" Independente de quem é a pessoa o luto é algo difícil de viver.
Eu nasci já com o sentimento de luto, para que eu nascesse a minha mãe morreu. E isso me doia tanto toda vez que eu pensava em morte."Catarina narrando
Ele faleceu e as últimas palavras dele para mim foi perdão. Eu cresci aprendendo tudo sobre a nossa cultura e nossa religião. Eu cresci seguindo cada linha do alcorão.
Talvez seja por isso que eu era dessa forma, por mais mal que a pessoa me fez eu sempre acreditava na mudança e no perdão final, seja na terra ou com Alà, todos tinham um fio de esperança para a salvação.
De todos os filhos de papai só estava eu e Fernando no enterro. Lucas não ficou abalado com a
Nicolas narrandoEntramos dentro do carro e Catarina me olha.- Achei que ia com ele. - Eu falo e ela sorri me olhando.- Se eu vim com você , eu volto com você. Mas confesso Nicolas estou adorando você com ciúmes. - Eu olho para ela.- Você quer ir para casa? - Eu Pergunto.- Não. Você pode me levar para onde você quiser - Eu saio com o carro. - Você sente muita a falta do seu pai?- Sinto. - Eu respondo olhando para frente e dirigindo - Ele me faz falta , ele não era o melhor marido do mundo, Mas a gente vivia juntos. Ele era o meu herói sabe, quem eu me espalhava , Ele era tudo. - Ela me olha. - A gente vivia juntos, fazia tudo juntos, não só nas empresas , Mas ele me ensinou a dirigir , a pescar , a gostar de trabalhar no ramo de construção de hotéis. Tudo isso era a vida dele e ele me fazia participar de tudo.- Eu IMA
" Perdoar alguém era algo de uma grandeza enorme para quem perdoava. Saber perdoar era coisa para poucos, qualidade para poucos."Catarina narrandoEu saio do seus braços e o encaro e limpo as minhas lágrimas e passo a mão pelo seu rosto.- Eu te perdoei Nicolas por tudo no dia do nascimento de Ayila, mesmo sendo o dia de uma das nossas piores briga. Você ali comigo, me ajudando, me dando força , segurando a minha mão e depois se emocionando com Ayila em seus braços, me fez ter certeza que eu poderia sim lutar pela nossa família, por nós dois. Porque existia alguma coisa dentro de você que queria mudar por nós também. - Eu chorava muito e falava -
" Não é de agora que as grades da gaiola que me prendia estão abertas. Mas eu ainda não tinha tomado coragem para sair e aprender a voar.Eu acho que a hora chegou.Eu estava livre.E precisava sentir isso."3 semanas depoisCatarina narrandoEu e Nicolas criamos uma rotina, ele passava aqui sempre na parte de manhã e era quando eu estava na faculdade. Assim, as crianças não iria sentir tanto a minha falta porque o pai estaria. Final de semana a gente planejava algo para fazer junto delas.Toda quarta à noite eu ia até a ONG dar aula de pinturas para as outras mulçumana que lá estava alojadas. Eu sempre gostei de pintar e
" E do nada ele me mostrou que o mundo poderia ser colorido."Catarina narrando- Já está amanhecendo - Eu falo para Nicolas.- E a gente ainda está aqui - Ele diz sorrindo.- Eu não vi o tempo passar. - Nem eu. Mas é bom está ao seu lado - Eu sorrio e ele me beija.Ainda deitada em seu peito e vendo o dia amanhecer na areia da praia ele passava a mão pelas minhas costas.- Você precisa ir lá ver o hotel como está.
Nicolas narrando- É tudo muito linda - Ela fala me olhando.- Que bom que você gostou. Eu fiz tudo isso pensando em você e inspirado em você.Ela se aproxima de mim e me abraça forte.- Obrigada mesmo - Ela me olha.- Você não precisa me agradecer, você merece isso e muito mais. - Eu sorrio para ela. - Ainda tem o andar de cima.- Mais um?- Sim.Entramos no elevador para subir.- Parece um sonho a gente está assim, convivendo um com o outro nessa maneira, tão tranquila. - Ela encosta sua cabeça em meu ombro. - Eu sempre sonhei com isso Nicolas e eu quero que seja assim para sempre. Antes eu me sentia como se dormisse ao lado de uma bomba relógio que a qualquer momento iria explodir, mas agora - Ela suspira. -
" A hora certa chega para todos.Se não deu certo hoje,Tenta amanhã. Porque amanhã pode ser o dia certo para você ser feliz.."Catarina narrandoEu encaro ele ajoelhado na minha frente e eu começo a sorrir sem parar , as lágrimas se misturam com o sorriso.- É claro que eu aceito - Ele sorri para mim e se levanta e coloca a aliança de noivado na minha mão. Eu beijo ele e abraço ele. - Eu amo você.- Eu também te amo.- Eu abraço ele forte e ele beija a minha testa. - Tem mais uma coisa - Eu olho para ele e ele pega um envelope e me entrega.- Oque é?
Nicolas narrandoCatarina estava com as pernas entrelaçadas na minha cintura e encostada com as costas na borda da cintura em quanto eu penetrava nela.Eu beijava seus seios e ela segurava em meus ombros , gozamos juntos.- A camisinha Nicolas - Ela fala me olhando e eu olho para ela .- Se toma um remédio depois - Eu falo e ela me encara com o seblante sério.- Nem pensar Nicolas. - Eu começo a rir - Nos temos dois filhos, Não aguento passar por um terceiro parto - Eu beijo ela e ela me abraça e deita sua cabeça no meu peito. - Você vai ter que mandar trocar essa água.- Essa cobertura é nossa. - Eu beijo sua boca e a mesma fecha os olhos sentindo a minha boca na sua pele.- A gente só vai casar depois que eu me formar - Eu a encaro - Porque quero ter a minha profissão já e garantia para caso você enlouqueça.- A gente faz como a senhora ma
Nicolas narrandoEu entro dentro de casa e não encontro a minha mãe. Ando pela casa e sinto barulhos no quarto dela , com a sacola nas mãos eu bato na porta.- Entra.- Oi - Eu falo entrando e ela me encara.- Achei que era Catarina. - Ela me diz sorrindo.- Vamos buscar ela depois. Eu queria falar com a senhora.- Comigo? - Ela fala espantada.- Sim, qual espanto mãe?- É que você nunca vem falar comigo Nicolas , fala apenas o necessário.- É eu sei e sinto muito por isso.- Sente ?- Eu estou adiando essa nossa conversa à meses já, desde que a senhora veio para cá me ajudar. Eu sei que eu necessito te pedir perdão, perdão por tudo minha mãe.- Perdão? - Ela diz se levantando.- Sim, Por todas às coisas que eu te fiz passar depois da morte do pa