O avião pousa na Itália e uma Mercedes branca nos espera. Eu me viro para Malaquias, arqueando uma sobrancelha. "Sério? Tinha que ser uma Mercedes?”, digo com uma risada. Ele encolhe os ombros.“Apenas o melhor para a minha Luna”, ele responde me carregando como uma noiva pelo pequeno percurso até o carro, eu rio por todo o caminho. "Você é um homem-lobo idiota", eu declaro acariciando sua bochecha.Nós chegamos ao nosso quarto de hotel apenas para deixar nossas coisas. Eu vou até o banheiro para trocar minha roupa para algo mais comum. Faríamos uma viagem para a casa da avó de Malaquias, o que pode ou não ser estranho, já que ela é na verdade minha avó.Eu apareço no quarto com um vestido cor de pêssego justo, que delineia o meu corpo e a pequena barriga que se formava, chamando a atenção do meu marido. “Droga Luna, como vou ver minha avó com uma ereção?”, ele diz umedecendo os lábios. Eu balanço meu dedo para ele. “Não, homem-lobo, demorei vinte minutos para entrar nessa coisa
Eu estendi minha mão para a mesa de cabeceira quando o alarme soou, batendo em meu telefone e jogando-o no chão. Me inclinei sobre a cama para ver onde havia caído, mas desisti e rolei, puxando as cobertas sobre a cabeça antes de voltar a dormir.O alarme tocou novamente e eu bufei, ainda sonolenta. Quando minha visão foca, me estico sobre a cama procurando meu telefone. Assim que o pego, vou ao banheiro para me arrumar. Eu prendo meu cabelo em um coque bagunçado e saio sem maquiagem pois acho perda de tempo.Fui até meu armário, tirei algumas roupas dos cabides e voltei para a cama, colocando-as em cima.“Lesly?! Você está acordada?", minha mãe gritou da porta.“Sim.”, eu gritei de volta, pegando o suéter macio da cama e a calça jeans rasgada preta e me vestindo. Assim que terminei, peguei minha mochila da cadeira, colocando meu telefone no bolso e meus livros na bolsa. Saí em direção a cozinha para pegar o café da manhã.Encontrei minha mãe fritando bacon e ovos, e colocando os p
Após o fim das aulas, peguei minhas coisas para ir embora. Asher e eu não trocamos mais uma palavra, e Trent ficou quieto.Quando retirei minhas chaves no estacionamento, Trent se aproximou correndo, bloqueando a entrada do meu carro.“Que diabos, Trent? Você não pode me deixar em paz? A surra que Asher te deu não foi um motivo bom o suficiente?", eu perguntei, tentando passar por ele.Trent estreitou os olhos. “Você está dando para o Asher? É por isso que ele está agindo de forma diferente com você?”, questionou com um sorrisinho.Eu revirei meus olhos. "Você é um idiota", retruquei. Ele tentou segurar meu rosto e eu dei um tapa em sua mão. "Afaste-se de mim, seu desgraçado!" revidei, passando por ele e entrando no meu carro para sair do estacionamento.Eu estou confusa agora. Me pergunto se a lua cheia teria algo a ver com a maneira que os meninos estão agindo. Asher me protegeu e Trent parecia com ciúmes. Qual o problema deles? Isso não faz nenhum sentido, pensei enquanto vira
A noite passada foi esquisita. Eu quase me afoguei, e a parte mais irônica foi que Asher é quem pulou e me salvou. Nos últimos quatro anos ele me importunou sem parar, mas quando teve a chance de se livrar de mim, ele me salvou. Uma batida na porta me traz de volta ao presente.“Entre.”, eu disse, era minha mãe."Ei, querida, podemos conversar?", ela perguntou, entrando e fechando a porta atrás dela.Girei na cadeira do computador para encará-la. "Claro, o que foi?", questionei quando ela se sentou no baú no final da minha cama.“A noite passada me assustou, Lesly. Quando você não emergiu, meu coração ficou apertado.”, minha mãe declarou com medo.Eu deslizei a cadeira para ficar frente a frente dela. "Mãe, me desculpe, não tive a intenção de deixá-la preocupada", falei segurando sua mão para tranquilizá-la.Ela olhou para mim. "Você estava tentando tirar sua vida?", ela perguntou hesitante, sem saber se queria ouvir minha resposta.Eu precisava esconder que sofria bullying di
