Tamia As coisas ficaram intensas entre Sylvester e mim, e me vi completamente apaixonada por ele. Temia repetir a história, mas meu coração estava além do meu controle. Ele sabia como agir, o que dizer e o que fazer. Fazia-me sentir a pessoa mais importante do seu mundo, e, aos poucos, me pegava dizendo: "é isso", mas eu já havia dito isso antes, não muito tempo atrás, e saíra machucada e destruída. Não estava disposta a dar aquele salto novamente. Era uma situação assustadora. Tentei lutar contra meus sentimentos e continuei dizendo a mim mesma que era algo casual. Tentei racionalizar a situação para proteger meu coração. O fato de Sylvester e eu não sermos destinados me apavorava. Perguntas sobre o futuro atormentavam minha mente. E se um dia ela aparecesse, assim como Amanda? Onde isso me deixaria? Ele nunca me dissera que me amava. Talvez fosse apenas algo divertido e excitante para ele. Repreendia-me por ter me envolvido emocionalmente. Todos os dias acordá
— Quero fazer amor com a mulher que amo sob as estrelas. — Disse ele, puxando minhas roupas suavemente, e eu mal podia acreditar que ele havia usado a palavra "amor" comigo. Seus lábios se moveram dos meus para o meu pescoço. — Mal posso esperar para reivindicá-la como minha, Tamia. — Sussurrou ele, sugando o ponto sensível em meu pescoço, e meu corpo se desfez em sensações. Logo, ele deslizou para a curva do meu pescoço e abriu minha blusa, expondo meus seios. — Você não é meu troféu, Tamia. Nunca se compare a elas. — Linkou ele, passando a chupar meus mamilos, um de cada vez. Ele sugava enquanto massageava o outro entre o polegar e o indicador. Eu já começava a gemer, e ele rosnou em aprovação. Abaixou minha calcinha e abriu minhas pernas. Deitei-me sobre a grama, olhando para as estrelas, enquanto ele me devorava. — Sylvester. — Gemi, minha visão turva e meu coração acelerado. "Por favor, que isso seja real ", implorei em pensamento, contorcendo-me de prazer, pas
Tamia Sylvester finalmente me pediu para acompanhá-lo a Lucland para conhecer sua mãe. Depois de encontrar Dominic no clube, eu não estava ansiosa para esse encontro. Descobri que a mulher era rígida e mantinha os filhos sob rédea curta. Embora Sylvester tivesse confessado seus sentimentos por mim, e se ela não me aprovasse? Eu estava com medo, mas, como Sylvester insistiu e garantiu que eu não tinha com o que me preocupar, decidi aceitar. Tomamos café da manhã no nosso quarto e nos preparamos para partir. Linda estava mais preocupada comigo do que eu mesma, porque só havia duas possibilidades: ou ela seria inflexível e pediria ao filho que escolhesse entre ela e eu, ou me daria uma chance. Eu esperava que ela me desse uma chance. Leo não tinha pais quando ficamos juntos, então essa era uma experiência nova para mim. Nos vestimos para visitar sua mãe. A caminho da saída, Sylvester parou. — Marcel precisa falar comigo por um instante. Você pode me esperar?
