Steph ainda estava frequentando a escola com seus amigos neste semestre. Ela seria capaz de terminar o primeiro ano regularmente, porque demoraria um pouco antes de sua turnê começar.
Mas então ela teria tutores para seu último ano do ensino médio. No método da escola em casa.
Sua mãe estava selecionando professores excelentes para ela. Seus empresários estavam trabalhando em seu novo visual para sua turnê mundial e ela estava muito animada com isso. Steph também tinha músicas suficientes para gravar seu primeiro CD e grande parte de seu tempo livre era gasto gravando-o em um estúdio profissional.
Em algumas noites de sábado ela ainda cantava no restaurante da Carol, principalmente para lançar novas músicas e acompanhar a reação do público.
E como sempre, o público a amava.
Ela postava esses pocket shows na internet. E
Mark contou a Mandy que sua entrevista na Faculdade de Direito tinha sido ótima. Mas não foi era primeira escolha. Ele estava ansioso pela segunda entrevita, que aconteceria na próxima semana.— Por que isso, Mark? Achei que as faculdades eram muito parecidas.— Elas são, Mandy. Mas esta está localizada quase fora da cidade. O prédio está localizado entre muitas árvores e você pode ver a rodovia pela janela de algumas salas.— Isso me parece bom.— Com certeza é. Mas leva quase quarenta minutos para chegar até aqui e buscá-la para almoçarmos juntos, por exemplo.— Ah, Mark. Você pensa sobre isso para tomar sua decisão?— Para mim está no topo da lista. A outra faculdade, como você sabe, fica a cinco minutos daqui, e eu poderia facilmente trazê-la aqui de manhã e buscá-la t
Depois disso, Mandy percebeu que Mark estava mais relaxado. Ele voltou ao seu jeito sorridente e ela adorava aqueles sorrisos.E como ela estava limpando o caminho para ter uma vida tranquila e feliz com ele, ela reuniu coragem para conversar com sua mãe.Mandy acreditava em construir sua própria felicidade, mesmo que isso significasse remover mal-entendidos e conflitos a todo custo.Essa relação fria e distante com Pamela e Donald não servirá para Mandy. Ela é muito autêntica para isso. Ela vislumbra um futuro com uma família de verdade, com problemas e falhas, é claro, mas mesmo assim, presente e solidária.Mark também merece isso. A situação se arrastou por toda a sua infância, sem uma alma para interferir em seu favor.Hoje Mandy estava acabando com isso. Algumas máscaras teriam que ser retiradas. Chega de fingimento. As pessoas teriam
As pessoas costumam ficar tão ocupadas com suas próprias vidas que mal notam as preocupações dos outros. Eles têm seus próprios interesses e muitas prioridades. Como provas finais por exemplo, no caso dos alunos da escola do Clayton.Além disso, ele era praticamente imperceptível na maior parte do tempo. Mas, para sua mente perturbada, parecia que todos estavam zombando dele. Que todos sabiam que ele era um fracasso.Mas a questão é que ninguém tinha a menor ideia sobre seus sentimentos, suas tentativas de conquistar o amor de Mandy e seu propósito para a fama e fortuna.As poucas pessoas que sabiam de algo, Mandy, Mark ou Steph, tinham uma vida própria para cuidar. Eles haviam virado uma página no que se referia a Clayton.Em sua obsessão, ele acreditava que eles eram seus inimigos jurados.E ele começou a preferir a noite do que a luz do
É engraçado como as palavras têm um forte poder de destruir ou curar. No caso de Pamela, elas estavam operando maravilhas em seu processo de cura. Na verdade, ela levou os conselhos de Mandy muito a sério e começou a agir de acordo.Por estranho que pareça, para Pamela, era como se ela tivesse acabado de dar à luz o filho.Ela descobriu a maternidade e se adequou a ela. Seu novo comportamento refletiu até mesmo em seus pacientes. Eles continuaram a ter uma das melhores cirurgiãs cardíacas do país. Mas eles sentiram uma mudança sutil. Pela primeira vez, sua humanidade estava aparecendo e seu rosto demonstrava muita paz, estava quase belo. Era algo que dizia respeito a seus olhos, mais do que a sua aparência.O PAIComo uma mãe disposta a participar da vida do filho, Pamela logo encontrou seu instinto maternal. Ela começou uma abordagem com passos de beb&e
