O Primeiro conto é O Alfa - APROVEITEM!!!
Prológo
Alissa
— Por que você sempre faz isso comigo? — não sei ao certo se é um tapa ou um soco, mas é forte o suficiente para me jogar no chão, encolho-me no canto da porta e abraço meus joelhos em uma tentativa falha de me proteger.
— Essa resposta é simples Alissa, você tirou sua mãe de mim, ela não foi forte o suficiente para te abortar e acabou morrendo no parto, você tirou a única mulher que amei, e continuei amando-a mesmo quando me traiu com seu pai.
Depois de tantos anos finalmente consigo compreendê-lo, William sente saudades de minha mãe, sua dor o deixa cego, porém ele não entende que eu também tenho meu sofrimento, eu não pude conhecê-la, saber que eu a matei é algo que irá me atormentar pelo resto da minha vida.
— Você a tirou de mim e merece morrer Alissa — encolho-me ainda mais a cada passo em minha direção, William agarra meus cabelos e grito pela dor de sentir várias mechas de cabelo se soltando, percebo que ele está me arrastando para o porão e arregalo os olhos assustada, eu tenho medo de ficar lá embaixo sozinha, é escuro e frio, eu já deveria estar acostumada, pois já passei inúmeras noites no porão, entretanto sei que é impossível me acostumar ao medo.
Ele abre a porta do porão e me j**a, rolo escada abaixo e minha cabeça encontra o chão, gemo de dor e coloco a mão na cabeça, encontro uma pequena quantidade de sangue em minha mão, contudo acho que não é nada preocupante.
Passo a noite com medo e frio, não ouço barulhos indicando que William está em casa, eu tenho medo que ele tenha saído e volte dias depois deixando-me aqui sozinha e com fome.
Não sei exatamente quanto tempo estou aqui, não consigo ter noção das horas, mas em algum momento a porta abre, cautelosamente subo as escadas, isso pode ser alguma brincadeira de William para jogar-me novamente das escadas, mas quando chego no topo apenas encontro o silêncio.
Dou pequenos passos tentando não fazer barulho e chego a sala, encontro William e fico em choque olhando fixamente para a cena, dou vários passos erráticos para trás até que encontro a parede atrás de mim, meu coração b**e descompassado, não consigo me mexer, apenas olho para a visão a minha frente atordoada.
Não existe mais Willian, na verdade existem somente pedaços dele.
Alissa
A Polícia disse que a morte do meu padrasto foi causada por um animal, seu corpo estava desfigurado, quase irreconhecível.
O fato mais estranho é que eu não ouvi nenhum barulho indicando que William estava sendo atacado, a casa inteira estava silenciosa, nós moramos em uma cidade grande onde não há florestas, então como um urso ou um lobo poderia entrar na casa e matá-lo? Há algo de errado nessa história.
Eu fui levada para a delegacia no dia seguinte a sua morte, fizeram dezenas de perguntas como se eu tivesse o assassinado, os olhares dos policiais me julgavam, mas como eu poderia fazer uma atrocidade daquelas? Fui liberada, já que não tinham nada contra mim.
Coloquei meus pertences em uma mala assim que cheguei em casa, eu não tinha muito, apenas roupas, meus documentos e alguns livros que tenho para passar o tempo, eu não tive uma boa infância ou uma adolescência maravilhosa, sempre invejava as meninas da escola, elas eram livres e felizes, mas agora isso irá mudar.
Eu decidi ir para Floresta Negra, uma cidade com poucos habitantes e rodeada por uma gigantesca floresta. Semanas atrás eu navegava pela internet atrás de um lugar para fugir, eu não aguentava mais viver desse modo, como um saco de pancadas onde Willian poderia aliviar sua dor, então encontrei a cidade Floresta Negra e me identifiquei com ela, a cidade quase passou despercebida por mim, é um ponto pitoresco no mapa e Willian jamais iria procurar por mim ali.
Mas agora que William morreu eu não preciso fugir, ele ficaria a vida inteira atrás de mim, pelo menos agora eu poderei recomeçar minha vida e viver em paz.
