Cris, não sou de ferro

Cris

Depois da decepção com o Gui eu chorei igual a uma desesperada. Ser salva pelo Arthur foi um tanto constrangedor, o que e agora estou na casa dele sem saber o que fazer. Minha cabeça está uma desordem e a vontade de matar o cretino do meu ex noivo é grande.

Deixei um emprego em Belo Horizonte e voltei para casa como havia combinado para me casar, agora fui abandonada pelo homem que tive em meu coração por seis anos e vou ter que recomeçar sozinha. Se ele tivesse terminado comigo há quatro meses quando foi me ver, não teria largado tudo.

O Arthur me deixou em sua casa e deu uma saída, estou tão sem graça que não sei como vou olhar para ele quando voltar.

Fiquei um bom tempo no seu quintal divagando em meu infortúnio que nem percebi que já é noite e me assusto com sua voz.

- Cris entra para dentro, está esfriando e você vai acabar ficando doente.

Me levanto cambaleando totalmente distraída e tropeço, só não cai porque um par de mãos me ampararam. Meus olhos ainda estão turvos de lágrimas e não me sinto bem.

- Desculpa Arthur, não devia ter te incomodado.

Tento me afastar mas ele não me solta.

- Não fiquei assim por causa daquele cara Cris, ele não vale suas lágrimas.

- Eu sei, eu vou sair dessa.

- Você e linda Cris e muito inteligente, merece coisa melhor na vida.

Não respondo, mas olho em seus olhos grata por suas palavras. O homem e lindo e não sei o que deu em mim que o abraço forte e sem nenhum constrangimento o beijo nos lábios. Para minha surpresa ele corresponde e me abraça de volta.

Quando separo meus lábio dele, ele não me solta. Enterra a cabeça em meu pescoço e me dá pequenos beijos que elevam minha temperatura corporal.

- Querida não se preocupe , vou cuidar de você.

Eu escuto ele dizer antes de tomar meus lábios de novo. Suas mãos sobem e descem pela minha cintura me causando sensações desconhecidas enquanto aprofunda o beijo me deixando mole em seus braços.

Não sei em que momento me esqueci de tudo e só queria continuar assim, entregue a esse mar de emoções que eu não conhecia. Seguro seu pescoço entre meus braços e não quero me afastar, nesse momento ele é meu porto seguro.

Sinto ele me puxar mais perto de seu corpo e sua masculinidade está quase pulando da calça. A constatação de seu desejo me deixa sem fôlego, meu sexo está latejando e chega a doer de excitação. Sinto minha calcinha encharcada e pegajosa entre minhas pernas.

Quando Arthur tenta se afastar eu o seguro firme e movo os quadris rebolando em seu pau lhe arrancando um gemido rouco. Sei que ele está no seu limite e que a hora de parar era agora, mas alguma coisa dentro de mim não o deixa ir e eu queria satisfação para aquele fogo que estava me consumindo.

- Cris por favor, não sou de ferro.

Aquela voz rouca me deixou mais quente e minha cabeça já não pensava em nada além do homem lindo em meus braços.

- Então não seja!

Novamente colei meus lábios ao dele e devorei aquela boca como se disso dependesse minha vida. Senti que ele estava exitante e eu o queria mais que tudo.

- Eu te quero Arthur, preciso de você.

- Não vamos fazer nada que você possa arrepender depois.

O homem estava sem fôlego e eu não estava melhor. Mas meu corpo pedia por ele como nunca desejei ninguém. Era tudo muito novo para mim.

- Eu não vou me arrepender.

Senti meu corpo leve e o coração de Arthur acelerado enquanto me carregava para dentro da casa. Como se eu fosse uma jóia delicada ele me pôs no chão e suas mãos lentamente descendo as alças do meu vestido. Era a primeira vez que um homem me despia. Não estou envergonhada, meus olhos fixos nos dele eu estava como uma boba querendo mais e mais. Seus dedos pousam quentes circulando em meus seios agora sem nenhuma barreira de tecido.

Gemi apertando os lábios e meus olhos se fecham com a emoção do seu toque.

- Arthur.

Meus lábios são tomados em um beijo urgente. A mão dele aperta minha bunda e eu tremo de desejo, a única peça em meu corpo e a calcinha encharcada que agora me incomoda.

Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo