Mundo de ficçãoIniciar sessão
Capítulos relacionados
Dividir tarefas
CrisCheguei na casa da minha mãe cedo e a ajudei com o serviço da casa. Agora estou enviando currículos e fazendo anotações de possíveis vagas de emprego.Cidade pequena tem suas desvantagens, são desconfiados e não abrem espaço para pessoas que não conhecem, não importa a formação.Por outro lado, o mercado de trabalho é restrito e sei que será difícil conseguir um trabalho em minha área. Mas, tenho que tentar, ontem eu pude sentir que se não me impor vou virar uma dona de casa totalmente dependente do marido, sem autonomia ou voz dentro de casa. Isso não!Eu estudei e trabalhei muito para ter uma vida no mínimo digna. O tempo que estive fora abri mão de passear, vestir melhor e até mesmo passear com os colegas, exatamente para ter um futuro e proporcionar um futuro a meus pais.A porta do meu quarto se abre.- Querida, posso entrar?- O que faz aqui?Arthur devia estar no trabalho e eu achei estranho.Ele respondeu que saiu para passar um tempo comigo, mas acabamos tendo uma conver
Não quero ter filhos
ArthurChego em casa com Lucas e me pego pensando onde minha mulher está. Teria ido atrás dela pois sei que está de mau humor, mas tinha que buscar meu filho.Fico aliviado quando a vejo chegar, linda e com um cheiro muito gostoso. Desde o nosso casamento que ela não se produz assim e eu gostei muito, mas também me preocupo com o porquê dessa arrumação.Ela me cobra a divisão das tarefas domésticas e eu não gosto, mas não vou irritar ela e muito menos discutir na frente do Lucas.Quando ela foi arrumar o Lucas para dormir eu lavei a louça em tempo recorde e subi para o nosso quarto.Não ia esperar que ela fosse dormir como ontem. Estou louco de tesão e a quero.Abraço minha deusa e cheiro seus cabelos. Dou um beijo em seu pescoço e ela tenta se afastar. A abraço forte.- Está linda querida, deve se arrumar mais vezes.- O salão todo dia custa caro. Quando eu estiver trabalhando, pelo menos as unhas vou fazer toda semana.- Aí meu Deus, Que mulher teimosa!- Querida, pode fazer o que q
Não posso te perder
CrisEstou deitada em minha cama desolada e pela primeira vez me arrependo de ter sido tão impulsiva. As coisas estão mudando muito rápido e sou obrigada a admitir que minha mãe tinha razão. Devia conhecer melhor o homem com quem me casei.Não estou nada satisfeita com a vida que levo. Não posso arrumar a casa do jeito que quero, não quer que eu trabalhe e agora ele me diz que também não vou ter filhos. Não é essa vida que quero para mim e estou profundamente insatisfeita.- Querida, não chore, Vamos conversar.- Não quero falar com você, Arthur. Nosso casamento foi um erro.- Não diga isso.- Chega Arthur, não vou me sujeitar a sua vontade. Esse casamento definitivamente não tem futuro. Não vou perder tempo com justificativas.Me levantei e saí do quarto, entrei no quarto do Lucas e tranquei a porta quando vi que o Arthur vinha atrás.- Cris volta aqui. Vamos conversar.- Não quero conversar com você. E fale baixo para não acordar o Lucas.Não dormi nada a noite e pela manhã fui faze
Não seja mesquinho
CrisNo sábado, deixei Lucas com minha mãe e passei a tarde no salão. Já sai de lá pronta para o casamento.Meu vestido e sapatos são um tom dourado que meu marido escolheu. Também estou usando um conjunto de joias em ouro com pontos de luz em citrino em tons pouco mais claros que o vestido.A maquiagem realçando os olhos e nos lábios baton nude. Estou me sentindo como essas mulheres de capa de revista.- Está simplesmente maravilhosa, querida!Arthur dá um assovio e me ajuda a entrar no carro, ele está divino em um fraque preto. Sou obrigada a admitir que formamos um casal muito elegante.Hoje ele está com um motorista e o carro é um Rimac Nevera que me deixou de queixo caído.- Arthur, onde você arrumou esse carro?- O Denis me emprestou, gostou?- É um exagero. Acho que nunca passou um carro desse pela cidade.- Então minha esposa será a primeira a desfilar em um por aqui.- Não faço questão disso, Arthur. E de qualquer forma não nos pertence.- Querida curte o passeio e a boa vont
