Mattia de LucaA quantidade de perguntas que recebemos ao sair do carro me deixa preocupado, mesmo que já tenha aceitado que a Alessa é minha mulher, ainda não tive a chance de fazer um pedido decente.Mas assim que tiver a oportunidade farei o pedido que ela merece e a transformarei a minha senhora de Luca. Minha filha já havia concordado com a minha relação com a minha ragazza, então não tenho por que não fazer o pedido para mantê-la ao meu lado.Ao entrar os olhares se voltaram em nossa direção, era como se houvesse um holofote em cima da gente. Seguro na mão da Alessa com força e a conduzo em direção aos líderes do meu partido.— Quero apresentá-la algumas pessoas. — Digo sorrindo.Caminhamos por todo o salão, recebemos alguns olhares que me deixam incomodado, principalmente os que olham com cobiça e desejo para a Alessa, será que preciso dar uma de troglodita para saberem que ela é minha mulher.Não muito distante dos líderes do meu comitê, o secretário-geral da ONU estava alá, ac
Alessa SullivanGiulia estava certa, esse jantar seria importante para o Mattia, mesmo que ele tenha ficado a maior parte do tempo ao meu lado, conseguiu firmar boas alianças com outros comitês eleitorais.Passei a noite recebendo diversos olhares desejosos e cheio de cobiça, que me incomodou muito. Porém, controlar o Mattia o com seu temperamento possessivo estava me deixando com um ego inflado.Gostei de vê-lo me cercando e demarcando o território, mesmo assim teve apenas u idiota que fez com que me sentisse uma prostituta qualquer e não a mulher que…Mas toda a magia do que estava sentindo durante a noite se esvaiu quando ele foi falar com António, o homem que manda e desmanda na Organização Humanitária. Entro no carro com ele me conduzindo com calma.Minha paciência estava a flor da pele, apenas esperando que ele dissesse algo, nem precisava se mais que uma frase, na raiva que estava explodiria apenas se ele disse apenas uma palavra.Estávamos chegando o prédio e Mattia continuava
Alessa SullivanO voo para Kiev, se mostrou cansativo e cheio de ansiedade e nervosismo, não somente meu, mas como da maioria dos soldados e voluntários que estavam comigo naquele momento.Kiev, capital da Ucrânia, estava sitiada pelas tropas russas, em um primeiro acordo na tentativa de para conseguirem a paz para os dois povos que estão sofrendo com a ganância que o governo russo tem, Conseguiram criar um corredor de ajuda humanitária, oferecendo ajuda e tratamentos para os feridos.Estava frio, ao sair da aeronave, observa que muito da cidade estava em chamas, ou com fumaça negra subindo, alguns prédios destruídos, aperto ainda mais o casaco pesado e observo a neve cair ao meu lado, com a mochila nas costas e a pequena bagagem na mão, puxo o meu celular para avisar ao Mattia e Giulia que havia chegado bem.Para o meu azar o celular havia descarregado, então terei que esperar chegar onde seremos alocados para descansar e conectar o celular na tomada, Carmem se aproxima do meu lado e
Mattia de LucaVer a Alessa partir me deixou aflito e muito mais tenso do que imaginava que ficaria ao vê-la partir. Giulia segura em minha mão e vemos o avião decolar.Não ficamos tanto tempo por lá, o clima estava começando a esfriar e não queria ficar mais tempo ali, tenho que manter a minha mulher segura. Preciso entrar em contato com António.Tenho certeza que a Alessa ficará furiosa, mas quero ter notícias dela assim que aquele Hércules pousar. E, se estiver certo, ela não terá bateria para me ligar, já que dentro daquele avião militar não há como plugar o celular em uma tomada.— Vamos, tenho que marcar um almoço ainda para hoje. — Digo para a Giulia.— Papà, ela ficará irritada! — Ela exclama.— Espero que sim mì piccola…Saímos da base, deixo a minha filha em meu apartamento, ela havia deixado o seu carro lá, não podia demorar muito. Fabrízia havia conseguido uma hora com o secretário em um restaurante.— No fim de semana estarei indo para George, comprei um apartamento para m
