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"Tem alguém aí?" Eu gritei, minha voz tremendo.

As palavras pairaram no ar, encontradas apenas pelo eco assustador do meu próprio medo. A floresta permaneceu imóvel, como se prendesse a respiração, e a única resposta foi o murmúrio da sinfonia noturna.

Um arrepio repentino percorreu minha espinha e eu passei meus braços em volta de mim. As sombras pareciam se aproximar, pregando peças em minha imaginação. Naquele momento de vulnerabilidade, não consegui afastar a sensação de que não estava sozinho no abraço assustador da floresta.

À medida que a escuridão descia, os sons outrora familiares da floresta transformaram-se em ecos misteriosos que provocaram arrepios na minha espinha. O farfalhar das folhas tornou-se sussurros ameaçadores, e o pio distante da coruja agora soava como um presságio perturbador. A temperatura caiu e um frio arrepiante instalou-se no ar.

Meu ambiente ficava mais escuro a cada momento que passava, e a escuridão parecia devorar qualquer traço de luz. Meu coraçã
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