Olho pela última vez a casa onde eu vivi um verdadeiro inferno, dores, tristezas e mágoas, eu nunca mais voltarei aqui, quero um novo começo e vou conseguir isso em Floresta Negra.
Pego minha mala e vou para o ponto de ônibus, daqui irei para a estação de Flamênia e pegarei o ônibus que me levará ao meu novo destino, minha nova casa.
[...]
Chego à estação de Floresta Negra as 10:00 da noite, fui a única a descer do ônibus e percebi que o motorista queria ir embora da cidade o mais rápido possível, estranhei sua reação, mas segui em frente.
Eu não sabia para onde ir, estava escuro a não ser pelos pequenos postes que iluminavam a rua e estava fazendo frio, aperto casaco contra meu corpo e pego a mala, ando sem destino até que vejo uma placa escrito hotel em letras maiúsculas.
Abro a porta e uma mulher jovem e elegante olha-me, ela parece me avaliar e abre um sorriso depois da sua inspeção.
— É uma turista?
— Na verdade eu vim aqui para morar, ainda não tenho um lugar fixo e preciso de um quarto — eu espero que não seja caro, minha economia é pouca, William gastou tudo que minha mãe deixou para mim.
— Morar aqui? Boa sorte — ela cheira o ar e sorri ainda mais para mim, essa mulher parece um cachorro farejando o ar, ela vira-se e pega uma chave com o número 12 — Seu quarto é nesse corredor — ela aponta para um corredor estreito perto de um galão de água — Bem-vinda a Floresta Negra.
Sigo para o corredor e ando até o quarto número 12, abro a porta e me deparo com um quarto confortável, há uma estante no canto e uma cama de casal onde caberia três de mim, isso só pode ser um sonho.
Fecho a porta atrás de mim e pulo na cama, a maciez do colchão relaxa o meu corpo, eu nunca dormi em uma cama assim e nunca tive travesseiros, eu definitivamente escolhi bem, por que o conforto aqui é aplausível e barato.
Levanto-me e sigo para o banheiro, vejo toalhas em cima da pia, sabonetes e escovas de dente, abro o box e deixo a água esquentando enquanto tiro a roupa, pego um sabonete, levo ao meu nariz e sinto o cheiro de maça.
Entro debaixo da água que alivia a tensão de ficar sentada em um ônibus por quatro horas, me ensaboo e lavo meu corpo, gostaria de passar a noite inteira embaixo da água, porém acho que a recepcionista chamaria minha atenção por isso.
Desligo e me enrolo na toalha, vou para o quarto e abro a mala, tiro um simples pijama de algodão junto com a calcinha e me visto, apago a luz e deito-me embaixo da camada de cobertas.
Amanhã preciso encontrar um emprego.
[...]
Floresta negra parece uma cidade histórica que está há milênios aqui, fiquei admirada com as lindas casas, entretanto o que mais chamou-me a atenção foi a igreja, ela é linda, tem o toque da antiguidade, com certeza está aqui há muito tempo.
A cidade em si é grande, com certeza não conseguirei ver tudo hoje, já sei onde é o mercado e as principais lojas, mas encontrar emprego está sendo difícil, tanto o mercado quanto as lojas já estão cheias de pessoas empregadas e eu apenas sei fazer isso, não tenho qualificação para trabalhar em uma escola ou em um escritório, mesmo que seja de secretária.
Parei em frente há um restaurante chamado Bob, o cartaz diz que ele está contratando, imediatamente entro e encontro uma mulher negra com um forte batom vermelho, em suas orelhas há grandes brincos de argola, seu cabelo é estilo Black Power, ela tem uma beleza rústica perceptível.
Ela faz a mesma coisa que a recepcionista, cheira o ar e olha para mim, qual é o problema dessas pessoas? Acho que eles tem o olfato apurado.
— Bom dia — digo timidamente e ela sorri.
— Bom dia, como se chama?
