Sylvester Eu estava eufórico com o passo ousado que havia dado. Sentia-me leve, quase extasiado, e queria celebrar o noivado. Notei que Tamia observava o anel, e um sorriso se formou em meus lábios ao perceber que ela tinha gostado. Havia tanta vida na sala de jantar enquanto comíamos que me senti grato por ter dado uma chance ao amor. Nunca imaginei que meu coração pudesse bater por alguém novamente. Tamia provou que eu estava errado, fazendo meu coração correr uma maratona. Segurei sua mão durante todo o jantar e não perdi a oportunidade de beijá-la. Aquilo era tudo para mim. Depois do jantar, voltamos para o nosso quarto e nos entregamos um ao outro. Fomos como feras. Dentro das quatro paredes do nosso refúgio, não havia controle, não havia limites, e de alguma forma, eu sabia que sempre seria assim. Decidi visitar minha mãe no dia seguinte. Sabia que ela já estava recuperada, então resolvi ir vê-la. Convidei Tamia para ir comigo, mas percebi sua hesitação por caus
Saímos, e eu me sentia como um garoto de escola outra vez. A cada passo, agarrava-a e a beijava. Muitas pessoas nos viram, mas eu não me importei. Finalmente, eu estava vivendo a minha vida e gostando disso. Queria dirigir até lá, mas, de última hora, decidi pedir para um kappa nos levar. Duvidava que conseguiria me manter ao volante do jeito que me sentia. Coloquei minha mão na coxa de Tamia e a deslizei para cima. — Não estou usando calcinha. — Ela sussurrou, e eu a encarei. Knight rosnou com desejo. Ela sabia exatamente como nos provocar. Pegou minha mão e a guiou entre suas pernas, bem perto de sua intimidade, soltando um gemido. — Foi por isso que me fez usar algo curto. — Ela repetiu, e eu soube que meus olhos haviam mudado, porque já não conseguia controlar Knight. Ela levou a mão até minha braguilha, abriu o zíper da calça e deslizou os dedos para dentro da minha boxer. No instante em que me envolveu com a mão, relaxei, pronto para aproveitar o presente
— Ela é deslumbrante. — Disse minha mãe, admirando Tamia. — Como ele tem te tratado, querida? — Perguntou a ela, nos oferecendo um assento. Tamia sentou-se e sorriu. — Estou feliz. — Respondeu, e minha mãe sorriu também. — Pelo brilho nos olhos, vejo que está mesmo feliz. — Disse minha mãe, segurando a mão dela para admirar o anel. — O tom dos seus olhos... — Comentou, observando Tamia atentamente. Então, voltou-se para mim com um sorriso divertido. — Quem diria que você era um romântico, Sylvester? Apenas sorri. — Então é isso? — Perguntou ela, por fim, e eu assenti. — Espero que bebês façam parte dos planos. — Disse, e assenti novamente. — Então vocês dois se casarão na Lua Azul, conforme a tradição? — Perguntou, e eu confirmei com um aceno. Ela abriu um enorme sorriso. — Ótimo! Isso significa que Tamia e eu temos três meses para nos conhecermos melhor e planejarmos o casamento. Quero que seja grandioso. — Declarou minha mãe com entusiasmo. Mas não havia
Tamia A mãe de Sylvester me recebeu com carinho e foi gentil comigo, mas percebi que ele não estava feliz com a presença do irmão na propriedade. Eu compreendia sua relutância. Já havia encontrado Dominic três vezes, e nenhuma delas fora agradável. Sylvester procurava respostas nos meus olhos, mas eu não podia lhe dar nenhuma. Até que me tornasse oficialmente sua Luna, minha opinião não teria peso. Dominic entrou na sala de estar acompanhado de sua namorada, que parecia temer Sylvester. — Você já contou ao Lorde Lobo, mãe? — Dominic perguntou, acomodando-se na sala com a garota. — Já contei, mas há condições. — Respondeu sua mãe, e ele exclamou, indignado. — Ele não pode impor condições para que eu viva na propriedade da nossa família! — Dominic protestou, mas a mãe rosnou em resposta. — Pode, sim, e o fez. Ele é Lorde e Alfa do Norte; você deve respeitá-lo, Dominic. Estou começando a sentir que está com ciúmes do seu irmão mais novo. — Disse ela, e Dominic pare