Era um dia de aulas como qualquer outro para Mandy.A única diferença era que Mark estava em uma de suas entrevistas na faculdade, então ela estava ao lado de Steph na fila para se servir do almoço.Clayton esperava por esta oportunidade, porque no fundo era um covarde e não arriscaria mais um confronto com o Mark.Ele já havia passado desse ponto. Seu plano era muito elaborado e agora ele tinha certeza de obter sucesso.Ele tinha sede de vingança e sentia que hoje iria consegui-la. Pela manhã, ao perceber a ausência do adversário, foi direto ao porão se preparar. Lá ele foi muito meticuloso porque sabia que tinha muito tempo até a hora do almoço. Ele iria executar seu plano no refeitório. Ele achou que era justo, porque sentiu que era o lugar onde havia sido mais humilhado por seus inimigos.Ele abriu os pacotes e pegou as cordas primeiro. Ele a
SITUAÇÃO CAÓTICAQuando os alunos começaram a sair da escola em pânico, Oscar e Lais começaram a procurar freneticamente por Mandy entre eles. Ela não estava em lugar nenhum.Eles entraram e continuaram procurando e se separaram para serem mais eficientes. Oscar estava checando as salas de aula e Lais estava indo para o refeitório, já que era hora do almoço, fazia sentido para ela.Ela teve a sorte de cruzar com Charlie no corredor. Ele carregava sua irmã ferida e Dorothy soluçava ao lado deles.— Por favor, falem comigo. - Lais implorou porque agora temia o pior.— Ele levou a Mandy. Ajude por favor. - Foi tudo o que Steph conseguiu murmurar e sua cabeça caiu no ombro do irmão. Charlie acelerou o passo, mas Lais segurou o braço de Dorothy. — O que aconteceu?— Um aluno, o Clayton, ele bateu em Steph e levou a Mandy
MANDYMandy se obrigou a lembrar dos conselhos da mãe durante os treinamentos com Mark. Carol sempre enfatizava que você nunca deve arriscar sua vida.Se você estivesse lidando com um ladrão armado, seria melhor resolver as coisas rapidamente, dando a ele os objetos de valor que ele solicitasse. Aqui não era o caso.Mantenha a calma, caso contrário o adversário ganha vantagem. Mandy respirou fundo e observou Clayton gritar mais um ‘cala a boca’ para as pessoas que batiam na porta.Tente negociar. Distraia a pessoa. Ganhe tempo.Sim, era isso. Mandy poderia ganhar tempo. E talvez influenciá-lo um pouco, embora ela tivesse certeza de que ele estava delirando.Clayton pegou outra corda e começou a amarrá-la em volta da boca e da cabeça dela, tentando silenciá-la.Ele certamente não tinha prática nisso, porque normalmente um pano er
A equipe de resgate carregou Clayton em uma maca e o levou ao hospital municipal. Dois policiais os acompanharam. Ele já tinha 18 anos e teria que responder por seus atos. Os paramédicos cortaram as cordas para libertar Mandy. Ela não ficou gravemente ferida e suas principais preocupações eram sua mãe e Steph. Assim que ficou livre, ela abraçou a mãe com força e disse com a voz trêmula:— Mãe, primeiro você me deu à luz e agora salvou minha vida!— Ah, Mandy! Eu te amo muito.Todos estavam em estado de choque. Como Mark já havia telefonado para a mãe, Pamela os esperava no Hospital Geral Premium, para um check up completo e atendimento psicológico das duas.Eles decidiram usar o helicóptero e enquanto os paramédicos carregavam Mandy, Arthur pegou Carol nos braços e a carregou por todo o caminho.— Arth