Alessa SullivanTive uma noite péssima, durante a madrugada houve muitos bombardeiros, sirenes a distância nos informava que mais vítimas estariam chegando, tentando se refugiar dessa guerra que não há sentido.Muito antes de amanhecer já estávamos com luvas calçadas fazendo pontos em vítimas que não paravam de chegar até a tenda da Cruz Vermelha.Já estava cansada e nem era ainda dez da manhã, decidi fazer uma pausa e ligar para a Giulia e depois Mattia.“Bom dia, minha boa humanitária, como estão as coisas?” Fiz uma videochamada, escolhi um lugar um pouco mais afastado e me sentei em uma árvore que começava a perder as flores marrons para o inverno que deve ser bastante rigoroso nessa parte do planeta.Olhei para longe e havia prédios em chamas, fumaça preta subindo e muitas sirenes tocando ao fundo, abraço a minha perna com a bochecha no joelho e fico em silêncio enquanto Giulia procura um lugar para me dar atenção.“É tão ruim assim?”Sua pergunta, mesmo que seja redundante, é co
Mattia de LucaMeu dia passou tão lentamente, passei o dia esperando por uma ligação da Alessa que parece ter esquecido de mim, isso no seu primeiro dia na guerra.Ao chegar em casa liguei a TV e vi as notícias aterrorizantes, novos bombardeiros aconteceram durante a madrugada, o que foi o suficiente para me deixar aflito com o que estava acontecendo com aquela ragazza que não conseguia seguir uma simples ordem.Consegui descansar um pouco, mesmo que estivesse bastante ansioso com a minha mulher incomunicável. Estava tão cansado que mal percebi que acabei cochilando no meio da madrugada.Fui acordado com o meu celular tocando em cima da cama.— Bom dia, piccola, o que houve? — Pergunto ainda vendo que era cedo.“Acabei de falar com a Alessa”Sento na cama assustado.— Passei a noite preocupado, teve um novo ataque e ela não me ligou ainda1 — Digo deixando a minha preocupação falar ainda mais alto.“Estávamos falando por video, ela virou a tela e vi como tudo estava destruído, até que e
Alessa SullivanAssistir e ouvir enquanto o meu italiano se masturbava me deixou queimando de prazer, precisava urgentemente de um banho para esfriar tudo o que estava sentindo naquele momento.Me aproximo do meu pequeno sobrevivente e deixo um beijo em sua testa com carinho.— Logo venho te ver, meu bambino! — Digo feliz em saber que o Mattia me apoiou.Mesmo sem saber ao certo o que queria, confiei a ele a minha insegurança, como um casal que somos. Mesmo que ainda não sejamos assumidos publicamente, tenho certeza que não me deixaria preocupada com a segurança dessa criança.Saio da tenda onde estavam com o pequeno e vou para onde ficam os chuveiros, preciso apagar o calor que estou sentindo entre as minhas pernas, já que não poderei me aliviar com o meu italiano, não ficarei nesse estado durante o dia todo.Entro em um pequeno box e relaxo no chuveiro quente, meus músculos tensos começam a amolecer, retiro a espuma do meu corpo sorrindo com o perfume que sinto, fiz questão de traz
Mattia de LucaInfelizmente fiquei preso no escritório até mais tarde, queria poder falar com a Alessa em casa e contar para ela com tranquilidade que não conseguiria ir nesse fim de semana para vê-la.Ainda mais agora que ela parece propensa a querer adotar um bambino, se ela se abriu a esse nível para me pedir ajuda, realmente é algo importante para ela. Sem contar que a semelhança entre ela e aquele picollo é enorme, o que me surpreendeu.Com o seu desejo de ser a mãe daquele menino, preciso começar a mexer com a minha influência para trazê-lo para casa e lhe dar um atendimento médico de primeira qualidade. Mas também preciso considerar a possibilidade de que os pais desse bambino ainda estejam vivos, em algum lugar recebendo cuidados.Continuo procurando uma forma de diminuir essa procissão eleitoral pelos estados americanos, ao abrir o site eleitoral, vejo que meu nome encabeçar a lista de possível congressista eleito e mais votado.Sinto um orgulho enorme em saber que posso, sim