vestindo um Isabelle Milett
ArthurO casamento do Guilherme chegou e é claro que estaremos lá. Faço questão de minha deusa estar uma rainha e encomendei um modelo exclusivo de uma estilista francesa, Isabelle Milett, já que sou um financiador de seu Studio. A Cris nem faz ideia do valor do vestido.Mandei trazer meu Rimac Nevera, carro que uso quando estou no Rio. Quero que aquele pirralho sinta que não é páreo para mim e deixe minha mulher em paz.Está tudo perfeito, quando vejo minha mulher sair do salão tenho certeza que será a mulher mais elegante desse evento e estou muito satisfeito. Cris é de uma beleza clássica e não precisa muito para realçar sua aparência. Eu sou muito sortudo.Chegamos à igreja e de cara já encontrei o noivo que está babando em cima da minha deusa, não consigo deixar de provocar um pouco e minha esposa não gosta. Mas me sinto vingado por tanta provocação no passado. Para fechar com chave de ouro, a noiva entra em um vestido brega com um decote indecente e seus olhos soltam faíscas ao
Um beijo inesperado
Fomos colocados em uma mesa próximo a pista de dança. Talvez o casal tenha tido a brilhante ideia de nos colocar no ponto mais movimentado e barulhento e assim causar desconforto. Eu não me importo, para falar a verdade já estou com vontade de ir embora.- Cris, como ter passado?Ouço D. Amélia me chamando e me levanto.- Olá D. Amélia! Estou bem, obrigada! E a Sra. Como está?- Bem querida. Ouvi dizer que você se casou?- Sim, este é Arthur Selton Diniz, meu marido.D. Amélia se vira para Arthur.- É um prazer Sr. Selton! Cuide bem da Cris, ela é uma menina de ouro.- Igualmente Sra. Lopes. Não se preocupe, Cris está sendo bem cuidada.- Eu fico muito feliz. Cris é como uma filha para mim. Desejo toda felicidade a vocês.- Obrigada D. Amélia, também aprecio muito a Sra.Ela se vira para mim já se despedindo.- Vou receber outros convidados. Cris aparece para um chá qualquer hora.- Pode deixar.Sinto que ela está bem diferente comigo, talvez pela atitude de seu filho. Sempre nos demo
Eu nunca vou me divorciar dela.
ArthurO casamento do par de canalhas já se realizou e o cretino do noivo não perde minha mulher de vista. A conduzi para dançar e lhe dei um longo e apaixonado beijo e o Guilherme fez uma carta muito azeda.Está sendo divertido ver o cretino soltar fogo pela venta bem no dia do casamento.Minha mulher está simplesmente linda e eu notei que a maioria dos homens não tiraram os olhos dela. As mulheres nem se fala, com certeza e por seu look elegante e caro. Mas a Cris parece não se dar conta do quanto é bonita e muito menos se importar com o vestido exclusivo. Acho que realmente me enganei com ela. Ela não é como o cretino do Guilherme.Saímos da pista e a Cris foi ao banheiro. Percebi que a noiva empoada foi atrás. Mas quando o Guilherme andou na mesma direção, eu me levantei e fui atrás. Não iria deixar minha mulher à mercê dos traidores.No momento em que a Cris sai do banheiro, o Guilherme segura seu braço e a empurra para uma porta próxima.Abro a porta que dá para o jardim interno
Devemos dinheiro ao Arthur.
CrisSai do casamento com o humor azedo. Toda vez que Arthur me pega com o Guilherme, fica uma situação chata. Eu sinto que ele não confia em mim e me sinto incomodada.Chegamos em casa e agora que sei que visto um vestido caro, tenho que ter cuidado para não danificá-lo, mas não consigo abrir atrás e peço ajuda ao Arthur.- Você poderia abrir para mim?Ele se aproxima e desce o zíper lentamente, ao mesmo tempo que seu dedos vão deslizando pelas minhas costas me dando arrepios.- Você ficou muito gostosa nesse vestido, querida. Não via a hora de tirá-lo.Ele vai sussurrando e beijando meu pescoço. Impossível não ficar excitada. Abre meu vestido e pela lateral enfia a mão acariciando meus seios.- Arthur!Eu gemo de prazer e isso o incentiva a continuar. Ele cola o corpo atrás do meu e posso sentir o quanto ele também está excitado.- Estou aqui querida, sou todo seu.- Me viro e começo a abrir os botões de sua camisa. Eu o quero e sei que ele também me quer. Eu e o Arthur somos assim,