EMMA.

Pestanejei devagar e tentei mover meu corpo, mas uma grande rocha ao meu lado me impediu. Não me levantei de repente, apenas movi a cabeça, e notei o espaço entre o escuro e o iluminado por algumas linhas, para entender que estava na mesma sala de alguns dias atrás, ao lado do Noah.

Minhas pernas estavam entrelaçadas com as dele, minha cabeça em cima de seu braço, sua respiração estava quieta, e eu apenas me deitei com minha cabeça em seu braço novamente, enquanto olhava para seu rosto adormecido.

Por alguma razão estranha eu tinha sonhado com meu pai, mas não conseguia me lembrar muito sobre isso.

Eu já estava nesta sala há uns três dias. Eu não tinha sequer me levantado para tomar banho, ou comido mais de duas mordidas. A enfermeira que o Noah trazia de vez em quando pode ter me dado comprimidos para dormir, embora ontem à noite eu tenha ido para a cama antes que ela pudesse me dar algum.

Meu hálito estava muito baixo, e minha força quase nula.

Então, no momento, me lembrei da