Mundo de ficçãoIniciar sessão
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O tempo cura tudo, ou não.
Capítulo 24 1 ano depois... Pisei com força no asfalto, meus batimentos estavam acelerados. Meu corpo pedia por um descanso, mas eu me recusava a parar. Eles estavam quase me alcançando, mas eu não podia deixar. Corri mais rápido, mesmo com minha perna doendo muito. Virei a esquerda e tomei impulso na parede, já podia ouvir a risada deles. Corri mais uns minutos até que caí no chão, ofegante olhei para os dois. –Foi muito bem. –Noah me estendeu a mão. –Dois minutos na frente de vocês? –Peguei na mão dele, ele me puxou pra cima. –Você ficava dez minutos atrás. –Ian riu e foi na nossa frente. –Tá, eu melhorei. –Abracei Noah e ele me ajudou a subir a escada. Noah e Ian eram meus amigos há quase um ano, eles me ajudaram a passar por tudo que aconteceu com a família Ottore. Eu nunca mais ouvi falar deles, nem um telefonema do Mason ou qualquer outro. Segui as instruções de Kalel sobre minha segurança, e marcava com minha mãe em locais distantes e movimentados. A casa estava no n
Fantasmas do passado
Capítulo 25 Peguei no braço de Vick e puxei pela boate. O mais longe possível da porta, assim aquele homem não nos pegaria. Passei por cortinas vermelhas, estranhando o lugar. Tudo estava um pouco escuro, havia apenas algumas luzes em algumas partes. A pista de dança no fundo era iluminada, mas o resto com luz roxa. Não lembrava disso ontem, ou seria o lugar errado? –Hannah, esse lugar está bem diferente. –Eu to vendo isso. –Olhei em volta. –Meu Deus. –Ela apontou para um casal transando no sofá ao lado. –Não… Não pode ser. –Recuei. –O que? –Esse lugar… É Clube de Swing. –Legal. –Vick riu. –Nada de legal, Vick. –Virei-me, mas meus olhos viram algo familiar. Olhos azuis sobrancelha sexy e um corpo fora do normal. –Kalel. Havia uma mulher no colo dele, ela sentava e se esfregava nele. Ele estava gostando e sorrindo pra ela, sua mão agarrou no cabelo dela e a puxou pra ele. Ao lado dele, uma outra mulher virou o rosto dele e o beijou, enquanto apertava o seio da mulher q
Bater na porta
Capítulo 26 Era domingo e tudo que eu queria era hibernar, não ser perturbada por ninguém. Desliguei o celular e a campainha da casa, e também tranquei tudo. Ninguém me veria até segunda de manhã. Vick e os meninos saíram bem cedo, o que me fez agradecer por não ter que explicar nada. Me enrolei no edredom, fechei os olhos e relaxei. De repente, ouvi um som. Toc toc toc. Quando abri os olhos, fiquei chocada ao ver que o relógio marcava 16h. Parecia impossível, afinal, eu tinha acabado de fechar os olhos exatamente às 9:39 da manhã. Como o tempo passou tão rápido? Além disso, me sentia mais cansada do que quando me deitei. Com todo o meu corpo dolorido, arrastei-me para fora da cama e desci a escada. Ao chegar à porta, abri-a com dificuldade e me deparei com cinco rostos masculinos. A situação me deixou ainda mais perplexa e curiosa sobre o que estava acontecendo. "Oh não", murmurei enquanto batia a porta na cara deles. Me encostei na porta, respirando rápido, e corri a
Homem estranho
Capítulo 27 Perspectiva Vick Virei à direita na rua principal, estava fazendo tanto frio. Eu odeio onde moro, sinto falta do calor. Liguei o rádio e aumentei o volume ao máximo, eu amo música e quanto mais alto, melhor. Cantei e dancei no conforto do meu carro. Olhei para o banco e vi uma luz, minha bolsa estava em cima do celular. Desliguei o rádio e peguei o celular, havia dez ligações de Luid. –Oi, amor. –Não precisa vir, eu já arrumei carona. –CARONA! –Gritei. –Você me fez sair de uma noite divertida para te dar carona! –Não grita. –Ele bufou. –Tá querendo se mostrar para quem? –Idiota! –Gritei. Desliguei e joguei o celular no banco, dei meia volta e acelerei. Esperava que Hannah ainda estivesse com os meninos na casa, eles eram tão legais e da máfia. Sempre tive curiosidade em conhecer esse mundo, nos livros é tudo tão incrível. Sorri, cantei pneu de volta à rua da minha melhor amiga. Desci do carro e esbarrei em um homem com uma cicatriz, ele me olhou feio e entrou
