Mundo de ficçãoIniciar sessão
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O destino não permite interferências.
Hana B A C K E R - Narrando♛ Faziam dois meses desde a última conversa que tive com Henry. Como as competições de ballet estavam se aproximando, comecei a dedicar meu tempo com as aulas no centro de artes ao invés de ir para o hospital, quem sabe assim Henry sentiria um pouco a minha falta. Eu ligava todos os dias para Scarlet, já que era ela quem estava responsável por ele no hospital, sendo algumas vezes substituída por Candice, a mãe deles. Eu ainda estava vestida com o collant e a saia de ballet, quando saí do estúdio seguindo diretamente para o escritório. Assim que passei pelo arco da porta, vi Every sentada em sua mesa, organizando alguns documentos. —Ah, Hana ... Jeremy ligou e perguntou se você poderia reservar uma passagem para ele. - Falou ela simplista me vendo aproximar. —Uma passagem? Ele disse para onde vai? - Perguntei confusa a olhando. Ela balançou a cabeça em negação e saiu da frente do notebook empurrando a cadeira para ficar na minha frente. —Ele só disse is
Não te deixarei ir.
Henry M I T C H E L - Narrando. ♛ Depois de tanto tempo no hospital e de ter passado por um período fazendo fisioterapias, recebi alta e decidi ir para a casa da minha mãe. Ela morava em Augusta, uma cidade que não fica tão longe de Atlanta, mas era a distância precisa para nos dar privacidade. Assim que chegamos, desci do carro com a ajuda do meu pai, que logo se aproximou com uma cadeira de rodas. —Vamos, sente-se! -Ordenou o senhor Mitchel, me guiando até a cadeira. —Para que isso? Eu não preciso disso! - Falei resmungando, ouvindo-o respirar fundo mostrando sua irritação. —Isso não é só por você Henry, também nos ajudará a te levarmos para dentro de casa. Não pense que será tratado como um rei depois do que fez. - Falou ele com rispidez. Eu não tirava a razão do meu pai, concordava com as palavras dele até um certo ponto, já que eu me arrependia na maioria das vezes por ter sobrevivido. Estavam todos irritados comigo não pelo acidente em si, mas pelo fato de eu ter recusado
O Estágio do delírio.
Hana B A C K E R - Narrando ♛ Eu não fazia ideia de onde veio tanta coragem para dizer isso, mas foi com muita sinceridade. Olhar para os olhos dele vendados e sentir ele tocar a minha pele mesmo depois de tudo o que aconteceu, me faz sentir como se nada tivesse mudado entre nós. Henry precisava saber dos meus sentimentos. —Por favor, diz alguma coisa...- Pedi com um tom baixo, mantendo ainda nossos lábios próximos. O ouvi respirar fundo e em seguida, Henry tirou suas mãos da minha cintura e soltou o ar de seus pulmões, virando o rosto em seguida. Acho que meus sentimentos não foram bem-vindos! —Você não pode gostar de mim! - Disse ele me fazendo o olhar espantada. —Do que está falando? - Perguntei tentando sair de cima dele, mas as mãos de Henry novamente me seguraram me mantendo ali. —Vamos ter essa conversa de uma vez, certo? - Disse ele com um timbre confiante; parecia já estar decidido. —Eu sei que quer ficar aqui por um tempo, sei também que se sente cansada e até onde sei
Ela é a minha cura.
Henry M I T C H E L - Narrando ♛ Hana parecia não ser o tipo de pessoa que tem um sono leve. Eu mal conseguia dormir com ela ao meu lado de tanto que ela se mexia. Passei a madrugada inteira tentando a tirar de cima de mim; não que eu não quisesse o contato, muito ao contrário disso, se eu ceder era capaz de não a deixar ir. Assim que consegui dormir um pouco, me surpreendi ao ouvir Hana "gemer". Soltei um riso ao ouvir aquilo e quando apoiei minha cabeça no meu braço para prestar atenção, não consegui distinguir entre sonho ou pesadelo, até ela me chamar. —Henry... - Saiu baixo e quase inaudível. Confesso que me mordi de raiva por não saber o que fazer; aquilo era como um presente, não é todos os dias que se escuta uma mulher chamar por seu nome enquanto dorme, ainda mais depois de gemer tão delicada. Passei a ponta dos meus dedos no rosto dela a tocando suavemente, sabendo que aquele seria meu erro; como eu poderia querer que ela desista de mim se eu mesmo a quero por perto? S
Precisamos resolver um problema.
Hana B A C K E R - Narrando ♛ Estávamos na "Dreaming" assistindo a aula de ballet juntos. Na verdade, eu me sentei ao lado de Henry e ditei todos os passos das crianças para ele. Pensei que fosse um tipo de terapia para Henry, ouvir as crianças gargalhando enquanto dançavam; —Prontas meninas? "Pas jete", vamos lá? - Ditou Anita, a professora assistente. —Você conhece todos esses passos, certo? - Perguntei para Henry, cochichando. —Hm, aprendi assistindo os ensaios de uma garota chata que eu conhecia. - Falou ele sem qualquer humor na voz, me fazendo estralar a língua dentro da boca. —Tssi! Chato! De repente chegou a pessoa que eu tanto queria apresentar à Henry; ela estava atrasada e correu até mim segurando suas sapatinhas nas mãos. —Mamãe...-Chamou Clair, fazendo as meninas rirem dela. —Ops! Me desculpa senhorita Backer, poderia amarrar minhas sapatilhas, por favor? Aquela voz fofa e doce sempre tornava meu dia mais feliz. Não era como se eu não gostasse das outras, mas Cla
Me derretendo por você!
Henry M I T C H E L - Narrando. ♛ Saímos da Dreaming academy e ao contrário do que planejei, fomos direto para um restaurante jantar. Hana havia escolhido uma mesa o mais escondido de tudo e com luz baixa para que não fossemos vistos por ninguém. Confesso que, em alguns dias eu já estava me sentindo balançado por ela novamente. Eu estava completamente ferrado! —O que quer comer? - Perguntou Hana com um tom baixo. Percebi que havia outra pessoa por perto e então ajeitei a minha postura, exibindo-a um sorriso. —Peça para mim o que quiser! -Falei simplista ouvindo-a sorrir. —Okay! Por favor duas porções de Carbonara e uma de salada extra. Para beber, um tinto seco e gelos em uma taça apenas. - Pediu Hana com confiança, me deixando impressionado. —Fez isso de propósito? - Perguntei ouvindo apenas a respiração dela. —Hana? Pediu esse prato porque era o que cozinhava para mim, certo? —Achei que gostaria. - Respondeu Hana, com um tom fraco. —Aprendi a gostar já faz um tempo. - Respo
Nossa primeira vez.
Hana B A C K E R - Narrando ♛ Uma das coisas que menos conseguimos controlar, chama-se desejo.Já faz bastante tempo que eu e Henry nos provocávamos como se quiséssemos conhecer o limite de cada um. Hoje eu pude ver até onde o meu iria.Me abaixei até ele para o beijar; nosso ósculo tomou uma proporção tão grande que quase não sabíamos o que estávamos fazendo.Senti as pontas dos dedos de Henry apertar a minha cintura sem muita força e então, tentei me encaixar melhor nele, continuando a beijá-lo.Os lábios de Henry tem uma maciez incomum, como se os meus tocassem em algo aveludado; a língua dele era úmida e sem acessos, ela dava voltas na minha e as duas pareciam dançar em competição por espaço.O gosto do beijo dele era único, eu nunca conseguia descrever o hálito de Henry, era algo provocante e viciante.Às vezes eu até me perguntava se continha magia!Senti já perder o ar de meus pulmões quando nos separei.Eu não me levantei de imediato e por isso, senti um sorriso entre nossos l
Ainda bem que é você!
Henry M I T C H E L - Narrando. ♛ (+18)Eu já estava indo a delírio e a culpa era completamente dela!O cheiro da pele de Hana, a pele macia sobre meu tato e os arfares que ela dava me deixou completamente louco para tê-la.Eu sabia que Hana não era mais "Pura" e isso já faz um tempo que aconteceu, mas naquele instante, eu quis que ela ficasse menos constrangida. Até por que, eu não deixaria de gostar dela, só porque não fui o primeiro.Eu passei meus dedos delicadamente pela parte interior das coxas de Hana a apoiando na parede. A toquei com cuidado, apreciando cada parte de seu corpo.Eu sabia como era o corpo dela coberto e ainda assim, era como se eu pudesse a enxergar.—Henry, quando você operar, espero ser a primeira que você verá ao abrir os olhos de verdade. -Falou ela tocando meu rosto, alisando minhas bochechas.—Se for para ficarmos juntos Hana, quero que seja a primeira pessoa que eu verei ao acordar e a última antes de adormecer. - Falei em um tom baixo, a beijando em segu