Arthur Estou almoçando com a filha de um cliente, com quem também tive um caso antes de vir para Porteirinha, quando vejo a Cris sair do restaurante. Trajando um terninho, lindamente maquiada e com salto alto que raramente usa. Olho em volta para ver se encontro aquele moleque e nada. Fico pasmo com a audácia dela em me seguir. Por que outro motivo estaria aqui? - Me dê licença um minuto Daniela. - O que foi? - Minha esposa acabou de sair. Vou falar com ela um minuto. Saio e ela está prestes a entrar no carro, me apresso e seguro seu braço. Ela não está nada surpresa em me ver, então tenho certeza que me viu lá dentro. - O que está fazendo aqui Cris? - Olá Arthur! Como foi a viagem? Detesto quando ela faz isso, me responde com outra pergunta. Digo que cheguei pela manhã e espero ela dar um show. Me espanto com sua calma e me disse que estava dando um passeio. Não acredito que ela parece dar pouca importância ao fato de eu estar com outra mulher. Fico olhando seu carro se afa
Cris Saio do escritório da empresa pouco depois das três da tarde. Estou contratada até o retorno da Mary. Aparentemente ficaram satisfeitos com meu trabalho nos últimos trinta dias.Pego meu carro para voltar para casa e não olho o celular. Se eu for rápido, passo no hospital para deixar as pastas e ainda pego o Lucas na escola.Dirijo tranquilamente por uns vinte minutos e pego um congestionamento. Quando chego a Porteirinha, não dá tempo para pegar o Lucas, mas estou tranquila. Ligo para minha mãe:- Mãe tudo certo com o Lucas?- Está sim. Já está em casa comigo.- Obrigada mamãe. Vou passar no hospital e vou para casa em seguida.Entro em minha sala e Dalila está me aguardando ansiosa.- Oi Cristina, como foi?- Tudo certo, vou ficar até o retorno da Mary.- Aí que notícia boa!Ela me abraça feliz e eu retribuo. A Dalila e eu nos damos muito bem e já a considero uma amiga.- Obrigada Dalila. Devo muito a você, se não fosse por você, eu levaria dias para por tudo em ordem.- Que n
Arthur Chego em casa louco para ver minha mulher e meu filho, encontro Monica aos prantos. - O que aconteceu Monica? Onde está o Lucas e a Cris? - Eu não sei Sr Arthur. Fui buscar o Lucas na escola e me avisaram que uma mulher já tinha pego ele. - Com certeza é a Cris. - Não é não. Todos conhecem a D. Cris. É uma pessoa estranha. Vou ao céu e volto em um segundo. O Ar se recusa a entrar em meus pulmões. Se algo acontecer com meu filho eu morro. Pego o telefone e ligo para a Cris que demora um pouco para atender. - Onde você está? - Passei na minha mãe para pegar o Lucas. - Venha para casa já. Desligo e respiro aliviado. Lucas está bem. Olho para a pobre Monica em prantos e digo. - Lucas está bem. Foi minha sogra que buscou ele na escola. - Não custava avisar, eu fiquei desesperada, como ia dizer ao Sr que seu filho sumiu. - Deve ter sido um mal entendido. Está tudo bem! Monica já está mais calma. - A Sra Cris fez de propósito. Ela não gosta de mim e fica criando proble
ArthurEntro no quarto e não vejo sinal da minha mulher. Vou ao quarto do Lucas e também não está. tem dois quartos de hóspedes, ela tem que estar em um deles. Testo a porta do primeiro e já a encontro.- Cris abre a porta.- Não vou abrir, já estou deitada e não quero falar com você.- Cris ou você abre ou eu a derrubou. você escolhe.Ela abre e me olha furiosamente. Não me intimido.- Deixa de ser infantil e volta para o nosso quarto.- Vai à merda Arthur, chama a Monica para esquentar sua cama.Acho que minha esposa está com ciúmes da empregada.- Eu tenho uma esposa, não preciso de mais nada.- Por pouco tempo Arthur, vou me livrar de você mais rápido do que pensa.- Você nunca vai se livrar de mim. Nada vai me fazer assinar o divórcio.- Eu entro com o litigioso.- Você pode tentar!Me ameaçar não é nada inteligente. Pego ela no colo e levo para nosso quarto.- Fica quieta ou vai acordar o Lucas.- Eu te odeio Arthur!- Ódio ainda é um sentimento. Ia ficar preocupado se me ignora