— Alissa, eu vi que vocês estão contratando e quero saber se ainda tem vagas, acabei de chegar na cidade e preciso de um emprego — afinal, eu não quero ficar em um quarto de hotel por muito tempo, quero ter minha própria casa com o meu próprio dinheiro.
— Você se mudou para cá? — ela parece incrédula, será que todos vão me perguntar por que eu me mudei para essa cidade?
— Sim, estou em um hotel por enquanto — ela faz a mesma coisa que a recepcionista, ela me avalia de cima a baixo e devo dizer que não gosto disso.
— A única vaga que tenho é para servir mesas.
— Tudo bem, posso fazer isso — eu aprendo rápido e servir mesas não deve ser difícil.
— Eu já volto.
— Você vai falar com Bob? — pergunto, acho que apenas o dono pode me contratar.
— Alissa, eu sou Bob — fico confusa, como assim ela Bob? — Estranho? — assinto — Não sei o que minha mãe tinha na cabeça quando decidiu colocar esse nome, eu irei falar com o meu marido — assinto e sento em uma das banquetas enquanto a vejo sair do meu campo de visão.
Eu espero conseguir esse emprego.
[...]
Bob
Não posso negar e dizer que não fique com pena da menina, ela escolheu a cidade errada para morar e parece tão esperançosa em conseguir esse emprego. Assim que ela entrou na loja eu senti o cheiro da sua virgindade e isso faz os homens de Floresta Negra completamente insanos.
Abro a porta e encontro meu companheiro olhando as finanças do bar.
— Amor — chamo-o, ele levanta os olhos do papel e sorri para mim — Preciso te falar algo — me sento na cadeira frente a mesa e digo — Uma menina está aqui atrás de um emprego.
— É da nossa espécie?
— Não, é uma humana e o pior é que ela é virgem — ele arregala os olhos e nega veementemente com a cabeça.
— Bob, não vamos contratá-la, o que essa menina está fazendo aqui? Estamos em tempo de acasalamento e os lobos estão em um cio do inferno, essa cidade é um pesadelo nessa semana do mês, houve três casos de estupro!
— Mas o alfa os puniu matando-os, eu tenho certeza que eles não irão se aproximar, eu vou ficar de olho nela.
— A decisão é sua Bob e a responsabilidade também — assinto, eu me fragilizei com a situação da garota.
— Obrigado por entender.
— Cuide dela — ele me alerta mais uma vez e assinto.
[...]
Alissa
— Você está contratada, mas com uma condição — levanto-me prontamente e assinto, não importa a condição, eu consegui um emprego e é isso que importa.
— Claro, qual condição?
— Você vai morar aqui, no andar de cima tem uma suíte e você ficará lá.
— Como assim? Eu vou ter que morar aqui? — isso só pode ser Deus na minha vida!
— Sim.
— Obrigado — em um impulso eu a abraço e ela ri, sinto o seu braço em torno de mim e ela me aperta tirando-me o ar — Eu vou pagar o aluguel — digo com certa dificuldade, ela me solta e respiro aliviada.
— Não precisa, apenas trabalhe corretamente.
— Irei fazer isso.
— O Restaurante começa a funcionar as 7:00 horas para o jantar e 12:00 para o almoço, deixarei seu uniforme no quarto, agora você vai no hotel pegar sua mala e voltar rápido, pois o horário da janta em breve irá começar. — assinto, Bob é uma pessoa maravilhosa e não vai se arrepender de ter me contratado.
