DEZESSETE

Não lembro o que sonhei, talvez não tenha sonhado nada, por que dormi na mais perfeita paz. Eu abri os olhos, me forçando a enxergar a figura que estava em um canto do meu quarto.

— Mãe? — chamei, e ela virou.

— Oh, finalmente você acordou. Está com fome? Quer alguma coisa?

— Não... obrigada.

— Você já está se sentindo melhor? Ficamos sabendo o que aconteceu.

— Como ficaram sabendo?

Ela tirou um papelzinho dobrado do bolso e me entregou. Era um bilhete. De Edward.

— Edward escreveu isto e deixou na cozinha para que nós víssemos quando chegássemos.

— Como sabem que foi ele? Não há assinatura.

— Claro que foi ele. — ela respondeu, com um sorriso — Eu trarei seu jantar para que você não tenha tanto esforço.

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