Marcas pretas

Termino de embalar minhas coisas que são poucas nas caixas em seguida arrumo minha bolsa que levarei para o acampamento, sento no chão com uma dor enorme no peito e choro muito, deito no chão e acabo dormindo 'treque' escuto um barulho me levanto assustado e não estou mais no meu quarto, é uma planície cheira de mato bem baixo que parece grama, me assusto quando cai algo do céu olho para cima e tem um monte de meteoro caindo do céu, um vem em minha direção, corro para qualquer lugar, vejo uma caverna e corro em direção a ela, o meteoro cai na entrada da caverna a fechando por completo, vou até ele, pego meu celular e acendo a lanterna consigo ver que a rocha solta um fumaça, assim que inalo a fumaça tusso várias vezes e cada vez vai ficando mais forte e acabo encostando no meteoro que solta mais fumaça, fico tonto e caio para trás, fico deitado de costas para o chão e olho para o teto da caverna até apagar, levanto assustado "Meu quarto?" penso ao levantar do chão, vou até o interruptor e o ligo, pego meu celular e olho a hora já são seis e meia da tarde "O que é isso?" penso assim que vejo minha pele marcada com riscas pretas como se fosse veias pequenas, tiro a blusa e vejo que está em todos o meu corpo me assusto quando vejo que está até indo até o pé "Se acalma Ghael amanhã isso vai melhorar com o despertar" penso tentando me acalmar, descido arrumar algo para eu comer, tem arroz, feijão prontos, só falta a mistura, vou fazer omelete recheada com tudo que tem na geladeira já que não estarei aqui por quase um mês, pego bacon, calabresa, mussarela, presunto, cebolinha, cebola, sal e tempero, vou até o armário e pego a única vasilha que deixei para usar quebro dois ovos dentro dela, corto o bacon, o colocando dentro da panela, coloco só um pouquinho de óleo só para não agarrar em seguida ligo o fogo, o deixo no fogo baixo e pego a tábua para cortar a calabresa o coloco no cantinho separado, depois corto o a mussarela, o presunto e a cebolinha os coloco na vasilha junto com o ovo, corto a cebola a colocando no cantinho da tábua em seguida mexo o bacon assim que ele doura o tiro colocando junto com o ovo, coloco a cebola na gordura para doura, assim que termina de doura eu a tiro, em seguida coloco a calabresa até ela ficar bem frita, assim que fica no ponto que quero a tiro a colocando junto com ovo, coloco o sal e o tempero a gosto misturo tudo, pego a frigideira coloco um pouco de óleo, assim que esquenta coloco o ovo com os outros ingredientes, abaixo o fogo e tampo a frigideira e deixo assim por alguns segundos, a destampo virando a omelete, a perto ela com a espátula até dourar o outro lado, ligo o fogo e coloco o restante de arroz que tem que é mais ou menos duas colheres e meia, pego a vasilha com o resto de feijão que é uma concha certinha, misturo tudo coloco farinha, mexo até esquentar,desligo o fogo e vou no armário pegar um prato, coloco o mexido no prato e em seguida coloco a omelete, pego o prato, o garfo e a faca e vou até a mesinha me sento e como "Hum, que delícia" penso, termino de comer, pego tudo e vou até a pia para lavar, coloco para secar, vou até o banheiro, escovo os dentes e olho para mim e vejo alegria nos olhos como se finalmente estivesse confiante de que algo de bom acontecerá "Dará tudo certo" penso me animando saio do banheiro indo até a área e pego minha toalha, em seguida vou até minha mala, pego meu pijama, a cueca e meu creme corporal e sigo para o banheiro deixo minha roupa em cima da tampa do vazo coloco o creme na pia e minha toalha em cima do box, tiro minha roupa e a penduro no gancho que está na parede, entro no box fechando a porta ao entrar, ligo o chuveiro e a água quente cai nas minhas costas me fazendo ficar relaxado, pego a esponja e o sabonete, esfrego um no outro até dar espuma em seguida passo no meu corpo todo, ao terminar de me ensaboar me enxaguo tirando todo o sabão, desligo o chuveiro, pego a toalha e me seco, abro o box pegando meu creme e passando no corpo em seguida pego meu pijama e me visto, pego minhas coisas no banheiro, voltando para o quarto, em seguida guardo meu creme na mochila e dobro meu uniforme, indo até a área e coloco minha toalha e minha cueca no varal, coloco o pregador nelas, entro para dentro do quarto e vou deitar, pego meu despertador e programo ele para as cinco e meia, o coloco no criado mudo, fecho os olhos torcendo para não acordar com o rosto e as mãos manchada como o corpo ou não conseguirei esconder esse detalhe e com esses pensamentos adormeço, acordo com o despertador tocando, o desligo e vou até o banheiro para escovar os dentes, a noite foi tranquila não tive sonhos e nem pesadelos, saio do banheiro e termino de me arrumar coloco meu escoveiro na bolsa em seguida pego o restante do papelão e da fita creper e irie entregar para Jasper o zelador, abro a porta a fechando ao passa, olho mais uma vez para a porta como se eu soubesse que ficaria muito tempo sem vê-la "Na época eu não sabia que isso era um sinal de que iria sumir por um tempo" sussurro, respiro fundo e sigo pelo caminho do londo corredor, desço as escadas indo até a sala de Jasper que já está a minha espera.

- Obrigado Jasper pela ajuda - Agradeço demonstrando gratidão.