CrisDepois de falar um monte de merda para mim, estou muito aborrecida com Arthur. Até me acusar de ter deixado o filho adoecer, ele me acusou e disse que não tenho responsabilidade para tomar conta do seu filho.Fiz ele levar o Lucas ao médico e provei que estava errado. Além disso, tenho que engolir a Monica que é muito arrogante e o Arthur confia cegamente nela.O Lucas ficou muito dependente de mim, e por isso que ainda não fui embora. Eu amo o Arthur e quando cheguei a essa conclusão, descobri que amar dói muito.Cada acusação ou desconfiança dói na alma e quando se trata do Guilherme, chega a ser doentio.O Arthur está viajando e eu tenho que chegar em casa no horário para ficar com o Lucas.- Cris, hoje vamos sair com os colegas para jantar e jogar conversa fora. Vem com a gente?- Não posso, Arthur viajou e tenho que ficar com o Lucas.- Que pena. Vai ser divertido.- Fica para a próxima.- Então até amanhã!- Dalila, amanhã eu não venho. Vou até o escritório central em Monte
ArthurEstou almoçando com a filha de um cliente, com quem também tive um caso antes de vir para Porteirinha, quando vejo a Cris sair do restaurante. Trajando um terninho, lindamente maquiada e com salto alto que raramente usa. Olho em volta para ver se encontro aquele moleque e nada.Fico pasmo com a audácia dela em me seguir. Por que outro motivo estaria aqui?- Me dê licença um minuto Daniela.- O que foi?- Minha esposa acabou de sair. Vou falar com ela um minuto.Saio e ela está prestes a entrar no carro, me apresso e seguro seu braço. Ela não está nada surpresa em me ver, então tenho certeza que me viu lá dentro.- O que está fazendo aqui Cris?- Olá Arthur! Como foi a viagem?Detesto quando ela faz isso, me responde com outra pergunta. Digo que cheguei pela manhã e espero ela dar um show.Me espanto com sua calma e me disse que estava dando um passeio. Não acredito que ela parece dar pouca importância ao fato de eu estar com outra mulher. Fico olhando seu carro se afastar e faç
CrisSaio do escritório da empresa pouco depois das três da tarde. Estou contratada até o retorno da Mary. Aparentemente ficaram satisfeitos com meu trabalho nos últimos trinta dias.Pego meu carro para voltar para casa e não olho o celular. Se eu for rápido, passo no hospital para deixar as pastas e ainda pego o Lucas na escola.Dirijo tranquilamente por uns vinte minutos e pego um congestionamento. Quando chego a Porteirinha, não dá tempo para pegar o Lucas, mas estou tranquila. Ligo para minha mãe:- Mãe tudo certo com o Lucas?- Está sim. Já está em casa comigo.- Obrigada mamãe. Vou passar no hospital e vou para casa em seguida.Entro em minha sala e Dalila está me aguardando ansiosa.- Oi Cristina, como foi?- Tudo certo, vou ficar até o retorno da Mary.- Aí que notícia boa!Ela me abraça feliz e eu retribuo. A Dalila e eu nos damos muito bem e já a considero uma amiga.- Obrigada Dalila. Devo muito a você, se não fosse por você, eu levaria dias para por tudo em ordem.- Que na
ArthurChego em casa louco para ver minha mulher e meu filho, encontro Monica aos prantos.- O que aconteceu Monica? Onde está o Lucas e a Cris?- Eu não sei Sr Arthur. Fui buscar o Lucas na escola e me avisaram que uma mulher já tinha pego ele.- Com certeza é a Cris.- Não é não. Todos conhecem a D. Cris. É uma pessoa estranha.Vou ao céu e volto em um segundo. O Ar se recusa a entrar em meus pulmões. Se algo acontecer com meu filho eu morro.Pego o telefone e ligo para a Cris que demora um pouco para atender.- Onde você está?- Passei na minha mãe para pegar o Lucas.- Venha para casa já.Desligo e respiro aliviado. Lucas está bem. Olho para a pobre Monica em prantos e digo.- Lucas está bem. Foi minha sogra que buscou ele na escola.- Não custava avisar, eu fiquei desesperada, como ia dizer ao Sr que seu filho sumiu.- Deve ter sido um mal entendido. Está tudo bem!Monica já está mais calma.- A Sra Cris fez de propósito. Ela não gosta de mim e fica criando problemas, eu não sei