" A traição doia de mais "
Catarina narrando
Eu corro parando quarto e tento me trancar mas Nicolas abre a porta com tudo me fazendo cair no chão.
Eu me afasto andando para trás e encosto às minhas costas na parede.
Ele vem em minha direção parecendo um furacão e se abaixa na minha altura.
- Não me machuca - Eu falo para ele - Eu estou grávida.
.- De uma menina? Do que me importa essa criança, eu já tenho meu filho homem.
" Do nada encontramos uma nova chance para recomeçar "Catarina narrando- Então você se interessou em conhecer o projeto? - Rafael pergunta me olhando.- Sim, pelo oque a Helena disse - Eu falava encarando Helena - É um projeto muito legal, eu que vivia no meu país e vivo diariamente as leis da nossa cultura , sei o quanto elas são cruéis com nós mulheres.- Eu entendo - Ele diz - Não deve ser fácil não é mesmo?- Nem um pouco. A verdade é que nós so
" Toda vez que o sol nasce , nasce uma nova esperança dentro de mim"Catarina narrando Bem lá no fundo eu tinha esperança que o Nicolas poderia um dia mudar , mas isso soava tão patético para mim. E ele sabia que eu tinha essa esperança.Aliás, quem não teria essa esperança quando sabe que o destino é viver ao lado da pessoa o resto da vida?Ou não.Se eu parasse de ser burra e fizesse oque a Sofia me disse. Mas mesmo assim eu precisava usar a inteligência.Vejo que o cara
" GentilezaGera Gentileza "Catarina narrandoRafael tinha me mostrado todos os detalhes da ong e contou várias histórias.- Posso fazer uma pergunta? - Eu pergunto para ele.- Claro.- Porque você fez essa ONG? Quer dizer, você e a sua irmã. Oque motivou?- Minha vó. Eu e Helena somos adotados, mas minha família adotiva era de origem mulçumana, então sempre foi o sonho da minha mãe abrir a ong, minha mãe já não foi obrigada à se casar porque ela fugiu. Mas minha vó foi morta pelo marido.
" As vezes precisamos arriscar tudo para conseguir aquela liberdade de ser nós mesmo."Catarina narrandoNicolas não estava em casa e já era noite. Todos nós sabia com quem ele estava.Samir estava dormindo e Marta estava em seu horário de descanso, eu vou até o meu quarto e tomo um banho, coloco uma roupa leve e começo a pentear os meus cabelos.Nicolas ainda me obrigava a vestir o Hajib toda vez que a gente saia, dentro de casa eu poderia ficar sem. Passo a mão pela barriga, ainda faltava alguns meses para ela nascer mas já senti
Nicolas narrandoCatarina estava bela como sempre, estava bem vestida , era uma mulher com classe, sabia se comportar em todos os momentos , sabia conversar com as pessoas certas e sorria o tempo todo , oque fazia as pessoas querer ficar ao lado dela.Ela era bem vista por todos.- Lugar bonito esse do jantar.- É bonito mesmo - Eu falo olhando para ela.- Está uma noite quente.- Sim, está mesmo .Ela mexe em seu hijab arrumando ele na cabeça.- Você poderia pensar em deixar eu tirar esse hijab.- Não. - Eu falo rapidamente.- Muitas mulheres mulçumana não usam Nicolas.- Eu não quero ninguém olhando para você.- Eles vão me olhar de qualquer forma com hijab ou sem hijab.- Mas ninguém vai ver a beleza que eu vejo quando você es
" Vingança era algo amargo de se comer."Catarina narrandoEu desço do carro e ele entrelaça as nossas mãos, era como se ele não tivesse me dito nada. Na frente das pessoas, Nicolas era o marido amoroso e mesmo todos sabendo da nossa cultura ele não passava o quanto ele era rígido com tudo.Suas palavras no carro saiu como facadas , eu jamais imaginei os motivos de tudo. Mas eu sabia que no fundo ele não era esse homem, Ele se tornou por causa das circunstâncias.Agora ficava a dúvida, será que valia a pena eu tentar registar algo bom nele? Lutar pelo nosso casamento? Pelo nossos filhos. Talvez não valesse mesmo, a minha vida sempre seria esse inferno cab
Eu estou apaixonada por esse livro.. Queria está fazendo milhões de capítulos mas a correria está impedindo." Toda história tem começo, meio e fim. Pode até ter um recomeço mas ambas parte tem que querer ."Catarina narrandoDe longe consigo ver Nicolas conversando com Rafael, Helena tinha ido ao banheiro e eu estava ali sentada na mesa sozinha.- Olá - Uma mulher de uns quarenta anos se senta na mesa - Você deve ser a Catarina?- Boa noite, sim sou eu sim. E você? - Pergunto devolvendo o sorriso. Ela me olhava admirada e com os olhos brilhando.- Você é muito bonita, muito parecida com à sua mãe. Eu reconheci você no momento que te vi entrar por aquela porta.- Você conheceu minha mãe?- A Ayila, sim. Crescemos juntas, depois ela se casou e
"Uma vez me disseram que eu nunca seria feliz ao lado de ninguém. Que meu gênio era difícil,e que minha mania de liberdade incomodava. "Catarina narrandoEntramos dentro do restaurante e Nicolas escolhe uma mesa mais afastada dos outros.- Aqui os cardápios - O garçom entre para nós e depois se afasta.Eu pego o cardápio e começo a olhar oque tinha ali para comer.- Já sabe oque vai pedir? - Ele pergunta.- Já sim - Eu falo para ele e ele chama o garçom.