- De nada e boa sorte... Se tudo não der certo, vá até o servo branco com chifres prateados que ele te dará o que precisa mesmo que seja só um nível D - Me abraçando sussurra, ele se afasta de mim e consigo ver seus olhos com uma luz prateada no fundo, me assusto sem entender o porquê disso "Trapaça" sussurra a voz que agora já é conhecida.

- Pode deixar, tudo dará certo - Sussurro, ele sorri tristonho.

- É melhor ir para não perder o ônibus e tenha cuidado lá - Calmo diz, não entendo porque ele se preocupa tanto com um órfão como eu.

- Até a volta e obrigado por tudo - digo sorrindo, sigo até a portão da escola assim que passo por ele vejo que a diretora, os professores estão em frente a ele, vendo os alunos entrarem nos ônibus, eles olham pra mim e fazem uma careta e a diretora arregala os olhos "Será que a marca subiu para o rosto?" penso preocupado, pego meu celular para ver e sim a marca está subindo do pescoço até para a bochecha, descido ir de uma vez para o ônibus, mostro o papel.

- É sua quarta vez? Espero que consiga o que procura - Calmo fala.

- Obrigado, vou dar o meu melhor - Digo baixo, ele me olha e arregala o olho.

- O que é isso no seu rosto? - Pergunta com preocupação.

- Não é nada só machuquei arrumando minhas coisas, a diretora disse que essa é minha última vez e se eu falhar vou ser expulso - Explico calmo, ele me olha e sorrir.

- Vai até o servo branco com chifres prateados ele te dará uma chance mesmo que seja só um nível D - Sussurra ao chegar perto do meu ouvido, ele se afasta e sorri tristonho "Esse servo deve ser importante" penso.

- Pode deixar que vou sim... Posso entrar? - Digo quase que em uma súplica.

- Sim pode entrar e boa sorte - Diz assim que eu entro, vou até o meu lugar desejando não ter ninguém ao meu lado, me sento e reparo que muitos não entraram ainda, depois de meia hora todos começam a entrar, uma garota que usa óculos se senta ao meu lado, sinto algo emanando dela olho para ela e vejo que ela está me olhando também, descido ficar em silêncio e viro o rosto para a janela.

- Você vai despertar um grande poder - Sussurra ao se aproximar de mim - E vai mudar totalmente também, espero te ver em breve - Continua falando, olho assustado para ela sem entender quem ela é ou como está fazendo isso - Meu nome é Naomy tenho o poder de ver parcialmente o passado, presente e futuro de uma pessoa mais não vejo nitidamente só algumas coisas - Explicar ao se apresentar, olho para ela maravilhado com seu poder hereditário passado para ela de sua mãe ou seu pai.

- Obrigado, fico mais aliviado sabendo que vou conseguir despertar, seu poder é legal quando aflorou? - Calmo falo e pergunto com curiosidade.

- Já nasci assim mais ao contrário que você pensa não foi legal, eu ficava assustada e sem dormir por dias por causa dos sonhos e as visões durante o dia me distraiam da aula e minha mãe sempre era chamada pela diretora porque não prestava atenção ou dormia nas aulas, foi horrível até um dia que minha mãe me deu algo que acalmou meu poder e agora vem de um jeito que consigo controlar - Explicar com a voz baixa.

- Que bom que tudo deu certo - Digo, ela pega seu celular.

- Me passa seu número? - Pergunta animada, dou a ela meu número e ela fica feliz - Obrigado! - Agradece, ela me manda mensagem no chat e eu respondo salvando o nome dela Naomy a vidente, rio com o que escrevi, ela vira o celular dela para mim - Qual seu nome? - Pergunta sorridente.

- Meu nome é Ghael Nhatanael - Sussurro envergonhado ao lembrar que não tinha me apresentado, ela escreve Meu nome e me manda um print de tela, abro e vejo, o print é da nossa conversa no chat, ela fez um círculo e vejo que ela salvou meu nome como Imperador Dragão, olho para ela em choque.

- Que nome é esse? - Pergunto surpreso, ela coloca o de na boca como se tivesse me mandando fazer silêncio "Tem coisas que não devem ser ditas" escreve na mensagem "Quando voltar vai entender o que quero disser com esse nome" escreve - Certo, vamos falar sobre outra coisa - Digo desanimado e frustado com esse segredo mais descido deixar para lá, o bom que ninguém aqui parece me reconhecer porque são do primeiro ano e não tem contato com as sérias acima deles, eu e Naomy ficamos conversando quase toda a viagem, no meio da viajem ela fala que está cansada e vai dormir, eu pego meu livro e o leio até a primeira parada, aviso a Naomy e descemos juntos para ir ao banheiro, ela compra dois salgados e dois pães de queijo para mim e para ela agradeço porque não tinha tomado café da manhã.

- Você vai querer café ou café com leite? - Pergunta ao me entregar as embalagens.

- Vou querer café puro com pouca açúcar - Digo constrangido.

- Certo, já vou buscar - Com um lindo sorriso no rosto fala, fico vendo ela conversar com o atendente que sorri para ela "Ela é amigável com todo mundo" penso e por algum motivo estou frustado com esse comportamento "Somos só amigos" digo a mim mesmo ela volta alegre com os dois copos nas mãos.

- Vamos para o ônibus porque deve está quase na hora dele sair - Me fala apontando para a porta, concordo com a cabeça e em silêncio seguimos até o ônibus, subimos as escadas indo até nossos lugares.

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