AkiraNão posso negar a profunda inveja que sinto do meu irmão, ele encontrou sua companheira há quase cem anos, eu sendo o irmão mais velho ainda não encontrei aquela que irá me completar, sempre o vejo feliz com o seu bando de filhotes, meus sobrinhos. Eu tenho que me contentar com relações consensuais que não são satisfatórias quando sei que apenas irei me satisfazer com a minha companheira, mas onde está ela?Eu desisti de procurar por ela há muito tempo, e foi quando desisti que eu aceitei a oferta de ser o Alfa da Floresta Negra, nesse meio tempo meu irmão encontrou sua companheira Caroline, uma linda e inteligente mulher, e desde então não param de fazer filhotes.A inveja sempre esta presente, porém não demonstro diante dele, tenho que ser centrado, eu sou o Alfa e não posso demonstrar fraqueza diante das pessoas.Olho para os meus sobrinhos brincando no chão, eu desejo ter os meus filhotes com minha companheira e não poderia ser diferente, a fêmea pode engravidar apenas do se
AlissaEu já estava quase me arrependendo de ter conseguido esse emprego, eu não gostava dos olhares cobiçosos desses homens e estava odiando as mãos bobas nas minhas coxas e nádegas, alguns homens paravam-me perguntando se eu gostaria de ir para a casa deles me oferecendo uma gorda quantia de dinheiro e quando eu negava eles soltavam uma espécie de rosnado e se afastavam, os homens dessa cidade definitivamente são estranhos.Os homens ao meu redor se afastam e fico aliviada, pelo menos poderei respirar um pouco. Começo a recolher os copos e coloca-los na bandeja, acho que posso aturar esses homens, o salário que Bob está pagando é bom e ela ainda me deu um quarto para morar.Pego a bandeja e viro-me, vejo um homem com quase dois metros de altura, porém não é isso que chama minha atenção, estranhamente o seu olhar me prende e não consigo desviar.Ele é belíssimo, é moreno, tem cabelos pretos, profundos olhos verdes e um corpo que parece uma muralha de músculos, quem pisar no seu camin
Alissa.Acordo sentindo muito calor e um afago extremamente bom em meu cabelo, me viro e deparo-me com Akira cheirando meu cabelo.Será que eu cheiro tão bem assim?— O que você está fazendo na minha cama? — ele sorri para mim e solta minha mecha, eu não sinto medo com sua proximidade, meu corpo parece reconhecer o seu.— Eu gosto de você Alissa — diz roucamente perto do meu ouvido e me arrepio, sua voz tem um estranho pode sobre meu corpo.— Eu também gosto de você Akira, você tem sido muito bom para mim — sua expressão se fecha e fico confusa, será que eu falei algo errado?— Alissa, eu gosto de você de outro modo.— Como assim?— Deixa eu te mostrar? — assinto e dou um grito quando Akira me vira no colchão ficando por cima de mim, ele aproxima seus lábios dos meus e antes que eu possa falar algo os seus lábios me tomam.Eu nunca beijei, mas me vejo sendo levada por seus lábios e língua habilidosa e é tão bom! A falta de ar me faz afastá-lo e encontro seus olhos que não estão mais v
Elisabeth ParkerEu cresci admirando meu Alfa, desde pequena eu dizia para meus pais que me casaria com o Alfa Akira, e eles respondiam que eu apenas me tornaria sua esposa se eu fosse à escolhida para ser sua companheira pelo resto da eternidade, sua companheira de alma e infelizmente não sou, mas isso não quer dizer que eu irei deixar de amá-lo e admira-lo. Tentei muitas vezes me aproximar dele e fazê-lo gostar de mim, nas reuniões da alcatéia eu tentava me sobressair para ganhar sua atenção, porém meus esforços eram todos em vão, um mês atrás eu tentei seduzi-lo e foi um fracasso. Fui a sua casa com a desculpa esfarrapada de que eu havia sido estuprada, estava havendo vários casos na cidade e eu resolvi me aproveitar da situação, o Alfa me recebeu preocupado e me levou a um quarto, pediu para que eu tomasse banho e a seguir encontrá-lo na sala para conversamos, ele queria punir o culpado. Eu tomei um banho e passei um suave perfume que encontrei na pia, me enrolei no roupão e de