A reunião tinha durado o dia inteiro. O que estava acontecendo? Alguns guardas entraram no meu quarto, e eu me sentei na cama, preocupada, pois eram guardas do Norte. Nunca ninguém havia invadido o quarto de Sylvester daquela maneira antes. — Sylvester. — Tentei me comunicar com ele através do vínculo, mas encontrei apenas silêncio, o que significava que ele não estava por perto. Para minha surpresa, Dominic entrou no quarto com uma expressão furiosa. — Amordacem essa v*dia; ela tem perguntas a responder. — Ordenou. Kaira começou a rosnar. — Será do seu próprio interesse cooperar, ou suas ações poderão ser vistas como traição. — Ele me advertiu, e eu o encarei com raiva. — Sylvester sabe disso? — Perguntei, mas ele não parecia se importar. — Não preciso da permissão dele para interrogar uma prisioneira. Tr*nsar com ele não muda o que você é aqui. Um crime foi cometido e precisamos de sua total cooperação para resolvê-lo. — Disse ele, e então os guardas prenderam al
— Por que Bane atacou a mãe deles e matou um membro do conselho? — Perguntei a Avery, e ela franziu a testa para mim. — Há uma guerra, lembra? — Disse ela, e eu balancei a cabeça. — Não há nada de substancial a ganhar com isso. — Respondi, e Linda balançou a cabeça. — Ele poderia desestabilizar o lorde e o norte. Se ela morresse, Sylvester poderia agir de forma irracional, dando a Bane a oportunidade que ele quer. — Argumentou Linda, mas eu continuei negando com a cabeça. — Ainda assim, isso não parece o modo de operação de Bane. Acho que alguém fez isso para parecer que foi ele. — Afirmei. — Isso não importa; ainda teremos que responder a perguntas. Queria que tivéssemos algo útil para oferecer. — Disse Avery, ciente do destino de prisioneiros inúteis, e então ficamos sentadas ali. Ninguém veio nos atender. Passamos a noite naquele lugar. — Quem lhe deu o direito de invadir aqui e fazer isso?! Ouvi a voz de Sylvester. Ele estava furioso. Eu tinha acabado de aco
Tamia Muito tempo depois de Sylvester e eu termos voltado para o nosso quarto, Dominic começou a esmurrar a porta. Inicialmente, eu tinha medo daquele babaca, mas agora estava furiosa, pois Sylvester estava de volta. Ele parecia querer ignorar o irmão, mas, no último momento, abriu a porta porque o idiota não parava de bater. Dominic entrou no quarto, furioso. Olhou para mim, e eu vi o ódio em seus olhos. Sinceramente, eu não sabia qual era o problema dele, mas estava claro que eu tinha entrado na sua lista negra sem motivo algum. — Você pode ser o Lorde Lobo, mas não tem o direito de interferir na minha investigação. — Disse a Sylvester, que não respondeu. — Nossa mãe teria sido morta, e essas mulheres estariam livres, andando por aí. — Continuou, e Sylvester apenas assentiu. — Sim, elas estariam livres, Dominic. Por que punir pessoas por um crime que não cometeram? — Sylvester perguntou, deixando Dominic chocado com sua resposta. — Ela sabia que mamãe es
— Dominic é o menor dos nossos problemas; precisamos descobrir quem está por trás do ataque à minha mãe e à Jenny Lawrence, do conselho. — Disse Sylvester. — Ouvi dizer que você era uma das melhores estrategistas e investigadoras quando era a Luna do leste. O que acha disso? — Marcel perguntou, direcionando a questão para mim. Olhei para Avery, que sorriu e assentiu. Ela com certeza havia contado isso a eles. — Bem, com base nas informações que obtive, não parece o modo de operação do Devin. Para mim, isso parece mais um trabalho interno, mas posso estar errada. — Respondi rapidamente, e Sylvester acariciou suavemente minhas mãos. — Fale livremente, Tamia. — Ele disse, e percebi que pensava o mesmo que eu. Eu podia ver isso em seus olhos, e ele parecia fascinado por termos chegado à mesma conclusão. — Acho que alguém está tentando forçá-lo a ir à guerra contra Devin. Há uma possibilidade de que essa Jenny fosse o verdadeiro alvo e sua mãe apenas estivesse no lugar errado, n
— Por favor, deixe isso para lá. Dominic não pode fazer nada contra você. Eu sei que você nunca me trairia. Já me provou isso. O que Dominic diz não importa. — Afirmou ele, e me beijou. — Você está segura comigo, Tamia. Não deixarei ninguém a machucar. — Acrescentou ele, e eu me afastei um pouco. — Você teria ido à guerra com o leste por causa disso. — Sussurrei, temendo por Leo. Ele me encarou, analisando minha expressão. — Eu te amo demais para atacar seu povo ou seu ex. Diferente de antes, investigaria primeiro antes de agir. Por favor, deixe isso para lá. — Pediu ele, e eu soube que ele precisava que eu soltasse esse peso. Então, assenti. Ele me ergueu no chuveiro, e eu enrosquei as pernas ao redor dele. — Não podemos desperdiçar isso agora. — Murmurou, e eu ri. Ele me carregou para fora do chuveiro e me deitou na cama. Seus lábios desceram por meu corpo, e eu soube que deveria tê-lo acordado quando estava me revirando na cama. Suas carícias afastaram todas as min