco tímida, obedecendo. — Bia, que cavalheiro, a Carla falou baixinho, mas o Káiros acabou ouvindo, sorrindo divertido com o comentário. Eles almoçaram, a Carla não parava
Beatriz: Reparo a empolgação da Leticia com o relógio e falo. — Que bom, que gostou, falo olhando para tudo, a decoração era bem extravagante, parecia que a festa era para uma menina de 15 anos, tinha cores rosas para todo lado, encontro a Carla com o roberto perto do barzinho bebendo e dançando com o pessoal e resolvo inventar alguma desculpa para fugir da Leticia, ainda bem que estava chegando mais convidados e ela teve que recebê-los, me deixando e vou direto falar com os meus amigos, a Carla quando me viu se assusta me olhando com seus olhos arregalados de surpresa. — Amiga, você veio! Nem acredito, ela gritou alegre me abraçando. — Resolvi vim, falo cumprimentando-os. — Bia, que bom que veio, o Roberto falou sorrindo me olhando me deixando um pouco tímida, sabia que o meu vestido estava um pouco sexy revelando mais do que gostava de me vestir. — Amiga como está gata! É você mesmo? Falou sorrindo, — nunca imaginei que ia vê-la com vestido tão sexy, falou sorrindo, lembrando
Káiros: Me aproximo a puxando por detrás apertando contra o meu corpo, sinto ela trêmula, estava com tanta raiva que só pensava em uma maneira de puni-la por sair sem a minha permissão, tinha que admitir que essa garota tinha coragem de me confrontar, conseguiu enganar os meus dois seguranças, realmente ela era qualificada para ser a mulher de um mafioso, isso tinha que admiti, ela se afasta bruscamente se virando e olhando em meus olhos, juro que estava com tanta raiva que poderia dar-lhe umas boas palmadas na bunda, mas sabia que esse ato em sua cultura não seria aceitável, ela poderia me odiar. Ela me olha e sorri, reparo que já estava bêbada, então sou surpreendido com seu abraço, mais logo começa a me bater me deixando sem entender. — Seu safado, vá lá ficar com a sua modelo rica, porque não vai se casar com ela, ela gritava me batendo, seguro suas mãos a impedindo de continuar os socos em meu peito. — Bia, você está bêbada, do que está falando? Falo a prendendo em meu corpo
Beatriz: Ele se afasta sorrindo, descendo do carro e abrindo a porta para mim, depois segura minha mão e me ajuda a descer, ele segura em minha cintura após fala algo para o seu segurança em outra língua, então me ajuda a entrar na mansão, porque ainda me sentia tonta devido a bebida, vamos para o quarto, ele me guia até os seus aposentos e meu coração acelera imaginando o que ele ia fazer comigo, entramos, ele me olha sorrindo reparando o meu nervosismo, e vai até o seu guarda-roupa e tira uma vestimenta branca. — Precisa de ajuda Habib, para tomar banho, esse comentário deixa minhas bochechas super vermelha, fazendo ele sorri mais ainda. — Não posso fazer isso, falo nervosa, pegando a roupa e entrando no banheiro sem falar mais nada, tomo meu banho sentindo mais relaxada, e percebendo que o efeito da bebida tinha saído um pouco, tinha demorado um bocado no banheiro envergonhada sem ter coragem de olhar na cara dele, saio e olho ele sentado com uma túnica e os cabelos molhados, d
Beatriz: Olho envergonhada para minha mãe que ficou um pouco incomodada com o que ele acabou de falar, dava para sentir minhas bochechas pegando fogo, juro que essa hora queria sumir, sempre fui muito envergonhada perto da minha mãe, ela também nunca foi de falar comigo sobre coisas de mulher, por isso cresci com esse receio de conversar sobre minhas intimidades com ela, a mãe da Carla mesmo, era super amigona dela, elas falam de tudo, não jugo a mamãe, ela deve ter tido uma criação assim também, acho que com a minha filha se algum dia tiver, quero ser a melhor amiga dela, saber de tudo e tentar ensinar sempre tudo para ela, a voz dela me tira dos meus pensamentos. — Bia, realmente deseja se casar com ele? Não vou impedir filha, mas acho que vocês estão indo muito rápido demais, estamos no mundo moderno, primeiro deveriam namorar, e aí, sim, se for isso que deseja, filha, só não quero que sofra, ela falou segurando a minha mão sem se importar com o Káiros do nosso lado. Ela estava
Káiros: Me aproximo sério olhando para a mulher que meus pais escolheram como minha noiva, realmente ela era dotada de uma beleza rara, olhos grandes e redondos, cabelos negros pelo pouco que consegui observar saindo do véu, sabia que por de baixo das roupas ela deveria ter curvas perfeitas, mas o problema era que ela não era a Bia, aquela menina sapeca que teimava em me desafiar, com seus olhos azuis da cor do céu, cabelos cor de ouro que brilhavam com a luz e realçava sua pele clara e delicada, seu corpo perfeito que me deixava excitado só em olhá-la, ela poderia estar com várias roupas e mesmo assim teria o mesmo efeito em meu corpo, sentia uma atração tão forte que não conseguia controlar, desde o momento que olhei a sua foto, não sei que magia ela fez comigo, a única coisa que sabia era que precisava dela, não ia consegui ficar sem aquela mulher, ela se tornou em pouco tempo tão especial para mim que não me via mais sem ela do meu lado, tive que mudar tanto para que conseguisse
Beatriz: Acordo ansiosa, hoje planejo fazer muitas coisas, o Káiros não veio, e me deixou sentindo a sua falta, mas prefiro não falar o que sinto para ele, não quero parecer boba perto de um homem que deveria já ter muita experiência com as mulheres. Desço e a mamãe já estava com a mesa do café colocada e a Aninha como sempre se deliciando com tanta fartura, me sentia tão feliz em ver as duas tão bem, quero que as vidas delas voltem ao normal, estava na hora da Aninha voltar para escola, fazer suas amizades e a mamãe poder sair de casa, e quem sabe até conhecer alguém que ela goste, a Carla falou empolgada com o convite que vinha logo cedo, ela deve chegar a qualquer momento, me sento falando “bom dia” com as duas, e tomamos o café juntas como nunca mais havia feito, logo a Carla chegou e fomos para praia ficar pela redondeza da propriedade dos Meirelles, nunca havia imaginado a proporção das propriedades dele, a praia era fechada e ninguém de fora podia entrar, mesmo assim não falt