AlissaColoco meu vestido verde florido, ele é o único que eu tenho e deixa-me apresentável aos olhos das pessoas, deixo meu cabelo cair e observo-me no espelho, eu nunca me senti bonita e a imagem no espelho mostra uma garota radiando felicidade.Desço as escadas e sento-me no sofá, passei a tarde conhecendo a casa, seus variados quartos, banheiros, piscina, salas e cozinha, entretanto o que chamou a minha atenção foi o extenso jardim que é anexa com a floresta, é difícil imaginar Akira vivendo nessa imponente casa sozinho.Ouço a porta abrir e levanto-me andando em direção aos passos que vem até mim, vejo Akira e o mesmo abre um grande sorriso.— Você está linda — sorrio, ele me pega pela cintura erguendo-me e me beija loucamente, ainda estranho o fato de conhecê-lo apenas um dia e me entregar a ele facilmente, no entanto eu também não luto contra o forte sentimento que está se apoderando do meu coração.— Obrigado — digo assim que nos separamos, Akira coloca-me no chão e nos puxa p
AlissaAkira estaciona o carro em frente ao restaurante da Bob, parece que a noite esta movimentada como ontem, descemos do carro e Akira entrelaça nossos dedos e me aperto ao seu corpo quente, acho que não deveria ter colocado o vestido, mas é a única roupa bonita que tenho.Entramos no restaurante e enquanto passamos homens e mulheres o cumprimentam, eu passo despercebida, porém Akira abre a boca fazendo-me passar vergonha com o que diz.— Cumprimentem a minha mulher — diz firme e fico sem reação ao vê-los fazer uma breve reverência.— Bem vinda — dizem em uníssono, acho que isso nunca deixará de ser estranho para mim.— Obrigado — sorrio meigamente, Akira retorna a caminhar nos levando há uma mesa no canto, a mesma mesa de ontem, daqui podemos ter a visão do restaurante inteiro, acho que ele gosta de observar a movimentação, como Alfa ele deve estar atento a sua volta.Sentamos e Akira coloca o cardápio na minha frente.— Pode escolher o que você quiser — ele puxa-me contra seu cor
ElisabethAbro os meus olhos assim que percebo os passos do macho se afastando, levanto a cabeça e olho para os lados, ele não está mais aqui. Começo chorar novamente, eu deveria ter aceitado a carona de Bob, eu realmente sou uma estúpida que queria sofrer por um amor não correspondido e recebi algo pior. Levanto-me fracamente, minha intimidade dói e arde, pego a bolsa e ando cambaleante, avisto a rua e olho na direção do caminho que dará para a casa do Alfa, eu posso pedir ajuda, mas ele vai dizer que eu estou mentindo novamente. Sigo rua acima em direção a minha casa, ninguém pode descobrir que fui estuprada, se algum dia eu encontrar o meu companheiro ele não irá me querer por isto. Chego em casa e subo para o meu quarto, vou para o banheiro e tomo um longo banho lavando o sangue seco, porém infelizmente não vai apagar a presença daquele monstro dentro de mim. Eu queria poder tê-lo visto, queria poder me vingar... Eu quero saber o que ele injetou em mim, me sinto fraca até ago
AkiraChegamos à floresta onde ocorre as reuniões, todos os lobisomens já se encontram espalhados pela grande mata, eles me veem e abaixam a cabeça em reverencia, minha Alissa segue quieta ao meu lado, mas depois de hoje ela será vista como a companheira e Alfa deles.Seguimos mais a frente e vejo um veado sendo assado em uma pequena fogueira, sento-me no tronco e coloco Alissa sentada em minhas pernas, ela olha ao redor com fascinação, beijo seu pescoço ganhando alguns olhares em nossa direção.Vejo meu pai, minha mãe e Linda, eles andam em nossa direção e sentam-se junto conosco no tronco.— Nervosa? — minha mãe pergunta para Alissa, minha menina sorri timidamente e assente, tão linda e delicada, eu sei que ela será uma ótima Alfa para a nossa alcateia, Alissa tem um coração límpido e tal pureza me conquistou, ela irá encantar nossa alcateia, não tenho duvidas disso.— Não precisa, amor — repito o gesto e ela solta um suspiro, não vejo a hora de marca-la como minha e eu quero fazer