Mundo de ficçãoIniciar sessão
Capítulos relacionados
28
Carlos Henrique:Chegamos a São Paulo, e a única coisa que penso é em minha mãe. Eu me desviei do foco principal que era dar atenção a minha família e olha só o que aconteceu. Estou a caminho do hospital, Lívia está ao meu lado e Murillo esta vindo com as meninas em outro carro!Assim que chego corro para a recepção e me apresento a sou encaminhado junto com Lívia a sala de espera onde meu pai está, eu o abraço assim que o vejo, sua aparência é cansada e triste. Logo o médico vem falar conosco e as notícias não são nada boas, ela teve um AVC isquêmico silencioso e pelo que o médico nos disse esse não foi o primeiro, é daqueles que vem e vão sem deixar muitas marcas e quando aparece algo é caso muito mais do que sério.Assim que o médico sai, me sento em uma cadeira e me permito chorar, botar pra fora tudo que sinto e Murillo põe a mão em meu ombro em sinal de apoio e logo sinto Lívia se sentar ao meu lado e passar a mão em minha perna, e eu retribuo pegando em sua mão e dando um leve
29
Lívia Araújo:Após o final de semana que deveria ter sido de boas experiências acabou sendo de estudos e frustrações, todos os dias mandei mensagens e fiz ligações para Carlos e não obtive nenhum retorno. Estou nervosa pois hoje já é segunda e estou terminando meu café para ir para o estágio, já tomei banho e vesti um vestido marrom e saltos medianos.Saio de casa e paro para comprar um café, resolvo que vou até a presidência tentar falar com Carlos então vou levar o café que ele gosta de tomar. Chego na empresa, e assim que entro no elevador me sinto nervosa eu estou sentindo tanto a falta dele. Como é possível em tão pouco tempo alguém tornar tão importante assim?Ao chegar no andar da presidência saio do elevador e quando vou me aproximando de sua secretária porta da sala de Carlos se abre e revela Helena saindo de lá, eu estou surpresa e verdadeiramente triste eu não esperava encontrá-la aqui e a essa hora da manhã. Ela passa por mim com um olhar de superioridade e da um sorrisinh
30
Carlos Henrique:Após o sábado em que mandei Lívia ir embora eu fiquei sozinho, companhia nenhum era suficientemente boa para mim. O quadro de minha mãe estava delicado demais e eu estou com tanta coisa na CG que nem estou tendo tempo de me alimentar, mas penso bastante em Lívia sinto sua falta e sei que posso ir vê-la a hora que quiser afinal ela é minha estagiária e em todas as salas desse prédio ei tenho livre acesso mas evito, a vejo sempre por fotos e vídeos curtos que os seguranças que deixei cuidando dela me passam e sempre tenho um relatório de tudo que ela fez durante o dia essa é a minha forma de cuidar dela e saber que está bem. Todos os dias quando vou dormir penso em ir até ela e pedir desculpa, penso em grudar nela e não a largar mais. Mas não posso, não devo ela é demais pra mim, e não merece carregar todo o fardo que vem junto a mim.Já faz um mês, e hoje Murillo conseguiu me fazer sair de casa. Estamos indo naquela mesma boate em que encontrei com ela no início de tu
31
Carlos Henrique:Eu estava na boate, a conversa estava indo bem e eu já posso imaginar o que poderia rolar o resto da noite, beber e ir para meu apartamento, já que quem eu gostaria que estivesse comigo eu mesmo fiz questão de afastar.Levanto para ir dançar com uma das meninas, mesmo contra a vontade. Mas no caminho me deparo com uma cena que me deixou cego de raiva, vejo Lívia de mãos dadas com o babaca do dono da Boate. Isso me subiu o sangue, eu espumei de raiva na mesma hora!Me aproximei e puxei Lívia para fora da boate. E lá falei coisas das quais eu não me orgulho! Sei que Lívia não é nada disso e que eu é que fui o babaca de toda a situação, eu não tenho o direito de me meter em sua vida mas mesmo assim eu fiz...Lívia acabou passando mal e murillo me tirou de lá, e a deixou com o babaca do Russo que estava com ela lá para ajudar e consolar ela, quando deveria ser eu a fazer isso.Saio de lá desesperado, entro no meu carro e ligo para os seguranças..- Que porra acontece com
