Raylon Peres(Cinco meses depois)O novo ano havia chegado cheio de percalços, mas a nossa maior alegria é hoje poder levar as nossas filhas para casa, foi uma barra que enfrentamos esse início de ano com um entra e sai de hospital, Mel morou no hospital nos últimos meses, ela nem pode participar da nossa mudança. Não é porque é minha esposa, mas ela foi muito guerreira e segurou a maior parte da barra sozinha, ainda mais depois que precisei voltar para a empresa.Nesse meio tempo, nossa filha Janessa quase veio a óbito, mas finalmente Mel pode doar medula para Nessa, assim salvando sua vida. Ela está quase curada, fazendo exames periódicos para saber se a maldita doença realmente foi embora. Estava à procura de Mel e a encontrei arrumando nossas filhas com auxílio de uma enfermeira, ela estava tão animada quanto eu.“Oi amor, está pronta para ir para casa?” – E ela sorriu.“Como nunca estive e o melhor, ao invés de levar duas como previam, estamos levando as três.” – Uma lágrima esca
Acomodamos as meninas em seus berços, e Mel foi abrir os armários para verificar todas as roupas. Mel achou todas as roupinhas lindas e sorriu ao ver que, embora as roupas sejam idênticas, cada gêmea terá sua própria cor. E eu lhe digo que isso foi invenção da Janessa, e seu sorriso se amplia ainda mais.''Nossa filha mais velha é um amor mesmo, que lindo gesto dela. Pensei que ela ficaria enciumada ou com raiva de nós, mas, ao contrário disso, ela super apoiou e curtiu o status de irmã mais velha.''''Confesso que eu também fiquei admirado, mas agora que tal aproveitar que as meninas estão dormindo e irmos para o quarto um pouquinho?'' – Traço beijos da linha do pescoço até as costas.''Você é um bobo mesmo, sabe do que preciso?'' – Ela pergunta, e eu nego – ''um banho de banheira bem relaxante, seguindo de uma massagem.''Ajustei a babá eletrônica e, em seguida, a peguei nos braços, fazendo com que ela desse um gritinho.''Assim, você vai acabar me fazendo acordar as crianças.'' – E
Mellory Bragança Peres"Minhas amigas quiseram ir no quarto das minhas meninas, então as levei, assim que elas chegaram grudaram no berço e não quiseram sair nem por um decreto.''Nossa amiga, estou tão feliz por vê-las recuperada, graças aos céus aquele drama ficou para trás'', Celina disse e eu concordei.''Nem me fale, não aguentava mais a angústia de saber se elas viriam para casa ou não sabe, aquilo acabava comigo.''''O que doía em mim era ver você dopada naquela cama, você nem sabe o quanto a sua mãe chorou por você, sério amiga dava dó. Quando ela saia da sala ela só chorava'', Mary me diz.''Sabe quem também chorava toda noite? Raylon, Joca cansou de ir para o apartamento antigo de vocês.''''Tenho que agradecer a todas vocês pelo auxílio e em especial a você Meridiana que largou o seu tratamento para poder ficar conosco.''''Não me agradeça querida, eu fiz e faria novamente'', todas nós nos abraçamos até que me lembrei de algo.''Meninas, vocês sabem quem é Pamela?'' Todas f
Passado esse momento voltamos a conversar trivialidades e vou confessar, eu senti muita falta disso. As meninas começaram a gritar de fome e fomos para a cozinha conversar enquanto eu preparava a mamadeira delas."Mais pra quem nasceu com o pulmão em formação essas meninas gritam", Celina disse tentando acalmar Mellyria."Raylon disse a mesma coisa."Entreguei as mamadeiras para elas, enquanto limpava a bagunça que fiz."Amiga, você vai precisar de pelo menos duas babás, porque você sozinha não vai dar conta.""Eu sei Mary, mas preciso escolher alguém com cautela, pois a pessoa vai cuidar das minhas quatro preciosidades.""Isso é verdade, eu conheço uma menina que é babá, ela é de confiança e você e Raylon vão gostar muito dela", Dada me diz entrando na cozinha."Eu vou querer mesmo, depois me passa o contato dela." Agradeci a ela."Passo sim, agora, saiam dessa cozinha e vão se divertir, porque os meninos foram para a sala de jogos fumar charuto.""Eu também queria ir para a sala de
