Não podia acreditar naquela notícia e em que em questão de dias o meu casamento se tornou uma inferno e uma guerra intragável entre dois orgulhosos extremamente burros que não querem ceder. Eu não posso permitir que ela aceite o investimento daquele imbecil por que eu sei que a única intenção dele nisso é me afetar e ele está conseguindo, todavia eu não posso expulsar a Caroline daqui do nada, são questões diferentes mas o problema é que ela não entende e isso está me enchendo a tal ponto que qualquer coisinha a mais que aconteça eu irei explodir. - Ainda bolado com aquilo? - confirma John entrando na sala com alguns papéis. - O que você acha? Ela simplesmente está irredutível nessa decisão e é culpa do Alex isso por que o certo era ele fazer como o Irmão da Genevieve fez - pontuo esmurrando a mesa. - Naquela época a Sophie não tinha conhecimento para administrar tudo, ela passou cinco anos estudando e demonstrou ter muito potencial sem contar que ele nunca entrega
- Filha o papai me contou sobre um passeio que teve hoje, você não quis ir? - indaga Sophia e a garota diz com indiferença. - Não... Eu não gosto daquele pessoal e prefiro ficar aqui em casa - dá um abraço nela - E com vocês. - Oh meu deus amor, por que não gosta do pessoal da sua sala? Eles parecem tão animados - intervém a mulher a arrumando. - Eles ficam dizendo que você era uma mendiga e outras coisas más inclusive o filho daquela ruiva que inicia tudo isso mamãe! Eu não aguento mais aquele lugar - explica deixando Sophia desconcertada. - Como assim? O filho da Caroline está fazendo bullying com você? - confirma indignada e ela assente com a cabeça. A mulher continua arrumando a filha calada pois um ódio enorme a queimava por dentro, de início ela achou que essa raiva descomunal da mulher fosse ciúmes mas pelo visto este era só um dos motivos para ela não querer a ruiva por perto. - Amor olha só quem veio jantar com a gente? A Heitor - pontua Erick anim
Depois que Sophia e a filha são liberadas do hospital o ar na casa continuava pesado, a garota afastada do pai mesmo que ele tentasse se aproximar e Sophia ainda tentasse incentivar que ela se recincisliasse com ele mas as vezes parecia que nem ele mesmo queria isso. - Erick você fica com a Estela hoje? Eu tenho uma reunião importante acho que nem para almoçar daí dar - pontua colocando os brincos. - Eu não posso também tenho reuniões, deixa ela com a minha mãe - sugere saindo do closet e ela olha para ele indignada. - Erick eu estou há quase três meses tentando te aproximar da Estela e é sempre a mesma desculpa... Por que você não deixa o orgulho de lado ela é sua filha! - grita e ele brada revoltada. - É minha filha mas nem ela nem eu queremos estar perto um do outro, ela sempre preferiu você e isso me corroi por dentro - pontua impaciente e ela fica paralisada. - Você ouviu o que você disse? Ela é uma criança está tudo certo mas você é a porra do pai dela ca
Sai do hospital voltando para mansão. Precisava ficar de repouso e embora as visitas de Pietra e também de Yolanda tivessem a função de me animar eu não conseguia sequer sorrir sem fazer um enorme esforço. Poderia soar mau agradecida da minha parte mas eu não queria ninguém ali, queria ficar sozinha e por as minhas ideias no lugar. Proibi que o Erick entrasse no meu quarto e ele obedeceu... Não deve ser tão difícil para ele afinal pode fazer o que quiser sem se preocupar comigo. Hoje o meu pai viria me visitar e eu já estava preparada para os sermões, mas antes dele vieram uma visita bem inesperada. - Já que a chefe não pode ir trabalhar eu vim pedir conselhos Qui mesmo - brinca Ryan entrando no quarto. - Meus deus por que não avisou? Eu estou um trapo - me cubro com a coberta e tanto ajeitar meu vestido que estava com quase todos os meus seios de fora. - Você está linda, eu prefiro você assim do que toda montada e brava - faz cócegas no meu pé e eu começo a r