Salvando a Hannah
Capítulo 28 Perspectiva Kalel Olhei para Mason e ele assentiu com a cabeça, ele sabia o que fazer. Era sua primeira vez em campo e eu esperava sinceramente que ele não fosse morto. Liam estava limpando sua arma, ele tinha uma habilidade incrível para fazer isso em minutos. Ryder é o irmão mais novo, e me preocupa às vezes, pois ele costumava não enxergar o óbvio na sua frente. Meus irmãos são tudo que eu tenho, e se algo sair errado, eu nunca me perdoarei. Hannah não deveria ter voltado, ela estava segura onde a colocamos. Encontrei o olhar preocupado de Lucca, ele tinha me alertado sobre isso. Agora não era hora de me arrepender, eu sabia o que estava fazendo quando a comprei. Tudo o que aconteceu naqueles meses foi, eu acho, essencial em nossas vidas. Não me orgulho de nenhuma das minhas ações, mas fiz o que deveria ser feito. –Estamos chegando – avisou Blake. –Sejam rápidos e deixem o filho da puta para mim – peguei minha arma, apesar de não gostar de usá-la,
O irmão louco
Capítulo 29 Perspectiva Liam Eu sabia que podia confiar em Kalel, e que ele ia conseguir executar o plano muito bem. Mas e os riscos? Kalel entraria lá desarmado, ele não ia atravessar uma janela com arma nas costas, isso poderia ser fatal. Tudo estava nas minhas mãos, e era melhor eu conseguir ou meu irmão seria morto. Estávamos presos em cordas diferentes, mas ele podia muito bem levar todos juntos com ele se isso não funcionasse. O menor erro de equilíbrio, pode ser fatal para todos que estão ligados nas cordas. Olhei meu irmão e me preparei para atirar. Kalel pulou do telhado em longa distância, seu corpo voltou quando Blake puxou a corda. Meu corpo balançou um pouco, o que não devia acontecer. Para ter um tiro perfeito preciso de total atenção. Olhei para Lucca, ele estava tendo um trabalho do caralho com Blake para nos segurar. Voltei a olhar Kalel que agora bateu na janela, o caminho estava livre. E meu corpo não balançava, me preparei e atirei. –Consegui, porra!
Meu salvador
Capítulo 30 Meus olhos estavam tão pesados, mesmo que eu quisesse acordar era impossível. Ouvi a voz de alguém, mas não entendi uma só palavra. Me deitei sobre alguma coisa quente, o cheiro era tão bom. Senti dedos sobre os meus, queria poder segurá-los e fugir de onde eu estava. Mas tudo que eu consegui fazer era ficar de olhos fechados, não sabia o que estava acontecendo. –Acorda, vai. –Disse uma voz suave. –Hm. –Apertei meus dedos em alguma coisa. –Hannah, por favor. Abri os olhos devagar, a imagem na minha frente era do homem que me pegou. Mas é claro, um homem invadiu a casa e me agrediu. Me forcei a fugir dele, mas suas mãos seguraram em meus braços. –Tudo bem, sou eu Kalel. –Kalel? –Puxei minha mão e esfreguei meus olhos. –Sou eu. –Kalel voltou a sentar na cama. Cama? Olhei em volta e estava no meu antigo quarto na casa dele. Mas como? –Como é possível estar aqui? –Sua amiga Vick nos procurou e contou o que ela viu, nós fomos te resgatar. –Isso não é um son
Convite irrecusável
Capítulo 31 Uma semana depois… –Eu não sei, Mason. –Suspirei ao telefone. –Já faz uma semana que não te vemos, venha ao clube. Te garanto que vai ser legal. –Eu não quero esbarrar com a Joana. –Me joguei no sofá. –Ela que vá pro inferno, você é mais importante. –Mason riu. –Além de que, eu daria tudo pra assistir você batendo nela. –Todos vão estar ai? –Você quer saber se Kalel vai estar? –Não… Eu não. –Sim, todos vão estar. Traga sua amiga Vick. –Você está afim dela? –Claro que não, eu tenho uma garota. –Mason riu de novo. –Venha, vamos beber e matar a saudade. –Tá. Seu chato, mais tarde eu chego ai. –Já era hora. –Ryder gritou na ligação. Subi pro quarto correndo, precisava de uma roupa sexy. Peguei o celular e rapidamente mandei mensagem para Vick. ‘’Vamos ao clube swing hoje?’’ Um segundo depois a foto dela apareceu no celular, sorri e atendi. –Vamos? –Eu até curti, mas você viu o mico que eu paguei? Seus amigos viram meus seios e ainda trans