Raylon PeresAssim que eu ouvi o carro se afastar, fui até o quarto das minhas filhas e me aproximei. As três estavam acordadas e quando me viram, ficaram de olhos vidrados."Filhas, minhas lindas, preparei uma surpresa para a mãe de vocês e acho que ela gosta. Vocês são tão lindas com os olhos castanhos mel. Nunca vou me cansar de dizer o quanto vocês são especiais na minha vida." Elas sorriram para mim, e eu sabia que estavam entendendo o que eu estava falando."Fico tão feliz em ver o homem que você se tornou", minha mãe se aproximou de mim."Eu também fico feliz por isso", digo a ela. "Aquele Raylon imaturo ficou no passado, mãe.""Como eu torci para você encontrar uma moça que te fizesse respeitar a vida." Olhei para ela com uma interrogação."Não sabia que desrespeitava a vida?""Você sempre foi muito displicente em relação à vida, e isso me preocupava muito. Às vezes, quando você saía, eu não sabia se você voltaria vivo, sabe, e isso é uma coisa muito difícil. Agora você é pai,
Mellory de Bragança PeresMinhas amigas ficaram me enrolando, me levando de um lado para outro. Primeiro fomos ao spa e tivemos um dia de princesas. Janessa estava encantada com tudo. Depois de relaxadas, fomos ao salão, e elas pediram para que eu escolhesse um penteado bem especial para o jantar, e foi o que eu fiz. Elas também aproveitaram para fazer um penteado mais simples, e quando olhamos para Nessa, ela estava chorando.''O que houve, minha filha?'' - Perguntei a ela preocupada.''Eu também queria fazer um penteado bonito, mas eu não tenho cabelo. Mãe, será que um dia eu vou ter cabelo?'' - Uma lágrima escapou dos meus olhos, e eu limpei antes que ela visse.''Com certeza, filha. Seu cabelo vai crescer lindo, você vai ver, meu amor.'' - Minha filha sorriu e me abraçou.Fiquei muito mal por estar em um salão sabendo do problema de Nessa. O cabeleireiro nos chamou e me mostrou várias laces, e pediu para que minha filha escolhesse a que quisesse. Ele disse que faria um penteado bo
Mellory de Bragança PeresA festa estava muito boa, e eu fazendo o que há de melhor, que é comer. Estava me deliciando até que minhas amigas chegaram sorridentes, e eu revirei os olhos, pois sabia que elas me fariam parar de comer.''Amiga, eu sei que você está se deliciando com esse estrogonofe divino, mas nós solteiras queremos que jogue o buquê.'' - Celina, Allana e Mary me puxaram.''É sério que vocês não vão me deixar comer?'' - Elas negaram.Me levantei com muita má vontade por ter que deixar o meu prato, peguei o meu buquê e chamei as solteiras para a pista. Elas mesmas fizeram a contagem regressiva, e joguei o buquê.''É meu vadias.'' - Celina gritou animadamente, e eu olhei para Joca, que estava ao lado de Raylon, e disse um ''Se deu mal'' sem som.''Já que a encalhada-mor pegou o buquê, posso voltar para a minha comida?'' - Perguntei, mas Raylon chamou a atenção de todos e pediu para tocar uma música. Assim que os acordes começaram, eu não identifiquei a música, mas Raylon e
"Não mesmo, nós vamos fazer uma noite das garotas e falar mal de vocês." - Tinha me esquecido que as meninas estavam me esperando na chamada, elas toparam na hora e me avisaram que ligariam para as outras meninas.Ele subiu, se arrumou e se despediu de mim. Nessa desceu e quis ficar comigo esperando as meninas chegarem. Não demorou muito, a campainha tocou e fui atender minhas amigas."Oi, amiga linda, trouxemos combustível." - Elas disseram animadas.Allana entrou com Patricia e Robert. Assim que minha filha os viu, carregou os dois para o quarto dela."Agora que as crianças foram brincar, as adultas podem se divertir." - Celina é terrível, ela foi lá na cozinha e voltou com os copos."Amiga, eu não vou poder beber." - Olhamos para Mary sorrindo sugestivas. "Não é o que estão pensando, eu precisei voltar a tomar remédios de ansiedade.""Por que, amiga? Pensei que estava feliz e relaxada.""Estou muito preocupada com a minha primeira exposição. Tenho medo das coisas darem errado. Dann