Capítulo 28 – Lar doce palácio

CAROL

Eu disse a Arthur que chega de tolices. Já estávamos namorando há meses e eu ainda não tinha visitado a casa dele.

— Eu quero ir agora, Arthur. Chega de desculpas esfarrapadas.

— Talvez você não goste da casa, Carol.

— O que há para não gostar? Tijolos e tinta? Faça-me um favor e não me trate como uma criatura sem cérebro. Eu sinto que há um problema real aqui. O que está te incomodando, querido?

— Não sei, Carol, talvez eu tenha medo que você me considere egoísta. Quando eu construí a casa, não estava pensando em família, nem nada. Fiz tudo pensando apenas em mim.

— Arthur, você tem que parar de se preocupar com o que eu poderia pensar sobre você. Se você ainda não sabe, eu te amo. E o amor não pensa.

Ele relaxa um pouco, mas ainda parece

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