Linda estava com medo e se perguntava como conseguíamos permanecer calmas depois de descobrir que o homem que nos mantivera em gaiolas e tentou nos incriminar pelo ataque à Luna e pelo assassinato do Ancião estava se mudando para cá. Eu não tinha uma resposta, porque também estava assustada, mas tinha certeza de que Sylvester não deixaria que ele nos machucasse. Depois do jantar, todos voltamos para nossos quartos e decidimos dormir cedo para estarmos bem descansados no dia seguinte. Eu achei que iríamos apenas dormir, mas Sylvester tinha outros planos. Ele se enfiou sob os cobertores e me proporcionou a noite mais selvagem até então vivida. Kaira uivava em minha mente, aproveitando cada segundo de suas investidas. Era evidente que ele queria me engravidar. Eu já não tomava mais a pílula, então isso poderia acontecer a qualquer momento. ... Saímos cedo no dia seguinte em direção ao prédio do conselho da Alcateia do Lobo Sombrio, em Lucland. O edifício era imponente e gra
— Três dias atrás, a Luna Stephanie e a Anciã Jenney foram atacadas na casa da Luna Stephanie por soldados do Sul e do Leste. De acordo com os guerreiros do Norte que estavam de guarda, os homens afirmaram que estavam lá para capturá-la e que foram enviados pelo Alfa Devin Corrigan, também conhecido como Bane. Explique sua relação com Bane e como ele soube procurá-la na casa da Luna Stephanie. — Disse o homem, e aquilo me deixou furiosa. Ele não disse diretamente, mas insinuou que eu havia armado para a Luna. — Eu fui a Luna da Alcateia da Montanha, casada com o Alfa Leonardo Albert, até ser oferecida como um presente de paz a Lorde Sylvester Volkov para resolver o desentendimento entre o Norte e o Leste. Eu não conheço o Alfa Devin Corrigan. — Eu o encontrei uma vez em um jantar, e só isso. Não me comuniquei com ninguém fora da propriedade Volkov. Estamos sob regras rígidas e não podemos circular livremente nem nos comunicar com pessoas de fora. — Eu não sabia onde a Luna Ste
Sylvester Ouvir o que Larry tinha a dizer me fez perceber que Dominic estava envolvido nisso. Interceptar as cartas de Avery foi errado. O fato era que aquelas mulheres não eram mais prisioneiras, mas nossas companheiras. Era errado tratá-las dessa maneira. Não me importava com o que as regras diziam. Se eu não as protegesse, o conselho as destruiria. — Vossa Eminência, temos leis. Uma loba marcada não pode ser Luna. — Disse Larry, e eu ri. — Eu pareço alguém que segue regras? — Perguntei a Larry, que pareceu um pouco assustado. — Eu não me importo. Tamia será minha Luna na lua azul. Avery também vai se casar com o Beta Marcel, então seria sensato parar de tentar incriminá-las e humilhá-las só porque acha que pode. — Afirmei com firmeza. — Eu irei me opor, senhor. Apenas nortistas podem governar o Norte. — Larry disse, e eu ri novamente. — Como eu disse, o conselho não está acima de mim. O conselho existe para ajudar o lorde a lidar com os assuntos para que ele
O cara havia se esforçado tanto para ser meu amigo que achei que seria cruel dizer não, então consenti. — Tenho certeza de que minha Luna e eu encontraremos tempo para comparecer à sua festa. — Disse eu, e ele sorriu e assentiu. — Muito obrigado, sua eminência. É uma honra. — Respondeu ele, e eu apenas sorri e assenti novamente. Ele se afastou feliz, e Tamia me cutucou. — Você tem um fã. — Ela zombou, e eu entrelacei minha mão na dela. Deixamos o local e voltamos para a propriedade dos Volkov. Minha mãe se mudaria no dia seguinte, então Tamia fez questão de garantir que os quartos dela e do meu irmão estivessem prontos. Ela também designou funcionários para atendê-los. Isso vinha naturalmente para ela; eu sabia que era porque havia sido Luna desde os dezenove anos. Depois de administrar o Leste por cinco anos, ela fazia tudo com facilidade. Suas antigas amigas Lunas também ajudaram, então ela não ficou sobrecarregada. Já era noite quando Tamia entrou no meu escr