Após o jantar, Zade me levou de volto ao meu quarto. Eu ainda estava em choque devido ao que Nico me disse. Esse homem é doente. Ele tem a idade do meu pai e quer manter uma garota de dezessete anos para seu prazer. Eca, que nojo, pensei quase vomitando.

Quando chegamos na porta, Zade a abriu, e eu apenas fiquei ali parada. “Vai, pode entrar”, ele disse irritado.

Eu o encarei e rolei os olhos. “Você sabe que seu chefe é um molestador de crianças?”, eu perguntei, e ele cerrou os olhos.

“E daí?”, ele riu.

“Isso não te incomoda?”, repliquei.

Zade deu de ombros. “Não é problema meu. Ele me paga para ficar de boca fechada e fazer meu trabalho.

Eu suspirei. Não fazia sentido tentar falar com esses babacas. “Tanto faz”, bufei, entrando no quarto e me virei para Zade. “Bem, já pode me trancar”.

Ele ficou ali me olhando, então me olhou nos olhos. “Você não é uma criança. Você é mais do que capaz de dar prazer a um homem, especialmente com esse corpo”. Zade declarou.

Eu franzi meus lábios