Asher avançou até a mesa, parando em nossa frente para me encarar. “Precisamos conversar agora.”, ele exigiu em um rosnado baixo, agarrando meu braço.Minhas amigas arregalaram os olhos e Stephanie se levantou rapidamente. "Você não manda nela, idiota!", ela contestou, irritada.Asher desviou o olhar de mim para Stephanie. "Fique fora disso. Isso não tem nada a ver com você.” ele falou com ironia, empurrando-a levemente de volta ao assento.A raiva tomou conta de mim. "Ei, você pode ser um babaca do caralho comigo, mas jamais toque em minhas amigas outra vez.”, eu rebati cerrando o punho até esbranquiçar os nós dos dedos. Asher me puxou para longe da mesa, e minhas amigas correram atrás de nós. Ele se virou para elas, deixando escapar um rosnado feroz. “Afaste-se.”, ele ordenou baixo e minhas amigas pareciam petrificadas.Eu as olhei, tranquilizando-as. "Tudo bem. Eu já volto”, disse a elas, que concordaram ainda hesitantes.Asher me puxou para a lateral do prédio antes que eu p
Meu coração congelou enquanto Asher olhava meu celular. Ele me encarou com fogo nos olhos. "Você está falando com Trent?", perguntou baixo.Eu o fitei com raiva. “Eu disse a você que não é da sua conta. Você nunca se importou antes se um garoto gostava de mim. Por que agir como o amigo que você deveria ter sido agora?", questionei sem receber uma resposta. “Argh,” bufei, arrancando meu telefone de sua mão. Eu percebi que ele estava muito perto da beira da piscina e o empurrei.Quando ele emergiu na superfície, soltou um grunhido baixinho. “FIQUE FORA DA MINHA VIDA!”, eu gritei e corri para a porta.Todos me encararam quando eu abri a porta com força, todos me olharam, mas eu não me importei. Estou cansada disso. "Que foi?", eu resmunguei e meu pai me reprimiu com o olhar, deixando claro que é melhor eu tomar cuidado com meu tom. A porta se abriu novamente, desta vez para um Asher encharcado olhando para mim.“Lesly?!”, ele rosnou.Todos nos olhavam, prevendo que nada de bom sairia
Eu olhei para minha tela, e suspirei. "O que Asher quer agora?", questionei alto, levantando-me do pufe e saindo do quarto.Asher já me esperava sentado na cadeira da varanda quando deslizei a porta. O barulho o fez se levantar. "Você veio.”, ele murmurou com um leve sorriso.Eu levantei uma sobrancelha. "Por que me chamou, Asher?", perguntei atordoada. Ele apontou para a cadeira para eu me sentar. Quando escolhi o sofá, ele se sentou na cadeira em frente a mim.Ele respirou fundo. “Vou lhe dizer o que puder.”, esclareceu.Eu estreitei os olhos. "Tudo bem, desembucha.", respondi, cruzando os braços sobre o peito e recostando-me no sofá.Seu peito subiu e desceu no ritmo da respiração acelerada, dando um sinal de nervosismo, e seu pomo de adão balançou quando ele engoliu a seco. “Eu descobri alguns anos atrás que meu pai era de outro bando em Wyoming. Quando ele era apenas um garotinho, seus pais foram mortos em um ataque de uma alcateia que pensavam ser aliada deles. Eles os pegar
Ficamos no corredor esperando o diretor nos dizer quem está desaparecido, internamente fico rezando para que não seja Asher. "Por favor, se você tiver alguma informação sobre o paradeiro de Asher Beckner, venha ao escritório imediatamente. Obrigado e tenha um bom dia.”, o interfone silenciou.Meu coração se acelerou e eu instantaneamente coloquei a mão no peito tentando compassar a respiração. Meu corpo inteiro queimou como se eles me jogassem no próprio inferno. "AH!", gritei alto, ecoando pelo corredor e os alunos voltaram a atenção para mim, enquanto a dor percorria meus sentidos. Eu tremi, caindo no chão.Stephanie e Elaina me acudiram. “O que foi, Lesly?”, elas perguntaram.“Ligue para minha mãe!”, eu articulei com meus dentes batendo, e o suor escorrendo da minha testa.Elaina puxou seu telefone agitada e ligou para minha mãe. Ela atendeu rapidamente. "Sra. Jacobson, é Elaina, tem algo de errado com a Lesly. Por favor, venha aqui.”, disse assustada, e a ligação terminou.Min