Eles adormecem e Erick não consegue se deitar, seu coração apertava e a sua respiração lhe faltava e ele achava ser nervosismo pelo aniversário da filha mas na verdade era o presentimemto de outra coisa. Sophia narrando. Acordo o mais cedo possível e tomo um banho demorado para relaxar, eu nunca tive uns noite tão estranha quanto ontem e foi impressionante o quanto aquele momento de perdão e reconciliação não mexeu comigo por algum motivo. Faz um tempo que eu tenho percebido que tudo relacionado ao Erick ultimamente tem sido assim, opaco e sem graça não como antes que me causava emoções e arrepios. Não sei se pelo tempo que passamos brigados ou outra coisa mas agora os toques dele saí ásperos e não despertam nada, seu sorriso não me faz acalmar sem contar toda intimidade é como se eu não sentisse prazer como antes... Eu consigo gozar sim mas eu não consigo aproveitar e amar como antes. Ao contrário do que aconteceu naquele dia, aquela tarde inteira com o Ryan e
... Totalmente recomposta Sophia adentra na mansão e se arruma para a festa da filha, imponente e totalmente impenetrável nem parecia a mulher que chorou até as lágrimas gotejarem pelo volante do carro e o seu coração queimava a cada lágrima que caia. Ele não teve coragem de contar a pequena Estela que ele não viria por que o simples fato de tocar no nome dele fazia ela relembrar tudo que ela queria esquecer mas ela não iria esquecer, aquele dia ficaria marcado na sua memória não como o aniversário de cinco anos da sua filha mas sim como o dia em que ela se arrependeria amargamente da escolha que fez horas atrás. A festa seria apenas para familiares e alguns amigos de Alex, Erick e John a única pessoa de fora que ela queria ali era Ryan mas como ele não estava ela se contentou apenas com as crianças que eram netas dos amigos do seu pai e filhos de alguns amigos de Erick. - Amiga está tudo bem? - Pietra questiona e ela assente. - Nós vamos no banheiro amor - avi
Não podia acreditar no que estava acontecendo, não mais uma vez, não nestas circunstâncias e desse modo. Eu achei que ele mudaria e não mentiria mas para mim pela nossa nova situação, eu literalmente perdi uma oportunidade enorme e um grande amor por ele sabendo os riscos e ele me faz uma dessa meu deus... Não podia acreditar. Podia ouvir os gritos do meu pai no corredor e os sons dos socos que ele dava nele... Eu sairia para defende-lo em outro momento mas agora eu digo bem feito por que essa dor não é um por cento do que eu estou sentindo aqui dentro. A pobrezinha da Estela quase morreu por causa desse infeliz e eu não me importo mais com o que ele fez comigo, eu estou estraçalhada pelo que ele fez com a minha filha, a minha bebê não precisa sofrer isso. Saio do quarto e o vejo deitado no corredor totalmente quebrado, não sinto pena, lhe olho com desdém e o mesmo tenta segurar a minha perna para que eu não passe entretanto eu perco a paciência com o seu vitimismo e p
Ficamos um tempo ali juntas até que John desce as escadas um pouco mais calmo, o vejo levar ela embora e se despedir de mim porém uma inquietação vem no meu corpo e eu só tenho uma vontade enorme de sair. Vou para o lado de fora da mansão e passo pelos portões, começo a caminhar sem rumo e via tudo cinza, um escuro enorme vai tomando conta da minha visão seguido por um frio e eu não tinha mais controle de mim... Eu tremia, e como eu tremia andando sem rumo até que um clarão aparece na minha frente e eu simplesmente apago... Tudo fica escuro e eu só rezo para que encontrem a minha filha e a deixem com os padrinhos por que eu não quero aquele imundo com ela. ... Sophia foi atropelada a uns metros da mansão e por sorte não teve tantos danos graves, o carro apenas encostou nela mas pelo estado da mulher a mesma caiu dura e o motorista decidiu leva-la ao hospital preocupado afinal ela estava sangrando. - Como está doutor? Fala logo? - indaga desesperado e o mesmo sorri.