32
Lívia Araújo:Depois que cheguei em casa, me joguei na cama e liguei para minha mãe, falei pra ela algumas coisas e ela novamente me chamou para ir visita-los...- mãe, eu estou terminando já o meu estágio! Quem sabe após a formatura eu vá passar um tempo aí com vocês. O que acha?- eu acho ótimo filha! Estamos com tanta saudade, se reclama todos os dias de saudades suas.- onw, eu morro de saudades do meu coroa também! Eu amo tanto vocês. – digo já com a voz embargada pelo choro.- Nos também te amamos, filha não chora! Mas então, me conta e o gatão lá com quem você está saindo? – disse minha mãe tentando contornar o meu choro.- mãe não estamos mais saindo! Cada seguiu em frente. Aposto que ele deve estar agora com outra... – digo pensativa...- Poxa filha, a vida é assim mesmo! Ele não merecia você meu amor. Então filha mamãe precisa desligar, vou descansar e outra hora nos falamos, ok?- sim mamãe, Bye bye!Desligo o telefone e meu dia segue monótono como todos os domingos. Depois
33
Carlos Henrique:Passamos o dia todo agarrados, mas algo me incomodava. Fui na cozinha beber água e meu telefone toca e é Safira novamente, Deus essa mulher não cansa?Logo Lívia aparece na cozinha, eu a olho é aqueles olhos lindos me deixam fascinado. Não posso mais errar com ela, eh preciso ser Franco sobre tudo.- você está aí! Me deixou na sala já faz um tempo e eu resolvi vir ver o que estava fazendo. Ta tudo bem? – diz Lívia chegando perto, eu continuo com o telefone em mãos e ele toca insistentemente.- não vai atender? Dever ser importante para insistir tanto. – diz Lívia parecendo indiferente, mas sei que está curiosa para saber quem é. Vejo isso em seus olhos!- não é ninguém importante, Lívia! Mas nós precisamos conversar... Eu quero muito que isso entre a gente seja algo sério, eu quero ser teu somente seu! – digo suspirando é temeroso de sua reação.- então, vamos conversar! – diz ela se tentando na ilha da cozinha e eu fico em pé ao seu lado.- Lívia, antes de tudo aquil
34
Lívia Araújo:Acordo no dia seguinte com o barulho do despertador , levanto meio zonza de sono e olho para a cama e Sophia está dormindo parece um anjo.Vou tomar banho e fazer minha higienes, quando meu telefone toca e e Carlos atendo com certa rapidez por ser muito cedo e por ele não me ligar esse horário.- Alô- Lívia... – diz Carlos com a voz embargada. Ele tá chorando!- o que houve Carlos, você tá bem? – digo preocupada.- Lív, minha mãe! Ela... me deixou. – diz Carlos chorando.- onde você está? Eu estou indo prai. – digo cutucando sophia para acorda-la.- estou mandando meu segurança ir buscá-la. Ok?- tudo bem, estarei pronta! E logo estarei junto à você.Assim que desligo o telefone chamo Sophia com mais afinco e consigo acordá-la.- Vamos Sophia, preciso ir para o hospital a mãe de Carlos... ela se foi! – digo com pesar na voz.- Nossa Lív, eu vou com você! Sei que também vai precisar de alguém próximo. Você ainda não conhece a família de Carlos, não é mesmo? – diz Sophia
35
Lívia Araújo:Desde o dia do falecimento da mãe de Carlos estamos juntos em seus apartamento, vamos sempre juntos a empresa e tenho dormido todos os dias em seu apartamento.Confesso que gostaria de um pouco mais de espaço, gosto de ficar só em meu apartamento e isso me incomoda um pouco. Mas aos poucos vou conseguir conciliar isso, sei que Carlos se sente sozinho e não vou nunca deixa-lo na mão.Hoje fomos a empresa e ao chegarmos lá a secretaria de Carlos o avisou que havia alguém esperando em sua sala. Carlos já olha torto e da um breve suspiro, pois não gosta que ninguém fique em sua sala quando ele não está, e menos ainda que entre sem ser anunciado.Eu me despeço dele e sigo para a sala de projetos para junto com Hugo dar continuidade a alguns projetos que estão tendo prioridade dentro da empresa e que por acaso sou quem irá assinar por ele, pois são desenhos meus.O dia passa bem tranquilo, pela tarde preciso ir a faculdade para resolver algumas questões quanto a formatura que