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“Mmm-hmm,” ele murmura, olhando para mim atentamente. “Eu nunca baixei a guarda. Nunca me abri para...” Ele balança a cabeça, sua confusão e clareza estampadas em seu rosto. “Consegui bloquear as coisas por tanto tempo. Ignore as emoções. Ignore tudo, mas você? Você derruba paredes que eu nem sabia que estava construindo. Você me faz sentir, Hadley.

Sinto como se todo o ar tivesse sido sugado dos meus pulmões. Suas palavras me deixam impensado e, ao mesmo tempo, inundado de pensamentos. As possibilidades tremeluzem e flamejam. A esperança se instala. Minhas próprias paredes desmoronam. Meu coração incha com seu reconhecimento.

Ele franze os lábios lindamente esculpidos enquanto levanta a mão e a coloca no meu ombro, o polegar esfregando sem rumo para frente e para trás sobre minha clavícula nua. “Sentir-me assim quando estou tão acostumado a viver a vida em um borrão... é trazer merdas antigas... velhos fantasmas que pensei ter enterrado há muito tempo.”

Ele estende a outra mão e a co
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